My first love

Parte 7

Olho para minha direita e vejo Nate sentado em uma mesa próxima, ele olhava para nossa mesa e quando o olho ele estava com um sorriso no rosto. Era só oque me faltava.

Anna- Quem?

Ela pergunta olhando ao redor.

— Ninguém importante. Se me derem licença acho que vou tomar um banho.

Falo me levantando e quando olho para frente vejo Miranda encarar Nate. Que ótimo.

Vou andando até o hotel e sinto alguém andar atrás de mim.

— Você veio com ele?

Escuto a voz de Miranda e continuo a andar até o hotel sem olhar para trás.

Miranda- Ele te seguiu até aqui? Foi isso?

Ela estava me seguindo, e quando abro a porta de meu quarto sinto ela passar por mim como um raio.

— Eu juro que não te entendo Miranda.

Falo vendo ela cruzar os braços.

Miranda- Eu....eu..

— Você nada Miranda, saia do meu quarto.

Falo sem paciência, e ela continua a me encarar.

Miranda- Eu preciso.. preciso te pedir desculpas.

— Está desculpada, agora pode sair.

Miranda- Andrea, eu... Eu estou tentando.

Respiro fundo e vou até a minha mala para separar minhas roupas e ela vem Até mim.

Miranda- Me desculpa por fazer aquilo que fiz na sua casa. Eu só... Só estava...

— Desapontada? Decepcionada? Tô sabendo disso tudo já.

Falo e pego minha toalha.

Miranda- Andrea! Me deixe falar.

— Então fala. Eu estou te ouvindo agora.

Parei e a encaro.

Miranda- Eu fiz oque você me falou, coloquei meu Valentino e meu salto Prada e assinei os papéis mas não bati nele porque estou tentado evoluir. Andrea dês do dia em que você apareceu em minha frente eu senti uma conexão, mesmo você vestida daquela forma repugnante, com todo respeito é claro. A questão é que quando eu olhei para trás nas escadarias e não vi você eu me desesperei, porque eu não tinha mais você. Sinto muito pelo o que eu fiz, eu não queria te ofender mas acabei ofendendo achando que você era como outras pessoas e já que eu não podia ter sua presença por bem tentei mostrar que eu estaria preparada para te dar oque você quisesse para não sair de perto de mim.

Ela falo e eu estou desacreditada.

Miranda- Eu te passava tarefas que outras pessoas achariam impossíveis mas aí você chegou com elas feitas e com um sorriso no rosto. Não vou negar que não gostava de sua aproximação com Emilly e tentei da pior forma separar vocês mas você não seguiu em frente, você reparou seu erro, erro esse que cometeu por minha causa.

Ela fala e eu apenas a encarava ansiosa.

Miranda- Oque eu fiz com Nigel foi inadmissível e eu tentei reparar o meu erro o colocando como diretor e também nomeei Emilly. Você tinha razão... Você não é como a mim e eu tentei te fazer minha cópia fiel mas você é melhor que do que eu. Você é muito melhor do que eu. E... E quando não te vi em sua cadeira caiu a fixa que eu tentando fazer você se aproximar de mim acabei te afastando e me desculpe por isso.

— Miranda eu ...

Miranda- Eu me apaixonei por você Andrea! Eu não planejei isso, você me encantou e quando eu me senti tão ferida quando te vi com o rosto machucado eu vi que era outro nível  de sentimentos por você, eu falei coisas ruins pra você mas era meu mecanismo de defesa, me desculpa.

— Porque você não me falou no meu apartamento? Aquele dia.

Falei mas só de ouvir que ela gosta de mim sinto minhas pernas bambas, ai meu Deus eu vou desmaiar.

Miranda- Eu tive medo, você falou que tinha sentimentos por mim e a minha ficha caiu. Você pode ter quem você quiser Andrea, você é linda,  cheia de qualidades e jovem.

Ela fala e sinto sua voz falhar.

Miranda- Mas aí você fala que tem sentimentos por mim. Que você havia me escolhido, me escolheu no lugar de várias pessoas que estariam em seus pés. E como uma velha tola  enciumada achei que você estava....

— Brincando? Mentido para você? Eu jamais faria isso Miranda, e você não é velha!

Falo me aproximando dela.

— Não vou pedir desculpas pelo oque falei com você porque você mereceu.

Falo e quando estava perto dela olho em seus olhos, oh Deus! Estava cheio de lágrimas.

Miranda- Eu posso abraçar você?

Ela falou limpando seu rosto que já estava molhado.

— Vem aqui Miranda.

Falei a puxando e logo sinto seus braços em volta de meu pescoço, e seu rosto molhando meu pescoço.

Miranda- Você me perdoa?

Ela fala com sua voz tremendo e beijo seu ombro e depois seu pescoço.

— É claro que te perdoo meu bem.

Falo e ficamos um tempo abraçadas, eu não sei oque aconteceria depois daquilo mas ter Miranda Priestly me abraçando, falando que está apaixonada por mim e pedindo perdão me fez ver que eu não só sou apaixonada por ela, e sim que vai além disso.

— Eu também me apaixonei por você.

Falo e me afasto dela limpando suas lágrimas.

— Posso beijar você agora Priestly?

Falo olhando para sua boca, o álcool sempre me deixou nessa posição vergonhosa, não a pedindo um beijo e sim o fogo que estou sentindo agora.

Miranda- Já era tempo né Andrea.

Ela falou e ela mesmo tomou iniciativa.
Meu primeiro strike 1 foi quando vi seu olhar em meu corpo quando mudei meu visual e o strike 2 da minha vida foi o beijo dela. Miranda me atacou e logo sinto uma parede bater em minhas costas, suas mãos mapeou meu corpo e a vejo suspirar.

Miranda- Você de gorda não tem nada.

Ela falou passando a mão no meu abdômen e quando acho que ela vai parar ela coloca sua mão no meu abdômen por dentro da blusa e arranha me causando arrepios involuntários.

— Mi-Miranda.

Falo entre o beijo, sinto selinhos em minha boca e ela migra em meu pescoço, beijando e mordendo.

Miranda- As meninas estão me esperando.

Ela falou passando sua mãos em minha cintura e ir diretamente em minha bunda e apertar forte e outra vez gemo em sua boca.

Miranda- Se você não me expulsar daqui eu não vou sair.

Ela fala, até parece que eu quero que ela saísse.

— Só mais um beijo e te expulso.

Falo e agora eu a viro e deixo suas costas na parede, coloco minha perna direita entre as suas e pressiono ali e logo ganho um gemido. Céus se eu morrer agora saiba que eu morri feliz!

— Você é tão gostosa Miranda.

Falei apertando sua bunda e chupo sua língua, Desço beijos molhados por seu pescoço.

— Te vejo mais tarde?

A pergunto e pressiono mais meu joelho.

Miranda- S-Sim.

E novamente a beijo, e a abraço. Com muito custo ela sai do quarto mas eu não a soltei até que nos chegássemos na porta. Quando em fim ela saiu me encosto na porta e fui escorregando até me sentar no chão encostada na porta.

— Céus.....

Falo colocando a mão no peito, meu coração saltitava e em um rompante me levanto e vou tomar meu banho.

Escolho uma roupa leve, pego minha jaqueta que não tirava por nada esses dias mas ela estava limpa, coloquei meu perfume e alguns pontos de meu corpo e vou a procura de Nigel e Emilly.

Emilly- Pra que esse perfume todo?

Nigel- Você ainda pergunta Emilly? Não vê que ela acordou para vida?

Emilly- Não me diga que.... Isso aí Andy! Mandou bem!

Fomos juntos  até uma área que estava com música ao vivo, olho para as mesas e vejo Nate, oque será que esse demônio quer?
Deixo  Emilly e Nigel e vou até onde aquele encosto estava.

— Oque você está tramando Nate?

Falo me sentando na cadeira.

Nate- Não acredito que fez aquilo com meu carro.

Ele fala e bebe sua bebida.

Nate- Mas eu mereço, sinto muito pelo oque aconteceu.

Ele fala e vejo que ele está meio embriagado.

— Você não acha que está tarde para lamentar?

Nate- Sim, eu sei. Minha mãe falou que te mandou flores e você mandou Cacto de volta.

— Ela furou as mãos?

Nate- Não.

— Que pena.

Falo dando de ombros.

Nate- Ela falou que te convidou para um jantar, e você falou que estaria gripada no dia, gripaloada.

Ele me encarando, eu sorri.

— Oque você está fazendo aqui Nate? Nos não temos volta. E... Eu estou seguindo em frente.

Nate- Estou me mudando para Boston amanhã. Eu só precisava te dizer que.... Que eu sinto muito, você é uma pessoa maravilhosa e não merecia oque eu fiz.

Ele fala e vejo sinceridade em sua voz.

—  Isso é verdade.

Nate- Você me perdoa ?

— Seis anos não são seis dias Nate, passamos por tantas coisas juntos mas nunca passou pela minha cabeça trair você como você me traiu, não sei se te perdoo mas se para você ir embora com sua alma leve eu te desculpo. A Deus Natanael.

Falo me levantando e de longe avisto Miranda em uma mesa com suas filhas, e a Anna. Emilly e Nigel não perdem tempo de ficar perto de Anna e lá estavam eles também na mesa delas.

— Boa noite.

Falei e todos me respondeu, me sento ao lado de Miranda, que por incrível que pareça tinha um lugar vago perto dela.

Emilly- Está tudo bem?

Ela me pergunta baixo e eu confirmo com a cabeça.

Caroline- Andrea, você já surfou a noite?

Ela me pergunta ganhado minha atenção.

—  Sim. É muito legal.

Nigel- Ela é louca, não de ouvidos a ela.

Cassidy- Mas..... Como as pessoas na praia te vê quando você estiver em uma onda ou se você cair e ninguém te ver?

Ela pergunta e vejo muito de Miranda nela, até seu tom de voz.

— Luz neon, a prancha fica com uma corda que encaixa no seu tornozelo, então a pessoa que está na praia vê a luz forte na água.

Anna- E se cair?

— Bom, é mais perigoso a noite do que de dia. Quando se prática a noite sempre tem alguém por perto, um vigia ou algo assim.

Cassidy- Você não tem medo?

Ela fala e novamente ela ganha a minha atenção.

Caroline- Ela trabalhou com a mamãe por um bom tempo Cass, é claro que ela não tem medo de nada.

— Isso é verdade.

Falo e Miranda me olha com a sobrancelha erguida.

Caroline- Você já participou de campeonato?

Ela me pergunta curiosa e noto seu interesse no esporte.

— Sim, de muitos. Tenho até algumas medalhas.

Emilly-  Mas você quase morreu no Skysurf.

Nigel- Verdade.

Ele fala e Miranda me olha, como se fosse descer o cassete em mim.

Anna- Porque? Aquele esporte que usa paraquedas e a prancha?

Emilly- Sim, o vento estava muito forte e ela acabou batendo nas pedras.

Nigel- E ficou desmaiada na água.

Caroline- Sério?

— Sim.

Miranda- Esta vendo? Por isso vocês só vai surfar daqui uns trinta anos....

Ela fala e seguro o riso, logo as gêmeas protestou.  A noite foi chegando e Emilly e Nigel entrou para o hotel, já Anna estava em um grupo ao redor da fogueira na praia e as gêmeas foram com a Kara para o hotel. Em fim só estava eu e Miranda afastadas do grupo e sentadas de frente ao mar, apenas observando em silêncio.

Miranda- Nem acredito que estou aqui agora com você.

Ela fala e eu a olho.

— Nem eu.

Falo e volto a olhar o mar até sentir ela tocar a minha mão.

Miranda- Como está o trabalho na revista?

— Muito bem, por incrível que pareça a demanda é bem maior que no meu antigo emprego.

Falo e ela se senta mais perto de mim.

Miranda- A sua chefe era muito abusiva.

— Posso te contar um segredo? Mas minha ex-chefe não pode saber.

Falo e em fim ela me olha.

— Apesar de que ela me infernizar durante esse tempo eu senti muita falta dela.

Falo e mordo meus lábios.

Miranda- Ela também sentiu muito a sua falta. Vai voltar para Nova York amanhã?

— Sim. Tenho muito trabalho na Segunda, e você?

Miranda- Também, estava pensando..... Você quer jantar comigo depois que se organizar na semana que vem?

Ela me pergunta e a resposta é claro que sim.

— Claro Miranda. Podemos marcar durante a semana?

Pergunto e ela me olha.

Miranda- Claro. Tenho reuniões amanhã quase o dia todo.... Acho que não vou ver você antes de você ir.

— Eu sabia que você não estava aqui atoa. Você deve está cansada né?

Falo e ela concordou.

— Vou te levar até a porta de seu quarto.

Falo e ela se levanta.

— Você não quer comer mais nada?

Pergunto e ela nega, bom quando deixar ela em seu quarto vou comer um hambúrguer grandão.

— Tenha uma boa noite senhorita Priestly.

Falo em frente ao seu quarto presidencial.

— Boa noite Sachs.

Quando me vira sinto sua mão me puxar e me puxar  para dento do quarto e logo me beijar.

Seu beijo era lento mas eu sentia que se eu não terminasse aquilo acabaria dormindo aqui e eu não quero ir direto ao ponto, eu quero cortejar ela.

— Tenha uma ótima reunião amanhã.

Falo a abraçando e ela me agarra novamente.

— Obrigada, tenha uma boa viagem.

Ela fala me dando alguns selinhos.

— Até mais Priestly.

Falo e depois de outro abraço ela me solta e vou saltitando até meu quarto, como meu hambúrguer e quando acho que vou dormir escuto batidas na minha porta e finjo de sonsa.

Emilly- Sabemos que está acordada! Abre logo.

Escuto a voz estridente dela e junto minhas forças e abro a porta.

Nigel- Viemos dormir aqui.

Já foram amontoando em minha cama.

Emilly-  Vem, vamos conversar um pouco.

Ela fala e me obrigam a falar tudo oque aconteceu e eu falei que ela falou que estava apaixonada por mim e eles quase tiveram um treco, o mesmo treco que eu quase tive.

Nigel- Tenho uma bomba pra falar pra vocês.

Emilly- Mas que bicha fofoqueira! Conta logo.

Que bela dupla eu arrumei.

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