Dalva encara a tela do computador e não consegue se concentrar pois sua mente lhe trai trazendo a si duas imagens.. uma Babá com um simples e encantar e uma mascarada com um sorriso sedutor e zombateiro. Então se lembra da sua mascarada desfilando pelo salão e da Babá andando apressada, correndo tranquilo e em todos os aspectos não havia nada além de caminhar comum, um arrastar de pé..
- Pelo amor de Deus.. não tem nada, nada de uma pra outra.. se controla mulher, você está virando uma psicopata entenda que essa é apenas uma Babá.. apenas uma simples e maravilhosa babá. É linda, tem delicadeza, paciência, carisma.. Não encontro nela luxuria, sensualidade ela não tem um olhar de sedução.. - sussurra Dalva se sentando na cadeira e fecha os olhos - Senhor..
Embora Dalva quisesse muito seus pensamentos não paravam.. se lembrou de seu sorriso cantino. Não sedutor, mais um sorriso encantador e o olhar carismático.. mais Dalva não podia se esquecer que ela é a babá das suas filha.. jamais misturaria as coisas. Tinha sim uma beleza.. e a boca dela? Lábios rosados e convidativos que dava até vontade de..
- Mais que Inferno Dalva! Que porra é essa?! Que porra é essa?! - se pergunta Dalva indo se servir de um copo de wiski - Que semana maluca é essa meu Deus?! - se pergunta.
Há quatro dias havia se encantafo por uma estripper e como se fosse algum tipo de feitiço que a sua dança havia levado aos seus olhos.. depois de três dias de serviço a babá me seduz sem querer lhe seduzir.
É, assim pensava Dalva porque Victória nem se quer se insinuava pra patroa, nem se quer abria a boca para falar algo com não fosse profissional e produtivo.. Mas a seduzia.. seduzia pelo o simples fato de ser a perfeita babá de suas filhas.. A mulher que estava cuidando das filhas com amor, carinho e respeito.. que se preocupava de uma forma que Dalva jamais vira outra fazer.. principalmente em relação a ex.. Lili sempre fora meiga, carinhosa. Mais Dalva não se lembrará da última vez que havia visto a filha sorrir tanto durante horas seguidas. Oque será que aquela babá tinha de especial para que em apenas quase quatro dias tivesse a total da confiança da filha caçula e mais confiança da filha mais velha do que ela mesma?! Ela tinha um dom, um jeito único com suas crianças e isso não era uma forma que fazesse Dalva acreditar que era para lhe conquistar.. não era mesmo, porque foi porisso que as suas mães a contratou para cuidar das suas filhas porque segundo a família Victória Belfray era mais mãe de Henry Swan MIlls do que as próprias Emma e Regina.
Dalva decide encerrar seus pensamentos e focar em algo produto e então abre o email profissional para saber os recados que Emilly havia lhe enviado..
Após ler os recados Dalva responde alguns e abre alguns email que havia recebidos com relatórios sobre a empresa. Mais quando estava ficando focada na leitura foi interrompida com o toque do seu celular.
- Escola da Clara.. - sussurra e atende.
- Pois não?!
- Sim eu sou a mãe da Clara.
- Agora?
- Poderia por favor me adiantar o motivo?!
- Estou a caminho!Dalva desliga o celular furiosa. Quarto dia de aula e Clara já estava entrando em confusão.. assim havia sido em todo o último ano, ela sempre ela era chamada praticamente toda a semana e sempre acaba em briga..
Dalva respira fundo e se levanta deixando tudo pra trás apanhando a chave do carro e o celular e assim que chega na sala vê Victória surgir apressada.
- Oi.. - diz a mulher a encarando preocupada - Indo buscar a Clara certo?
- Sim! - responde Dalva seca.
- Eu posso ir? A Clara me ligou, pediu que eu fosse buscá-la.
- Porque a Clara teria deu número?
- Porque eu sou sua babá.. precisamos desse cântaro também para seu conforto, para caso ela esteja lá em cima e algo aconteça, ou acorde passando mau comigo estando aqui em baixo ela poderá me ligar e eu irei até seu encontro. Então eu posso ir?
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Mais que uma Babá
RomanceDuas mulheres de mundos bem diferentes.. Um paixão que surge quando os olhos verdes esmeralda se cravam nós azuis intensos. "Quando a luz dos olhos meus e a luz dos seus resolvem se encontrar.. aí que bom que isso é meu Deus, que frio que me dá o e...