Brunna Gonçalves é uma estudante e líder de torcida de 18 anos da escola Harmony High, e assim como suas amigas Juliana, Maria e Júlia, estão ansiosas para o final do seu ano letivo, que estava sendo ótimo até o momento. Porém, um de seus professore...
Suspirei nervosamente ao que olhei para o lado e vi Brunna sonolenta ao meu lado, eu não sabia se isso seria o certo a se fazer agora. Talvez fosse muito cedo, talvez ela não gostasse. Mas eu prefiro arristar o "talvez" do que sempre viver no "não".
O lugar onde estávamos indo era um pouco longe, mas valeria a pena. Eu sei que sim.
-Eu posso ligar o rádio? - Brunna perguntou.
-Pode sim, baby. - Falei fazendo um carinho em sua coxa.
Brunna ligou o rádio e passou as estações, até chegar em uma que tivesse música.
"Tell me something But say it with your hands, slow When you touch me Paint me like a Van Gogh I wanna study every inch of you 'Till you trust me To make the angels come through
Like a choir singing: Hallelujah When my body's crashin' right into ya When we align, ooh, yeah Do you feel me? Can you feel me? 'Cause I can't breathe
Where did you come from, baby? And were you sent to save me? Ooh, there's God in every move Ooh, and you're the living proof The way your hands can't shake me Soft to the touch like, baby Ooh, there's God in every move Ooh, and you're the living proof"
(Tradução:)
"Me diga alguma coisa Mas faça isso com as suas mãos, devagar Quando você me tocar Me pinte como uma obra de Van Gogh Eu quero estudar cada centímetro seu Até você confiar em mim Para fazer os anjos virem
Como um coral cantando Aleluia
Quando meu corpo vai de encontro ao seu Quando nos alinharmos, ooh, sim Você me sente? Você consegue me sentir? Porque eu não consigo respirar
De onde você veio, amor? E você foi enviado para me salvar? Ooh, há Deus em cada movimento Ooh, e você é a prova viva A forma que suas mãos não podem me abalar Suave ao toque como, amor Ooh, há Deus em cada movimento Ooh, e você é a prova viva"
Sorri com a letra da música e olhei para Brunna, que também sorria.
-Nós chegamos. - Avisei estacionando.
-Onde nós estamos? - Ela perguntou. - Não parecemos estar em lugar nenhum.
-Calma, apressadinha. - Falei. - Você vai ver. - Eu disse e saí do carro, indo até o outro lado abrindo sua porta e segurando sua mão. - Vem. - Chamei.
Andamos por um campo com terra, enquanto uma brisa fria passava por nossos corpos. Brunna se encolhei e se abraçou com seus braços.
-Está com frio, Bru? - Perguntei e ela assentiu. - Toma aqui. - Tirei meu moletom e o entreguei.
-Obrigada, Lud. - Agradeceu e o vestiu, para logo depois segurar em minha mão novamente.
-Brunna. - Chamei. - Fecha seus olhos. - Falei e ela franziu o cenho.
-Por que? - Perguntou confusa.
-Você vai ver. - Falei.
-Eu não vou ver nada se eu estiver de olhos fechados. - Riu e tampou os olhos com suas mãos, me fazendo rir e balançar a cabeça negativamente.
-Bom, eu queria te dizer uma coisa. - Suspirei ansiosa. - Fica parada aqui. - Falei e a abracei por trás.
-Hm. - Resmungou. - Pode falar. - Disse.
-Nós estamos em um lugar tão bonito quanto você. E que, a partir de hoje, vai significar muito para mim, assim como você. - Sorri sem graça. - Eu posso não ser tão boa com as palavras, mas eu queria conseguir te transmitir isso...
-Transmitir o quê? - Perguntou ainda de olhos fechados.
-Minha paixão por você. - Falei. - Bru, você me capturou. - Mordi o lábio. - Você capturou meu coração. - Pausei. - Desde o primeiro dia de aula, eu enxerguei algo diferente em você, algo muito diferente do que eu vejo em qualquer outro aluno. Talvez pode ser muito exagerado, ou muito cedo para falar isso, mas...
-Eu te amo. - Brunna disse, me surpreendendo.
-O-o que? - Perguntei ainda atordoada.
-Eu te amo, Ludmilla. - Disse.
-Eu também te amo, Bru. - Falei. - Pode abrir seus olhos.
Brunna abriu os olhos e eles brilharam ao que ela ficou maravilhada com o campo de girassóis a nossa frente.
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-Uau, Lud... - Disse impressionada. - Isso é tão, lindo. - Falou enquanto eu afastava seu cabelo e distribuia beijos em seu pescoço.
-Sim, é mes-... - Fui interrompida ao que ela se livrou do meu abraço e deu um passo a frente, mas o campo florido era mais abaixo de onde nós estávamos, e era um tanto alto. - Brunna! - Exclamei ao que ela escorregou e caiu daquela altura.
Só deu tempo de ouvir seu grito de desespero e de dor, e assim, corri preocupada até onde ela estava caída, e apoiei suas costas em meu corpo.
-Bru, você está bem? - Perguntei preocupada retirando uma mecha de cabelo de seu rosto.
-Está doendo muito. - Brunna disse gemendo de dor, enquanto já chorava.
-Onde? - A analisei.
-O me-eu pé. - Disse enquanto levava a mão até onde estava doendo. - Ouch! - Exclamou de dor.
-Ludmilla. - Olhei para ela. - Aqui é perfeito, foi tudo perfeito. A culpa não foi sua. - Falou enquanto me acalmava com um carinho na bochecha.
-Eu vou te levar para o hospital. - Falei e ela assentiu, enquanto algumas lágrimas ainda desciam por seu rosto.
Peguei Brunna no colo e subi as escadas de terra com ela, a colocando deitada no banco de trás do carro com a perna machucada para cima, ela agradeceu com um leve sorriso.
Fui para o banco da frente e arranquei com o carro para dirigir em direção ao hospital.