Sem liberdade

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Hanna:

Acordo em um grande quarto decorado com um tom avermelhado e com desenhos de flores e orquídeas. Eu me lembro de tudo que aconteceu e ainda estou em choque. Porque ele me trouxe aqui? Seria pra se vinga do meu pai?

Bernardo:

Bernardo-Thomas vai até o quarto onde a Hanna está e a traga aqui embaixo.

Thomas- Claro senhor já estou a caminho. Diz isso já subindo as escadas.

Bato na porta não havendo retorno então decido abrir e lá estava a menor encolhida no chão chorando -Vamos o senhor Willians está te esperando lá em baixo.

Hanna- Eu não vou! -Fala a menor com o olhar baixo e lágrimas nos olhos, que não deveria está ali.

Thomas- Menina eu te aconselho obedecer o senhor Willians ele não tem piedade de ninguém e não vai ser você que vai muda isso

Hanna- Porque que eu tô aqui?? Oque ele quer de mim? -Fala se levando olhando seria para Thomas

Thomas- Pra você ter a resposta é só desce e pergunta ao senhor Bernardo

Hanna- Ok só não me puxa eu sei andar....

Desço e lá está o Bernardo, um homem lindo por sinal. Estava sério e com o maxilar trincado enquanto me olhava de cima a baixo, era constrangedor. Vendo que ele continuava a me seca com seu olhar frio, inclino a cabeça para baixo afim de escapar daquele olhar.

Bernardo- Venha! Sente- se aqui - ele da dois tapas no sofá indicando onde devo me sentar

Hanna- Cadê o meu pai? Porque eu estou aqui??

Bernardo- Você está aqui porque seu pai me deu você como forma de pagamento. Seu pai não vai te ajudar em nada, então senta logo aí. - Meu coração bateu mais rápido, minhas mãos soaram. Ou esse homem está mentindo ou eu não conheço o homem que vive durante meus 17 anos

Hanna- Olha eu conheço bem o meu pai e ele nunca faria isso comigo. - Falo com a voz trêmula ao ver que Bernardo está caminhando a minha direção.

Bernardo- Você acha que conheci seu pai? - Ele pergunta com um ar debochado. - Você é uma burra se acha isso, você acha que sua mãe está morta por que? - Seu olhar de ódio em minha direção me deixou perdida nos turbilhões de sentimentos que estava dentro de mim.

Hanna- Eu não acredito em você, e não envolve a minha nisso você não tem esse direito depois de tudo que fez. - Digo já aos prantos e tentando manter a consciência e de não perde o controle.

Bernado- Não importa muito o que você está sentindo, ou o que está pensando de mim, e só pra esclarecer eu não fiz nada! Seu pai veio até mim ele pediu por isso! - Diz e da um sorriso de lado.

Hanna- Idiota- Digo baixo e abaixo a cabeça vendo o Bernardo da uma pausa no seus passos e vira em minha direção.

Bernardo- O que disse? - Seus olhos caminharam por todo meu corpo e sua mão direita veio até meu queixo e o levantou para que eu o olhasse.

Hanna- Eu não disse nada - Falo com a cara mais lavada que tenho. - Está insinuando que estou ouvindo coisas Hanna?

Hanna- É você que está dizendo. - Ele da um sorriso de lado e caminha até o escritório.

Bernardo- Thomas! - Grita antes de abrir uma porta que dava pra algo como um escritório.

Thomas- Sim, senhor?

Bernardo- Leve ela até o quarto e peça que a Megan leve roupas limpas e comida até o quarto dela.

Thomas- Ok senhor. - Vamos! - Ele me puxa me fazendo subir as escadas, então paramos em uma porta de madeira muito bem feita por sinal e o tal do Thomas me dá um empurrãozinho para que eu entre e logo em seguida fecha a porta trancando-a.

Nas Mãos De Um MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora