Victória havia pego um táxi e em minutos já estava em casa onde seguiu para o quarto e logo se despiu se enrolando na toalha e apanha do seu celular invadiu o banheiro das amigas tomaria um bom banho de banheiro para relaxar.. Embora não tivesse arrependida de ter dado a surra na Doraty, estava se sentindo mau por saber que as crianças quem sofreriam por causa da sua atitude e enquanto a banheira enchia as lágrimas que Victória tanto segurou resolveu rolar..--------
Já a Lurdes que havia saído de casa desolada foi consolada por Marilda que lhe deu carona até a sua casa e lá permaceu fazendo companhia a mulher que resolveu se abrir sobre todo o inferno que ela e as meninas tinham passado nos últimos um ano e meio.
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Enquanto na sala da Madder Cora e Dalva se encaravam.
- Por favor podemos ir? Não quero mais permanecer nesse lugar! - disse Clara abraçando Cora que a abraça e encara Dalva séria.
Doraty surge no topo da escada e já desce encarando Cora a desafiando com os olhos.
- Vamos querida! - disse Doraty encarando Dalva e encara Cora.
- Não vê que ela não está em condições de sair Doraty?! - pergunta Cora preocupada com a filha.
- Eu irei cuidar dela Cora, só preciso ir na delegacia denunciar a selvagem que você colocou dentro dessa casa colocando a vida da minha enteada e da minha filha em risco! Veja oque aquela desgraçada fez comigo? Ela vai apodrecer na cadeia! - disse Doraty.
- Vó.. eu preciso de uma advogada. Você pode ser a minha? - disse Clara encarando Doraty séria.
- Uma advogada? - pergunta Cora confusa.
- Sim. Eu preciso de uma advogada, se não quiser não tem problema, eu chamarei a minha madrinha! - disse a menina arquiando a sobrancelha pra avó.
- Pra que precisa de uma advogada Clara? - pergunta Cora.
- Porque eu quero abrir uma denuncia contra a minha Madrasta por maus tratos!
- Contra oque? - perguntam Cora e Ingrid.
- Mais tratos Vó. Ela quer denunciar a minha babá, colocar a minha Babá na cadeia Vó. Mais a minha babá só bateu nela para me defender! - diz Clara com os lábios trêmulos.
- Deixa de ser ridícula Clara! Acha mesmo que qualquer Delegado vai dar confiança para uma pirralha?! - pergunta Doraty a encarando.
- Respeite a minha neta Doraty, se refira a ela como pirralha novamente que eu lhe mostrei como tratar uma piranha! - diz Cora a encarando.
- Eu já venho lendo sobre os meus direitos a alguns dias e eu quero denuncia-la, por maus tratos, por mecher com meu psicológico, por me.. me.. esqueci, mais é quando ameaça a pessoa e a pessoa fica com medo..
- Denuncia-la por ela estar te coagindo?
- Isso mesmo.. e por agressão. - disse a menina séria e Dalva encara a filha com os olhos arregalados assim como suas avós.
- Filha.. deixa a vovó te dizer uma coisa..
- Não.. Eu não deixo, se a senhora não quiser tudo bem, pedirei a minha madrinha, porque sei que ela odeia essa cobra o suficiente para me ajudar..
- Eu sei que ela faria com prazer.. - diz Cora - Mais precisamos primeiro de provas...
- Não será problema nenhum.. eu tenho tudo aqui na mochila. Eu filmei quando ela bateu na Lili e eu fui defender a Lili e ela me jogou na cama e me bateu muito. Também tem ela me puxando pelo cabelo na casa onde moravamos, tem ela sacudindo a Lili enquanto penteava o seu cabelo e tem ela com o motorista que era o amante dela na cama da Lili, na garagem, no jardim e até atrás do carro.. - Clara se cala e encara a mãe - E tem também ela batendo na cara da Lurdes que entrou na minha frente para me defender. E a Victória hoje só bateu nela porque eu mostrei a Victória isso! - disse Clara levantando a manga da camisa e Cora arregala os olhos e encara Dalva.
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Mais que uma Babá
RomanceDuas mulheres de mundos bem diferentes.. Um paixão que surge quando os olhos verdes esmeralda se cravam nós azuis intensos. "Quando a luz dos olhos meus e a luz dos seus resolvem se encontrar.. aí que bom que isso é meu Deus, que frio que me dá o e...