Assim que chegam na casa Victória desce do carro e vai até a porta de Dalva a abrindo e oferecendo a mão a mulher que aceita com um sorriso delicado enquanto sua mãe as observava e as três entram na casa.
- O quarto que antes era seu agora e o da Ivy para a privacidade e a segurança dela mesma, por causa do banheiro. O que era dela é o seu e continua a mesma coisa.
- Tudo bem.. enquanto eu apanho os documentos a senhora recolhe tudo oque achar necessário.. - disse Victória.
Vilma se abraçando observa toda a sala com um semblante de derrota..
- Eu vivi toda a minha vida aqui.. - sussurra a mulher.
- Eu sei mãe.. mais nós iremos dar a volta por cima, recomeçar, começar por baixo.. - sussurra Victória abraçando a mãe que começa a chorar - Vamos comprar nosso cantinho, nós seremos muito, muito felizes mãe! - disse beijando a cabeça da mãe. - Agora vai mãe.. precisamos ir embora.
Vilma se afasta da filha e segue pro seu quarto apressada e Victória puxa Dalva pela mão a arrastando para os quartos mais a porta estava fechada e Vilma sai do quarto da frente com a chave em um chaveiro de pom-pom rosa choque e outra de pom-pom rosa claro.
- Essa é do seu quarto.. - disse entregando o mais escura - E essa é da sua irmã caso queira levar algo pra ela, o tablete está dentro do guarda-roupa na na última porta dentro do travesseiro. - avisa voltando pro seu quarto e Victória encara os chaveiros e decide entrar em seu quarto.
Ao abrir a porta as mulheres se surpreendem.. o guarda-roupa de casal Branco com espelho no canto da parede, uma cama de solteiro branca forrada com um edredom de estampa da Fricote e seus ursos bem organizados, que ficavam na lateral debaixo da janela com a cortina branca de estampa de rosas.. a antiga mesinha de escola mantido com a cadeira encaixada no canto.. sobre um porta lápis cheio de canetas coloridas e marca textos que Victória segurou nas mãos sorrindo ao perceber que tudo que lhe pertencia ainda estava ali.. principalmente seus vários cadernos empilhados.
Victória devolvendo o porta lápis a mesa apanha um caderno em especial.. se lembrou do quanto desejou aquele caderno com a capa rosa choque toda florida que tinha as folhas trabalhadas com florzinhas na borda e o apanhou em mãos o acariciando e entrega a Dalva.
- Segura pra mim amor.. eu irei levar meu caderno. - disse sorrindo com os olhos marejados.
Dalva o apanha assistindo a loira seguir para a última gaveta da cômoda branca a sua frente onde haviam antigos livros escolares da loira bem organizados e uma pasta preta alí entre eles que Victória pegou a abrindo.
Era uma pasta organizada com várias documentos dentro dos plásticos. O primeiro era a certidão de nascimento da mãe, o segundo da Victória e terceiro da Ivy.. Victória sorriu com a sequência em que a mãe organizava tudo. O quarto era a certidão de óbito de sua avó, junto a sua indentidade, carteira de trabalho e CPF tudo antigo e conservado.. uma pessoa que Victória não conheci pois tinha apenas dois aninhos quando a mulher veio a faleceler.. havia documentos da casa e mais vários outros que Victória olharia com atenção depois, pois agora ela só queria rever suas coisa..
Se levantando victória coloca a pasta sobre a cama e vai ficar as gavetas encontrando na primeira suas alcinhas, sutiãs e meias e sorri. Na segunda seus pijamas e suas camisolas e na terceiras roupas de frio que costumava a usar para dormir e caminha até o guarda-roupa encontrando as calças jeans todas penduradas, suas calças e blusas de moletom.. nas portas do meio seus pertences como sempre deixará.. perfumes, maquiagens, cremes.. tudo já passado da validade.. mais duas coisas lhe chamaram a atenção.. os álbuns de fotos e as fotos penduradas na porta e sua caixinha de bijuterias que ela apanhou e colocou sobre a cama. Nas gavetas a primeira duas blusas bem dobradas, em baixo haviam seus shorts jeans, de Tactel e de malha dobrados separadamente e na terceira gaveta victória encontrou alguns conjuntos de malhar dobrados e apanhando um conjuntinho rosa sorriu.
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Mais que uma Babá
RomanceDuas mulheres de mundos bem diferentes.. Um paixão que surge quando os olhos verdes esmeralda se cravam nós azuis intensos. "Quando a luz dos olhos meus e a luz dos seus resolvem se encontrar.. aí que bom que isso é meu Deus, que frio que me dá o e...