Capítulo 7

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Brunna Gonçalves POV

Chegamos correndo na escola e entramos procurando nossa sala, e como se fosse piorar, a Srta. Oliveira estava saindo de lá, afinal, sua aula já tinha acabado.

-Srta. Oliveira... Nos desculpe, é que... - Tentei explicar.

-Eu não preciso de suas explicações, Gonçalves.

-Disse ignorante. - Dayane, Júlia e Patty, entrem. Preciso conversar com ela. - Ela disse me fazendo engolir em seco, e as meninas rapidamente entraram me mandando um olhar preocupado, menos Dayane, que me olhava maliciosa.

-Srta... Eu... Nós... - Gaguejei.

-Como você pretende melhorar suas notas se nem chega do horário certo? - Se aproximou de mim me deixando desconfortável.

-Eu sinto muito. - Abaixei a cabeça. - Você ainda vai me dar a aula?

-Sim, Brunna. - Falou. - Me passe seu endereço. Estarei a sua casa às 3.

-Ok. - Dei um leve sorriso. - Obrigada. - Balancei a cabeça.

Ela saiu andando e eu suspirei, o efeito que um simples olhar dela fazia em mim era incrível. Entrei na sala e esperei as aulas acabarem. Parecia que o dia estava se arrastando.

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Cheguei em casa e joguei a mochila no sofá, correndo até a cozinha.

-Oi, mama. - Dei um beijo no topo de sua cabeça.

-Oi, mi hija. - Sorriu. - Como foi a aula?

-Bem, normal. - Dei de ombros pegando uma maçã, um Cheetos e uma lata de Coca-Cola para levar para meu quarto.

-Não vai falar com seu papa não, hija? - Alejandro apareceu carregando minha irmãzinha no colo.

-Oi, papa. - Sorri. - Hey, maninha. - Estiquei minha mão batemos os punhos. - Mama, minha professora de álgebra vai vir aqui em casa hoje.

-Oh, ok. - Minha mãe disse. - Qual o nome dela?

-Ludmilla. - Meu pai me olhou.

-Ludmilla Oliveira? - Perguntou. - Filha de Renato Oliveira?

-Eu não sei. - Dei de ombros. - Eu pergunto pra ela quando ela chegar. - Suspirei virando de costas e indo até a escada para ir ao meu quarto.

Me joguei na minha cama abrindo o pacote de salgadinhos, preparada para assistir alguma série. Sem eu perceber, o tempo passou rápido, e eu arregalei os olhos ao olhar meu celular e ver que já eram 3 horas.

Olhei pela janela e vi a mulher de olhos castanhos tocando a campainha. Me olhei no espelho e eu estava com o cabelo bagunçado e o rosto sujo de farelos do salgado.

Corri pelo quarto, limpei meu rosto e fui penteando o cabelo com os dedos para abrir o portão, sem me importar com a legging branca que eu estava usando e meu moletom colorido, assim como minhas pantufas.

-Boa tarde, Srta. Gonçalves. - Sorriu me olhando de cima a baixo.

-Oi, Srta. Oliveira. - Corei sem graça.

Substitute Teacher. - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora