Nova casa?

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Depois de ter rodado o quarto e vendo os lugares que esse quarto enorme tem.

O banheiro é lindo!

Só não gostei da decoração do quarto.

Coisa de velho, credo.

Me jogo na cama passando as mãos pelo meu rosto até chega nos cabelos e dou um suspiro longo.

Já tá tardezinha e estou ficando com fome.

Ninguém veio até meu quarto depois que me colocaram aqui.

Uma verdadeira prisão.

Passos até onde eu estou é ouvidos.

Fico em alerta! Meu corpo tá doendo e estou paranóica.

– Senhorita Smith? Aqui é a Megan a cozinheira, posso entrar? Uma voz doce ouvida do outro lado me acalma, ela veio na hora certa estou morta de fome.

— Pode entrar, mas vou avisando que trancaram a porta. - Dou um suspiro e me desânimo, provavelmente a cozinheira não iria ter a chaves.

– Oh! Não se preocupe estou com as chaves, perguntei se podia entrar pois você poderia está saindo do banho, não iria ser incoveniente de entrar sem pedir. - Mas educada do que os dois brutamontes que conheci hoje.

— Obrigada por se importa com minha privacidade.- Digo sincera e com os olhos brilhando quando vejo um bolo de chocolate com cobertura de creme com morangos em cima.

— Isso é pra mim? - Pergunto já sabendo a resposta.

– Não, só passei aqui pra perguntar o que quer comer, esse bolo é do Senhor Bernardo. - Meu brilho foi sumindo a cada palavra dita.

— Queria esse bolo. - Digo baixo na tentativa de não ser ouvida.

– Essa é minha deixa. - Ela ia se virando pra sair, fiquei pensando o por que ela não esperou eu dizer o que queria comer.

De repente ela para, abri um sorriso e volta me entregando o bolo. Essa mulher é normal?

— Olha só eu não quero problemas. - Digo com uma dor no coração de rejeita aquela tentação de bolo.

– Senhoria esse bolo é seu. - Ela da um sorriso fraco. – Estava brincando, esse bolo foi feito pra você.

— Sério? Aí meu Deus obrigada, não faz isso de novo, eu estou morta de fome. - Com alegria nos olhos peguei o bolo de sua mão e me deliciei, estava divino.

— Megan! - Uma voz grossa ecoou no quarto arranco um gritinho meu e um pulinho da empregada, instantaneamente viramos para o ser humano a nossa frente.

– Sim senhor! - Ela abaixa a cabeça em forma de respeito eu acho.

— Fale com a Emilly que limpe meu escritório! Agora Megan!

– Estou indo senhor. - A mesma sai rapidamente do quarto.

— O que achou do quarto? - Seu olhar frio e seduzente vêem até mim.

— Brega, bem sua cara. - Dou um sorrisinho de canto e abaixo a cabeça na intenção de não vê sua cara depois das minhas palavras.

— O quarto foi feito sob medida a seus gostos, então se é brega é por que quem já usá-lo também era. - Me engasgo com o último pedaço de bolo e ouço sua risada. Ele é besta de achar que eu ia gosta disso?

Nas Mãos De Um MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora