O domingo amanheceu com tudo.. no café da manhã na casa das Madder não havia mesa farta..
Após cuidar das meninas e as três descerem a mulher havia apenas preparado o café preto para si , feito na hora um suco de laranja para as meninas e decidiu dar a elas misto-quente. Oque Clara havia amado.
Doraty havia descido e ao encontrar as crianças comendo aquilo encara Dalva.
- Dalva.. Oque é isso?!
- Misto-quente Doraty.. achei que conhecesse.
- Você não pode alimenta-las dessa forma! Isso é um veneno. - disse horrorizada e Dalva nada responde as vendo terminar de comer.
- Doraty, eu e as meninas já estamos de saída mais fique a vontade.. eu já deixei avisado na porta que você tem livre acesso pela casa. Só por favor não me traga visitas sem antes me comunicar.
- Pra onde irão?
- Pra casa das minhas mães. Ontem elas passaram o dia conosco e hoje passaremos o dia com elas. - explica Dalva.
- Eu vou ficar longe da minha filha Dalva.. - sussurra Doraty olhando pra Lili.
- Sim Doraty.. mais amanhã ela estará de volta.
- Amanhã?
- Sim.. hoje eu darei uma saída com a Marilda a noite. Eu já havia planejado de deixar as meninas com a Zelena, não posso voltar atrás já ela planejou uma folga para estar com as sobrinhas. - disse Dalva.
- Você vai sair com a Marilda e me deixar aqui sozinha?
- Doraty não te devo companhia. Porque não aproveita para sair?! Você adora shopping, adora salão, adora comprar.. vai fazer oque gosta para passar o tempo.
- Estou mesmo precisando de umas roupas Dalva eu trouxe pouquíssimas!
- Então vá as compras para passar o tempo, vá reencontrar suas amigas.. só por favor, não esqueça que está desempregada. Tenha limite para seus gastos para que não precise morar de favor por muito tempo. Use também esse tempo para procurar um emprego se pretende permanecer aqui em Vitória. - disse Dalva e Doraty a encara.
- Você está incomodada com a minha presença aqui Dalva?
- Sinceramente.. sim! Já me acostumei a sermos apenas eu e minhas filhas. - disse Dalva a encarando e pode ver os olhos de sua ex lacrimejarem. - Doraty.. só estou te incentivando a crescer para que possa ter o seu cantinho.. que tenha um lugar acolhedor para estar. Um lugarzinho para que possa chamar de seu! - disse Dalva amenizando.
- Dalva eu estou desempregada, estou sem dinheiro.. eu não tenho roupas para vestir, não tenho calçados para usar, não tenho nada.. eu deixei tudo pra trás pra vir atrás de vocês porque eu senti falta da minha família eu me arrependi! - disse Doraty a encarando e as meninas encaram Dalva.
- Lili.. vamos lá em cima pra ver se tudo que precisamos está na bolsa? - pergunta Clara e a pequena confirma se levantando e da a mão a irmã mais velha saindo da cozinha.
- Doraty nosso casamento acabou.. - sussurra Dalva e Doraty se levanta indo até ela.
- Não Dalva não acabou porque eu não vou aceitar te perder assim.. não me importe que não mude. Eu parei pra pensar Dalva, analisei os fatos e não me importo mais que se dedique tanto ao seu emprego, a sua carreira.. eu não posso e não quero te perder meu amor.. - sussurra se enfiando entre Dalva e a mesa e se senta em seu colo.
- Você estava tão feliz.. tinha arrumado outro alguém.. - Sussurra Dalva.
- Mais nunca passou de beijos e abraços Dalva.. porque meu corpo só pertence a você. Eu pensei em seguir eu achei que seria fácil mais não era.. o meu corpo te pertence. Meu corpo só a você pertence meu amor.. - Sussurra a acariciando o rosto e sela seus lábios - Meu amor.. por favor, não faça isso comigo, não faça isso com nós vida.. por favor não me deixe.. - sussurra deixando as lágrimas rolarem e volta a beija-la sentindo as mãos da ex passear em suas costas e separa seus lábios encostando suas testas. - Por favor meu amor eu lhe imploro, me de um chance, vamos recomeçar?! Podemos recomeçar do zero.. - Sussurra Doraty acariciando a vale de seus seios.
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Mais que uma Babá
RomansaDuas mulheres de mundos bem diferentes.. Um paixão que surge quando os olhos verdes esmeralda se cravam nós azuis intensos. "Quando a luz dos olhos meus e a luz dos seus resolvem se encontrar.. aí que bom que isso é meu Deus, que frio que me dá o e...