Capítulo 38

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HM, O QUE SERÁ Q A DAYANE JANE VAI DAR PARA A BRUNNA, HEIN?🌚
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Brunna Gonçalves POV

Ainda meio sonolenta eu tentava não dormir naquela cama de hospital. Eu precisava ver a Ludmilla, eu só queria estar com ela agora. Eu consegui estragar tudo, a noite tinha absolutamente tudo para ser perfeita, mas eu tinha que cair daquele morro igual uma idiota. Parabéns, Brunna. Você arruinou tudo.

A porta foi aberta violentamente e meu coração errou uma batida pelo susto, mas me acalmei ao ver que ela a Ludmilla e minhas amigas.

-Lud! - Exclamei animada e abri os braços. Ela veio em minha direção e me abraçou apertado, quase deitando sobre mim, mas tomando todo o cuidado por causa do meu pé.
- Me beija. - Falei em seu ouvido e ela me olhou faminta.

Ela juntou nossos lábios e arfamos em conjunto com o contato. Nossas bocas se encaixavam perfeitamente uma na outra. Explorei a boca de Ludmilla como se fosse a primeira vez, e com o carinho de como se fosse a última vez.

-Ah, me poupem. - Dayane disse e eu sorri conta a boca de Ludmilla, que me deu um selinho. - Chancho, como seu pé está? - Perguntou.

-Um pouco melhor. - Eu disse.

-Isso é bom. - A de olhos castanhos falou. - Quando vão te dar alta? - Perguntou.

-Eu ainda não sei. - Falei bocejando. - Estou cansada.

-Eu também estou. - Júlia disse. - Já sei que não vou ter forças para ir a escola amanhã, desisto. - Jogou os braços para cima.

-Brunna, então você e a Ludmilla estão namorando mesmo? - Patty perguntou curiosa.

-N-não, por quê? - Perguntei atônita. - Da onde você tirou isso, Patty?

-É que eu tive que falar para o médico que eu era sua namorada. - Ludmilla deu de ombros. - Acho que era mais convincente ele me dizer do seu estado assim.

-Ah... - Resmunguei meio desapontada. - Ok.

-Isso faz sentido. - Júlia disse.

-Chancho. - Dayane me chamou sugestiva e eu -a encarei. - Eu tenho um presente para você. E para a Ludmilla. - Disse em um tom malicioso.

-O que é? - Perguntei.

-Você vai ver. - Veio até mim e me entregou uma caixa preta, que tinha duas coisas dentro. Arregalei os olhos ao ver. - Dayane!

-Aproveita. - Piscou e Júlia riu.

-O que é? - Ludmilla perguntou curiosa. - Me mostra, Bru. - Fez um biquinho adorável.

-Nada, Lud. - Escondi a caixa.

-Relaxa, Oliveira. - Dayane disse. - Uma hora você descobre. - Disse fazendo Ludmilla ficar cada vez mais curiosa.

-Ahn, Bom... - Cocei a garganta e mudei de assunto. - Como vocês souberam que eu estava aqui?

-A Ludmilla mandou mensagem no grupo. - Patty disse.

-Até ficamos conversando depois. - Júlia disse. - Você não sabia? - Perguntou com a sobrancelha arqueada.

-Eu não fazia a menor ideia, sem contar que meu celular estava quebrado. - Franzi o cenho. - Como você conseguiu? - Perguntei encarando a Ludmilla.

-Eu consegui concertar. - Deu de ombros. - Me desculpa, eu entrei para avisar elas e...

Não tem problema, Lud. - Falei, simplesmente, vendo ela sorrir.

A porta abriu novamente e dessa vez era o médico.

-Meninas, a horário de visita de vocês acabou. - Falou. - Somente uma de vocês poderá ficar fazendo companhia para a Srta. Gonçalves.

-Bom, Chancho. - Dayane disse. - Depois a gente volta para te perturbar, a gente sabe que você gosta. - Todas rimos. - Espero que tenha gostado do presente. - Piscou.

-Tchau, Bru. - Julia e Patty disseram.

-Tchau, meninas. - Me despedi, vendo Ludmilla sentar no sofá e esfregar seus olhos sonolenta.

-Lud, pode dormir. - Falei vendo ela bocejar.

-Eu quero te fazer companhia, Bru. - Disse.

-Ter você dormindo aí já vai ser o suficiente. - Falei e sorri, vendo ela fazer o mesmo.

-Eu te amo. - Falou.

-Eu também te amo. - Sorri apaixonada.

Ludmilla levantou e me deu um selinho, antes de apagar uma parte da luz daquele quarto de hospital. Ela voltou para o sofá e deitou novamente, fechando seus olhos e adormecendo. Eu fiz o mesmo e logo o sono me dominou.

Substitute Teacher. - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora