Toxic Love {CONCLUÍDA}

Capítulo 78

Ele desceu suas mãos até minha bunda e a apertou,em seguida mordeu meus lábios e passou a língua em meu pescoço

- É melhor a gente parar por aqui - falei me afastando dele - não quero borrar a maquiagem

- Ok,mas quando nós voltarmos pra casa,quero continuar o que a gente começou - o mesmo falou sorrindo de forma maliciosa

- Como quiser Mr. Jay - sorri de volta - agora vamos?

- Vamos,mas antes coloque sua jaqueta

- Ah é claro - coloquei a peça e me olhei no espelho,eu estava muito linda

- Ficou perfeito,seu tamanho certinho

- Verdade,agora sim podemos ir

Coringa me puxou pela mão e descemos,não havia ninguém na parte de baixo,deviam estar na rua ou dormindo talvez,nós dois saímos de casa e fomos até sua Lamborghini,entrei no banco do passageiro e ele no banco do motorista

- O quê está fazendo? - ele perguntou depois de me ver colocando o cinto de segurança

- Colocando o... - fui interrompida

- Eu sei Harley,mas nós não usamos isso,você precisa se acostumar - ele deu risada e ligou o automóvel

- Tá bom então - falei rindo de nervoso

Meu namorado começou a dirigir em alta velocidade enquanto o vento forte batia em nossos rostos já que a janela estava aberta,dessa vez eu não fiquei com tanto medo,apenas respirei fundo e senti a adrenalina de estar em um carro de alta velocidade ao lado de um psicopata,que no caso era o homem que eu amava

Depois de longos minutos ele estacionou o carro,olhei pelo vidro da janela e vi que do outro lado da rua havia um banco

- Nós vamos assaltar? - perguntei entusiasmada

- Sim,mas não só esse banco,como vários outros - ele respondeu sorrindo - hoje a noite será longa

- Aí que maravilha,amei - sorri

Nós saímos do carro e atravessamos a rua indo até o banco,quando entramos lá fizemos todos de refém,bom no começo, porquê depois ele foi pegar o dinheiro e eu fiquei lá, olhando as poucas pessoas que estavam no local

[...]

— Você não disse que iríamos roubar todos os bancos de Gotham, pudinzinho - falei enquanto a gente entrava no outro prédio

Nós dois já havíamos roubados uns seis bancos,fora os supermercados e outros estabelecimentos,e já estava bem tarde

— Não está gostando,honey? - ele perguntou

— Estou, é só que.. - ia falar mas parei - deixa quieto, só vamos continuar com a nossa bela noite,que por sorte não foi interrompida pelo Batman

— Nem o morcego e nem ninguém vai estregar hoje Sweet - Coringa me deu um selinho e nós invadimos o banco

Fomos até o cofre e o mesmo abriu sem demora,já que ele era experiente nisso,e como o lugar estava vazio pelo horário não foi tão difícil

— Me passe as sacolas Harley - ele pediu e eu peguei os sacos,em seguida o entreguei

Meu namorado colocou vários maços de dinheiro dentro das sacolas as enchendo rápido,mas fomos interrompido

— O quê estão fazendo? - uma voz masculina ecoou pelo nossos ouvidos,logo paramos o que estávamos fazendo e olhamos para trás

Era um jovem de estatura alta que tinha cabelos morenos,eles pareciam estar bem penteados para trás,não consegui ver muito bem por conta da iluminação mas parecia estar mesmo daquele jeito

Seu traje era uma combinação de roupas amarela e vermelha,assim como sua máscara que cobria boa parte de seus olhos,deixando a mostra apenas sua boca

— Boa madrugada meu jovem,quem seria você? - Coringa perguntou se levantando do chão e ficando ao meu lado

— Vocês não responderam minha pergunta - o mesmo perguntou firme

— Estávamos assaltando seu bobinho,e você nos atrapalhou - falei em tom de deboche

— Não me diga - ele respondeu no mesmo tom - e respondendo a sua pergunta,eu sou o Robin

Olhei para Coringa e o mesmo me olhou de volta,confusos sem saber quem esse rapaz era

— Desculpa... Quem? - perguntei voltando a olhar para o suposto super herói

— Robin,sou o parceiro do Batman

— Ah claro,eu não estava me recordando,mas você saiu em todos os jornais e na tv - coringa falou sorrindo - "Batman,o defensor de Gotham teria um novo ajudante, Robin,que seria outro novo guardião da cidade"

— Exatamente,eu protejo Gotham de pessoas como vocês - ele colocou a mão na cintura me fazendo dar risada de sua cara - o que foi?

— Me desculpa mas você não tem cara de herói - falei ainda rindo

— E você não tem cara de vilã,e sim de uma mulher que fugiu do circo - ele respondeu de volta me fazendo fechar a cara

— Seu... - ia pra cima dele mas Coringa me segurou

— Calma my pumpkin,não fique nervosa agora,deixe sua raiva para depois - respirei fundo - então,meu jovem Robin,aonde está o morcego agora?

— Resolvendo assuntos mais importantes do que lidar com vocês dois

— Sério? Achei que eu fosse importante para ele - Coringa falou como se estivesse triste - mas bem,como ele não pode vir,mandou você,o garoto prodígio

— Sim, você ainda não tinha percebido? - o tal de Robin falou sarcasticamente - mas chega de papo furado,ou vocês se rendem agora,ou eu terei de levá-los para uma cadeia super secreta,aonde nunca irão conseguir escapar

— Ah é,todos falam dessa cadeia,mas eu tenho certeza que iria fugir de lá rápido e fácil - meu namorado respondeu - e não,não vamos nos render e muito menos ser presos por você,garoto

— Isso é o que vamos ver - o mesmo respondeu sério fazendo posição de como se fossemos lutar

— Calma rapaz,não queremos brigar,não é Sweet - ele me olhou sorrindo de lado e piscou levemente o olho para mim

Caminhei até o menino prodígio e passei por ele indo até lá fora,pude o ouvir perguntando a mim aonde eu ia,mas o ignorei,fui até o carro e abri o porta malas retirando uma bela e doce torta

— O gosto do caos - dei risada e voltei para dentro do banco,voltando a ficar ao lado de Coringa

— Robin,você estaria com fome? - ele perguntou ao jovem que ficou confuso

— O quê? - o mesmo respondeu com a sobrancelha arqueada

— Agora Harley

Coringa me deu o sinal e eu apertei um botão que havia em baixo da torta fazendo uma fumaça branca sair de dentro dela,a joguei no joguei fazendo a chegar perto do Robin,que na mesma hora cobriu os olhos e começou a tossir, enquanto eu e meu namorado estávamos com o nariz tampado para não sentir o cheiro,em poucos minutos o jovem rapaz já estava no chão desmaiado