Nam HuiNee

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EU DEMOREI E MUITO.
PERDI A NOÇÃO DO TEMPO E ME DESORGANIZEI TOTAL COM OS CAPÍTULOS, MAS ESTOU TENTANDO ME REORGANIZAR.

NÃO SE PREOCUPEM QUE NÃO VOU ABANDONAR A FIC.

Os últimos meses de aula estavam sendo exaustivos, eu estava muito cansada só com isso e ainda tinha que trabalhar, procurar outro emprego e um lugar pra morar. Estou economizando desde que comecei a trabalhar, para justamente sair da casa do meu pai. A minha mãe morreu quando eu era pequena, minha mãe morreu e meu pais se casou de novo quando eu tinha 12 anos. Sua nova esposa é legal, sempre me tratou bem e eu gosto dela, mas eu sempre me senti uma intrusa entre eles, especialmente depois que meus irmãos nasceram. Não foi nada que eles fizeram e eu não sei bem porque me sinto assim, sinto como se devesse dar privacidade a eles e por isso quero conseguir sair de casa e viver por conta própria. Faculdade não é uma opção, pelo menos não agora, mas espero conseguir mais pra frente. Teer um trabalho integral me ajudaria a alugar algum lugar onde eu pudesse morar, mas primeiro preciso terminar a escola e o ultimo mês de aula parece se arrastar, já era para ter acabado, mas a pandemia atrasou um pouquinho as coisas, felizmente agora falta pouco.

Chovia horrores quando saí do trabalho, coloquei a mochila na cabeça e corri pela chuva a casa não era muito longe daqui e pensei que podia chegar lá, mas acabei parando em um ponto de ônibus para me proteger das chuva. Já estava ali a um tempo quando um cara de moletom e mascara se aproximou de mim e me ofereceu um guarda-chuva, confesso que achei aquilo muito estranho e até fiquei com um pouco de medo. Neguei, mas ele insistiu que eu aceitasse e mesmo um  pouco insegura aceitei a gentileza dele, que foi embora sem dizer nada depois que aceitei o guarda-chuva.

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Hoje é meu ultimo dia de trabalho aqui na loja de conveniencia, em dois dias começarei a trabalhar num restaurante no final da rua.

- Você chegou em casa bem naquele dia? - o cliente perguntou, ele estava de boné e mascara. Franzi a testa confusa com o que ele falava e ele deve ter percebido - Sou o cara que te deu o guarda-chuva. - ahhh...
- Cheguei sim, obrigada. Eu estou com guarda-chuva aqui se você quiser de volta... - respondi, essa situação é incomum e estranha...
- Não, tudo bem, eu já comprei outro, pode ficar com esse. - eu agradeceu e lhe entreguei o troco. Ele foi embora sem dizer mais nada.

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Voltava para casa após meu turno no restaurante, quando alguém me parou na rua.

- Ei! Eu não te vejo a um tempo. - olhei para ele com a testa franzida e um pouco assustada - Desculpa, eu sou o cara do guarda-chuva.

- Ah, usan ajosshi... (ah, o cara do guarda-chuva- eu falei, ainda achando estranho que ele estivesse novamente me abordando na rua.

- Sou um pouco novo para ser um ajosshi (ajosshi significa um homem desconhecido que é mais velho, um senhor... vocês sabem né, era como a protagonista do dorama Goblin chamava o Goblin!)... - ele falopu rindo - Não devo ser tão mais velho que você.

- Eu não trabalho mais na loja, agora estou trabalhando no restaurante de samgyopsal (barriga de porco - comida comum no país) no final da rua. Em tempo integral, a loja era só meio período enquanto eu terminava a escola. - falei, mas depois percebi que estava dando informações desnecessárias para ele.
- TaeHyung! - alguém chamou e ele virou olhando.
- Eu tenho que ir... - ele disse. Nós dois fizemos uma reverência e seguimos o nosso caminho. Esse cara é estranho... ele não parece um maluco que perseguiria alguém, mas nunca se sabe...

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Entreguei alguns pedidos e me apressei para atender os outros clientes. Anotei os pedidos de duas mesas e fui para a próxima. Percebi os 3 homens de mascara e boné quando me aproximei da mesa deles não sei como reconheci o cara do guarda-chuva, na verdade não tive certeza que era ele até ele afirmar que era.

BTS Imagine - Além das DiferençasOnde histórias criam vida. Descubra agora