Capítulo 2

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"Atormentar?" Hermione perguntou, levantando os olhos de seu livro, e olhando-o com preocupação. "Você está bem?"


Harry riu, acenando com a mão despreocupadamente, como se estivesse batendo em uma mosca. "Eu estou bem, Hermione." Diante da expressão duvidosa dela, ele acrescentou: “Sério!”


Hermione ainda não parecia convencida, mas ela suspirou, aparentemente deixando pra lá. "Se você diz." Ela se virou para Rony. “Ronaldo! Você pararia de encher a cara por um momento e prestaria atenção?!”


Ron engoliu. “Mas a comida é tão boa, Mione!” Harry estremeceu quando a comida se espalhou por toda parte. Eca. Ele estremeceu. Bruto.

"Não me chame disso!" Hermione retrucou, antes de se virar para Harry. "Você sabe que pode nos dizer qualquer coisa, certo?"


"Sim. Eu sei." Harry respondeu, e ficou em silêncio, mexendo no garfo. A verdade era que ele não tinha certeza se poderia contar a alguém sobre isso. Foi embaraçoso - e potencialmente desastroso.


Além disso, ele disse a si mesmo com firmeza - ele estava alucinando. Não havia como Tom Riddle ficar em armários aleatórios, apenas esperando Harry entrar.


As bochechas de Harry ficaram levemente vermelhas enquanto ele pensava no que tinha acontecido. Durante toda a noite, ele tentou desesperadamente não pensar nisso.

Claro, isso o levou a pensar ainda mais sobre isso - e ainda pior, expandindo a fantasia. E se Tom não tivesse simplesmente desaparecido? E se ele tivesse ficado e...

"Ei! Oleiro!" Uma voz desagradável disse.


Harry pulou e se virou, encarando a loira irritante. “Outro pirralho da Sonserina.” Ele murmurou baixinho, antes de se dirigir a Malfoy. "O que é agora, Malfoy?"


Malfoy fungou e ergueu o nariz no ar. Harry revirou os olhos. Oh garoto. Aqui vamos nós. "Tendo pesadelos, Potter?" Ele zombou.

Harry ergueu uma sobrancelha. Certamente ele não parecia tão terrível? Se até mesmo seu inimigo mortal notou... não foi culpa dele que ele não conseguiu dormir bem! Ele estava temendo os possíveis sonhos que poderiam ter surgido daquele encontro *ahem*. (Não pesadelos. Algo muito mais embaraçoso.)

"Não, Malfoy." Ele disse, suspirando. “Deixe-me em paz, sim?”


Malfoy hesitou um pouco, e Harry o olhou por um longo momento, imaginando. Seu olhar caiu para seu braço, onde a Marca Negra provavelmente estava.


Malfoy estava agindo muito mais retraído desde o Natal - particularmente depois que Snape tentou oferecer 'assistência' a ele. O que tinha sido isso afinal? Provavelmente era coisa de Comensal da Morte, se Snape estivesse envolvido.

Então, o que o levou a agir como seu antigo eu novamente? Não poderia ser porque ele conseguiu cumprir sua missão?


Harry o encarou por um momento, antes de morder o lábio. Ele não sabia do que se tratava, mas não podia ser nada bom.


Seu olhar disparou para Dumbledore, querendo ver se o diretor havia notado algo errado. O professor parecia bastante à vontade, conversando com McGonagall sobre uma coisa ou outra enquanto espalhava geleia na torrada, com ela olhando em desaprovação.

Ring Around The Roses(TRADUÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora