Capítulo 4

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Segunda Feira. 13:42. Rio de Janeiro.

Acabei de chegar no Rio, e já estou indo para o Projac. Hoje faremos leitura de alguns capítulos da novela. Não vejo a hora de começarmos as gravações. Esse mundo novo esta me deixando cada dia mais apaixonada e certa que fiz a melhor escolha em aceitar esse papel. 

Na parte da manhã em São Paulo, resolvi algumas coisas na JadeJade e tivemos, online, com o PA e nossos empresários, uma reunião com a Calvin Klein. Esse processo agora de fabricação até o lançamento, é um pouco mais demorada.

Terminamos a leitura no projac as 19:00h. Fui para o hotel, pedi uma comida e fui para o banho.

22:34h

Telefone toca.

-Sra Picon, visita de Paulo André Camilo. Posso liberar?!

O QUE? 

-Pode liberar, obrigada!

22:37h

Campainha toca. Corri abrir a porta.

-Mentira PA.

Ele entrou me abraçando. Fechou a porta com o pé.

-Eu falei que daria um jeito.

-Mas teu voo não era a tarde?

Perguntei, sem desgrudar de seu abraço.

-Era, mas remarquei para amanhã cedo

Bati em seu peito

-E você mentindo pra mim e nem responder minhas mensagens respondeu fingindo estar no voo, né. 

Eu estava com um sorriso bobo, sem acreditar que ele estava ali.

Nos olhamos. Nos beijamos. Seu beijo era calmo e cheio de saudade. Sua língua passeava pela minha boca relembrando todos os cantos dela. Finalizou me dando um selinho e vários beijos pelo meu rosto. Beijei a ponta de seu nariz. 

-Você não tem jeito né? Deve ter gastado horrores pra remarcar.

-Relaxa. Ver você não tem preço nenhum.

Sorri.

-Cê ta brega né?

-E tu não gosta quase nada né? 

Dei risada e um selinho

Ele me soltou do abraço e se jogou na cama.

-Qual a boa pra agora?

-Acabei de tomar banho e pedir comida.

Ele sentou na ponta da cama e me puxou pela cintura.

-Agora muda um pouquinho então né?

Fez cara de malícia.

-Talvez.

Respondi, o beijando em seguida. Ele se jogou pra trás, me puxando junto.

-Saudade tava osso.

Passei a mão em seu cabelo e olhei em seus olhos.

-Também senti a sua falta.

Ele me beijou e passou sua mão pelo meu corpo, eu sabia o que ele iria fazer, eu queria fazer o mesmo, mas o repreendi.

-Se não quiser ser atrapalhado com a comida chegando, melhor parar por aqui.

-Sacanagem pô.

-É, depois cê fica todo marrento ai, frustrado. 

Ri. Ele fez bico.

Me levantei de cima dele, sai da cama e peguei meu celular para saber se o delivery já estava chegando.

Peça-me O que Quiser ou Deixe-me | JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora