ManuelaJaque: Argh, eu não entendo como você pode ser irmã dela, sério, cê é tão paz e amor e legal e a sua irmã é, sem querer ofender, é uma megera sirigaita com "m" maiúsculo - falou enquanto arrumava os travesseiros na cama - E um homão daquele sendo otário, trouxa por causa daquele loira sem sal e digo mais ou ela deu o golpe da barriga ou fez macumba, de dois um.
Solto um risinho, o pior que nem posso discorda, é bem a cara da Marcela fazer esse tipo de coisa pra se beneficiar.
Manu: Peço desculpas pelo que ela ti disse, eu falei que minha irmã não era fácil de lidar - prendo meu cabelo num coque sentando na cama
Jaque: Não precisa, quem disse foi a loira sem sal da sua irmã e não você então relaxe - a mesma se deita na cama - Se não tivesse a sua tia e a sua sobrinha na sala eu iria dar uma voadora nela e se ela vier de novo tentar me ofender eu não respondo por mim.
Manu: Não duvido que cê faria isso - me deito ão seu lado na cama - Estou morta e amanhã temos muita coisa pra arrumar.
Jaque irá dormir aqui alguns dias enquanto o quarto dela não está pronto, a mesma passa a perna por cima da minha, passa a mão pela minha cintura e deita sua cabeça no abaixo da minha cabeça entre meus seios, passo minha mão por cima do seu corpo acariciando as costas.
Eu não acho esse tipo de afeto vindo dela estranho, ela sempre faz isso quando dormimos juntas isso iniciou quando ela teve que presenciar alguns adolescentes do internato a excluindo e a chamando de feia, horrosa e vários outros nomes, eu era novata ela a também e por consciência nos era do mesmo quarto eu a ajudei a se acalmar e desde então ela dorme assim comigo.
Manu: Não peida aí não viu Jaqueline, seu peido é fedorento - a mesma levanta os olhos pra mim indignada
Jaque: Eu vou ficar presa é? Meu pum é cheirosinho, me respeita - faz bico e fecha os olhos
Acordei hoje mais disposta desde os últimos dias, Jaque já tinha se levantando e provavelmente já tinha descido, ela tem essa mania de acorda cedo por causa do trabalho dela a mesma pediu as férias que tanto prolongou pra não ter, ela é médica.
Desço pra sala depois de banho revigorado, entro na cozinha vendo Jaque mexendo no celular vidrada enquanto tomava café.
Manu: Bom dia piranhona! - a provoco atrás da mesma quando vejo ela conversando com algumas mulheres e alguns homens - Qual é a vítima da vez?
Jaque: Nenhum, nenhum deles me chamou atenção! - falou deixando o celular de lado e olhando pra mim - Tu ronca de mais cara, falando sério.
Manu: Como se você não roncasse, e roncar não é nada comparado aos teus peitos Jaqueline, eu quase morror ontem a noite na moral, vai tratar esse teu intestino, tu num é médica?! - faço careta e a mês.a gargalha alto - Cadê a minha tia?
Jaque: Ela saiu pra ir no barzinho que ela trabalha, ela me deu o endereço caso cê quisesse ir lá. - concordei com um aceno e comecei a tomar meu café
Jaque: Aqui é bem animado e movimentado - olhou envolta impressionada - Sua tia deve ganhar uma grana nisso, até eu queria virar uma funcionária agora
Nos aproximamos do balcão e sentamos ali mesmo perto de Analu que desenhava no seu caderno ela parecia bem concentrada
Tereza: Que bom que vocês estão aqui, eu já tava ficando maluca! - respirou fundo - Manu você poderia ficar de olho por favor nela enquanto o Perigo não vem pega-lá?
Tereza: Claro tia, sem problema, eu e a Jaque ficamos de olho.
Tereza: Ótimo, fico mais aliviada agora- sorriu fraco - daqui a pouco eu volto com algo delicioso pra vocês
Jaque: Delicioso? Opa, pode deixar Tereza, eu te ajudo! - a mesma desce do banco e no instante está atrás do balcão
Manu: Interesseira! - me mostra a língua antes de se virar e ir pros fundos - Oi Analu, cadê sua mãe?
Analu: Ela esqueceu de mim pegar de novo no colégio - falou num tom chateado sem desviar os olhos do desenho
Manu: Ele deve está com a mente cheia Analu, é normal - a mesma me olha nos olhos e engulo em seco
Analu: Uma mãe nunca esquece um filho tia Manu, e a minha mãe nem parece a minha mãe, ela só pensa em se maquiar e ficar mais bonita pro meu pai, como se ele já não fosse caidinho por ela - revirou os olhos
Fico calada diante da confissão de uma garota de nove anos e resolvo mudar de assunto, começamos a desenhar e aos poucos conseguir ver o mesmo sorriso de ontem.
Analu: Papai! - gritou e desceu do banco correndo até alguém, olho pro outro lado vendo ela correr pro Perigo que a pega no colo e beija seu rosto
Perigo: Oque cê faz aqui? Cadê tua mãe? - perguntou confuso olhando de mim para ela
Analu: A mãe esqueceu de me pegar, aí a vó Tereza me trouxe e eu fiquei brincando com a tia Manu, fizemos até um desenho - falou animada descendo do seu colo
Perigo: Ela esqueceu de novo? - falou irritado fechando as mãos em punho e sua veia saltando no pescoço
Manu: Ei,ei Perigo oque cê vai fazer? - seguro seu braço quando o mesmo ia se virando pra sair - Não faz uma estupidez de cabeça quente.
Perigo: É a última vez que eu tolero isso, Marcela deixa Analu muito de lado e a ignora, isso acabar agora! - se soltou de mim saindo furioso
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Destino Certo [M] - CONCLUÍDA
Roman pour AdolescentsNÃO REVISADO Foi muito rápido o nosso lance Juro eu não queria, juro que eu não sabia Que você ia fazer tão bem pra mim Início: 24 de junho de 2022 Fim: 06 de Agosto de 2022