Parte 19

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Andrea:

Acordo, mais um dia ensolarado em Seattle.... Tomo meu café pleníssima e volto para o hospital para concretizar a minha entrevista, depois de meia hora lá volto para o hotel e arrumo minhas malas, almoço e vou para o aeroporto.
Sentada no banco do táxi recebo uma ligação de Emilly e logo a atendo.

- Oi Em... Bom dia.

Emilly- Miranda me ligou e quase me obrigou a falar a onde você estava, pela sua voz ela estava furiosa.

- Ela não ligou para mim, oque será que aconteceu?

Emilly- Você ainda me pergunta? Aposto que é por causa de uma foto.

- Droga. Ok Em, estou indo para o aeroporto e depois conversamos. Beijos.

Desligo e logo sinto um incomodo se formar em mim. Foi aí que eu  percebi que mesmo feitas em fotos mulher tem a capacidade de ferrar a vida da gente. Olho para a janela do carro até sentir meu celular vibrar.

Miranda- Quero conversar com você, Andrea.

Era ela, por um momento sinto um frio na barriga e quando vejo que o carro parou guardo meu celular e pego minhas malas, o avião que eu iria já estava pronto e já estavam chamando então faço oque eu tinha que fazer e entro no avião, quando me arrumo e me sento em minha cadeira perto da janela pego o meu celular do bolso e o desbloqueio.

- Eu também quero conversar com você, não imaginei que você faria um estrago assim em mim.

Escrevo com toda sinceridade e bloqueio meu celular, o avião começa a se encher e depois de uns dez minutos ele começa a decolar. Coloco meus fones de ouvido e minha playlist do Bruno Mars começou a tocar. Aproveito que não tinha ninguém ao meu lado e como estava no fundo ninguém estava por perto, e começo a cantar baixo juntamente com a música.

- (A mesma cama, mas parece um pouco maior agora)

Same bed but it feels just a little bit bigger now

(Nossa música no rádio, mas não soa igual)

Our song on the radio but it don’t sound the same

(Quando nossos amigos falam sobre você, tudo o que faz é me derrubar)

When our friends talk about you, all it does is just tear me down

(Porque meu coração se parte um pouco quando ouço seu nome)

‘Cause my heart breaks a little when I hear your name

(Tudo soa como ooh, ooh, ooh, hoo)

It all just sounds like ooh, ooh, ooh, hoo

(Mm, muito jovem, muito burro para perceber)

Mm, too young, too dumb to realize

(Que eu deveria ter te comprado flores)

That I should have bought you flowers

(E segurar sua mão)

And held your hand

(Deveria ter te dado todas as minhas horas)

Should have gave you all my hours

(Quando eu tive a chance)

When I had the chance

(Levá-lo a todas as festas porque tudo o que você queria fazer era dançar)

Take you to every party ‘cause all you wanted to do was dance

(Agora meu bebê está dançando)

Now my baby’s dancing

(Mas ela está dançando com outro homem)

But she’s dancing with another man

(Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meus caminhos egoístas)

My pride, my ego, my needs, and my selfish ways

(Fez uma boa mulher forte como você sair da minha vida)

Caused a good strong woman like you to walk out my life

(Agora eu nunca, nunca consigo limpar a bagunça que fiz, oh)

Now I never, never get to clean up the mess I made, oh

(E isso me assombra toda vez que fecho meus olhos)

And that haunts me every time I close my eyes

(Tudo soa como ooh, ooh, ooh, hoo)

It all just sounds like ooh, ooh, ooh, hoo

(Mm, muito jovem, muito burro para perceber)

Mm, too young, too dumb to realize

(Que eu deveria ter te comprado flores)

That I should have bought you flowers

(E segurar sua mão)

And held your hand

(Deveria ter te dado todas as minhas horas)

Should have gave you all my hours

(Quando eu tive a chance)

When I had the chance

(Levá-lo a todas as festas porque tudo o que você queria fazer era dançar)

Take you to every party ‘cause all you wanted to do was dance

(Agora meu bebê está dançando)

Now my baby’s dancing

(Mas ela está dançando com outro homem)

But she’s dancing with another man

(Embora doa)
Although it hurts

(Eu serei o primeiro a dizer que eu estava errado)

I’ll be the first to say that I was wrong

(Oh, eu sei que provavelmente estou muito atrasado)

Oh, I know I’m probably much too late

(Para tentar me desculpar pelos meus erros)

To try and apologize for my mistakes

(Mas eu só quero que você saiba)

But I just want you to know

(eu espero que ele te compre flores)

I hope he buys you flowers

(Espero que ele segure sua mão)

I hope he holds your hand

(Dar-lhe todas as suas horas)

Give you all his hours

(Quando ele tem a chance)

When he has the chance

(Levar você para todas as festas)

Take you to every party

(Porque eu lembro o quanto você adorava dançar)

‘Cause I remember how much you loved to dance

(Faça todas as coisas que eu deveria ter feito)

Do all the things I should have done

Canto e escuto o resto da música, em todo tempo penso em Miranda e ela é como se fosse um ímã, me atrai, me conquista e quando vê me solta me deixando. Eu não sei oque conversaremos mas eu ainda sentia um aperto no peito e quando isso acontecia coisa boa não era.

Cinco horas se passou e quando vejo que o avião está aterrissando pego meu celular que estava carregando e o tiro da tomada, vejo as portas se abrirem e pego minhas coisas. Depois de alguns minutos pego minhas malas e ligo para um táxi para me pegar e quando fico o esperando vejo que todos que estavam no aeroporto olhavam para o telão e então com minha curiosidade que só olho também.

Quando vejo várias imagens de Miranda no telão não me surpreendo pois ela é uma mulher famosa e linda então sempre era uma grande visibilidade da mídia mas a legenda me chama a atenção.

Olho para a legenda e logo aparece a imagem de um carro todo destroçado e logo sinto o pânico me consumindo, vejo o meu celular vibrar e logo atendo olhando para o telão sem ver de quem se tratava.

Nigel- Onde você está Andrea?

- Porque o carro de Miranda está no telão do aeroporto todo destroçado?

Pergunto e logo meu celular sinaliza que o táxi chegou.

Nigel- Ela sofreu um grave acidente Six, estamos no Hospital Mount Sinai. Vem rápido para cá.

Ele fala e me desespero, corro com minhas malas e atravesso todos os corredores sem olhar para trás nem para os lado.

- Como ela está Nigel? Ela está bem? Oque aconteceu?

Falo e logo coloco minha coisas no táxi e peço a ele para me levar até o hotel Mount Sinai.

Nigel- Não sabemos ainda, o acidente foi feio Andy..... Não tivemos notícias ainda.... Faz quase cinco horas e até agora nada.

Ele fala e sinto o meu mundo desmoronar.

Nigel- Liberei sua entrada no hospital, está um tumulto aqui Andy.... Emilly está indo encontrar com você na portaria.

- Ok Nigel.

Falo e desligo o telefone, meu corpo estava trêmulo, logo o táxi estaciona e corro com minhas malas na mão e logo vejo Emilly.

Emilly- Robert, coloque as malas de Andrea em meu carro e volte e me entregue as chaves.

Ela fala para seu assistente e logo me abraça.

- Emilly...

Emilly- Eu sei.... Vamos entrar aqui está cheio de jornalistas.

- Como ela está?

Falo sentindo Emilly me guiar.

Emilly- Não tivemos notícias até agora....

- E o Roy?

Emilly- Está em cirurgia, ainda não obtemos respostas.

Ela fala e logo entramos no andar privado, quando chegamos na sala tenho uma das piores visões, as gêmeas sentadas na cadeira com um olhar distante.

- Oque elas estão fazendo aqui? Elas são crianças Emilly!

Falo a puxando e nos paramos no corredor.

Emilly- Elas não queriam ficar em casa e eu estava desesperada..... Então as trouxe.

Ela fala e continuamos a andar e logo elas notam a minha presença.

- Oi... Meninas.

Falo me aproximando e logo vejo seus olhinhos vermelhos.

- Nigel.

Falo e me sento ao lado delas.

Caroline- Ela estava indo atrás de você.

Sua voz me chama a atenção e olho em seus olhos.

- Estava?

Caroline- Sim..... Ela vai ficar bem?

Ela me pergunta e logo sinto medo em sua voz.

- Vai sim..... Sua mãe é uma mulher forte! Nada abala uma Priestly.

Falo e pego na mão dela.

Caroline- Eu sei.... Só estou com medo..... Nós só temos ela e a madrinha....

Ela fala e me corta o coração.

- Vai ficar tudo bem, meu bem.... Sua mãe é forte e vai dar tudo certo.

Falo e ela segura a minha mão, logo vejo a advogada de Miranda, ela vem em nossa direção Leslie fazia questão de todos conhecerem ela.

Leslie- Oi... Meus amores.

Ela fala olhando para as meninas.

Cassidy/Caroline- Madrinha!

Elas falam a abraçando. Madrinha?

Leslie- Olá, Andrea.

- Olá, Leslie.

Falo tentando não me intimidar, sempre quando eu via ela sentia medo.

Leslie- Bruxinhas, aqui não é lugar para crianças..... Vou levar vocês para casa e quando estiver notícias avisarei vocês.

Caroline- Não vamos sair daqui.

Cassidy- Temos direto de ficar aqui.

Escuto elas falarem e voltar a sentar na cadeira.

- Meus amores, a mamãe de vocês não irá gostar de saber que vocês estão aqui em um lugar para adultos, cheios de bactérias.

Caroline- Não vou ir para a casa sem ela.

Ela fala cruzando os braços.

Cassidy- Não quero voltar para casa sem saber se ela vai voltar.

Escuto ela falar, vejo que as meninas estavam com roupas da escola e provavelmente não comeram ainda.

- Nós podemos fazer assim....

Falo e ganho a atenção delas.

- Se vocês quiserem podem ficar na minha casa até terem notícias dela.

Vejo elas ficarem pensativas.

- Semana passada comprei uma TV de cem polegadas... Não me julguem, sei que é exagero mas foi amor a primeira vista, e meu pai quando veio me visitar trouxe meus jogos de coleção, inclusive os de Harry Potter.

Falo e vejo os olhos delas brilharem.

Caroline- Podemos pedir Pizza?

Cassidy- E chocolate?

Caroline- E lanches?

- Elas podem Leslie?

Falo olhando diretamente para ela e ela me olha com um olhar de alívio.

Leslie- Claro, irei providências algumas coisas, e ligar para a Kara.

Ela fala saindo mexendo no celular.

Caroline- Podemos levar o nosso Óculos Quest?

- Claro meu amor, podem levar e ficar o tempo que vocês quiserem.

Falo e logo vejo seus sorrisos, elas estavam com medo de ficar em casa.

Leslie- Ok, meninas vamos. Kara preparou as coisas e ficará com vocês e quando tivermos notícias ligo para vocês.

Ela fala e as meninas se levantam.

- Vou te passar meu endereço, aqui está a chave.

Falo pegando a chave.

Leslie- Não se preocupe, eu sei onde você mora.

- Como?

Falo entregada e entrego a chave.

Leslie- Eu sei de tudo, nada passa despercebido por mim Andrea, depois teremos uma longa conversa.

- Você me dá medo.

Falo e vejo ela começar a andar.

Leslie- Fico feliz em ouvir isso.

Ela fala, as meninas me abraçam e vão atrás dela. Céus.... Continuo sentada no banco até que Emilly e Nigel sentam ao meu lado.

Emilly- Vai ficar tudo bem.

Escuto sua voz.

Emilly- Aquele demônio é forte, vai dar tudo certo.

Ela fala novamente e logo vejo o médico chegar.

- Família de Miranda Priestly.

Escuto sua voz e nos três nus levantando.

- Como ela está?

Pergunto sem rodeios.

- Vocês são os familiares ou os amigos dela.

Ele pergunta desconfiado.

Emilly- Somos a família dela, e essa aqui é a futura mulher dela então responde logo.

Ela fala do nada o deixando surpreso, e eu também.

- E-Ela está brincando. Somos a família dela.

- Ok, venham comigo.

Ele fala e nós o seguimos, entramos em uma outra sala e sentamos frente a frente.

Médico- O estado de Miranda é grave.

Emilly- Nós já sabemos disso, como ela está?

Médico- Ela esta em coma, ela quebrou três costelas, quebrou um braço, ela fraturou a mandíbula e tivemos que colocar um arco metálico nós dentes, para imobilizar os dentes e ajudar na recuperação.

- Tirando tudo isso ela está bem? Não corre riscos?

- Isso não quer dizer que não há riscos, na batida sua cabeça foi atingida e conseguimos conter a hemorragia mas isso pode trazer complicações.

Nigel- Ela pode perder a memória?

- Não exatamente, nesses casos como não foi algo tão invasor ela pode perder um pouco a memória mas isso pode voltar com o tempo.

Emilly- Com o tempo? Tipo depois de cinco anos?

Ela fala debochada e só de pensar que ela pode se esquecer de mim entro em Pânico internamente.

- Não, mocinha. Algo pode trazer a memória. Uma foto, uma situação, uma pessoa..... Tudo pode acontecer mas não vamos nus precipitar e vamos esperar ela despertar.

Nigel- Então ela está viva?

- Sim, ela e o outro paciente.

Ele fala e me sinto aliviada, depois de conversar mais sobre o quadro dela saio da sala e ligo para Kara, deixo ela a par de tudo em quanto a Leslie resolvia o tumulto e a Mídia.

A mulher do Roy também estava aqui, depois da notícia que ele estava fora de perigo ela foi vê-lo mesmo com ele desacordado.

Emilly- Ela está bem..... Ainda bem que ela está bem.

Estávamos sentadas no banco de espera e quando escuto sua voz embriagada olho em sua direção.

- Emilly....

Falo tentando a acalmar.

Emilly- E-Eu sempre dei meu melhor pra ela.... N-não fundo ela tem coração, bem no fundo.

Ela fala limpando suas lágrimas

Emilly- E agora ela está em uma sala de hospital.... Ela odeia germes... E aqui é puro germes...

Ela fala e sorri.

- Ela odeia germes.....

Falo a abraçando e logo o médico fala que o horário de visita estava em aberto. Emilly foi lavar seu rosto e vou correndo até sua sala.

- A advogada dela dispensou a enfermeira que cuidaria dela em particular e vai ser só uma para os medicamentos que o hospital disponibilizou.

O médico fala e entramos no quarto e demos cara com Leslie.

Leslie- Olá, enfermeira Sachs. Você chegou cedo.

Ela fala sorrindo, eu não a olhava e sim olhei para Miranda. Sua cabeça estava enfaixada, havia alguns cortes em seu lindo e delicado rosto, seu braço também estava enfaixado e engessado e ela usava um colar cervical. Me sento perto de sua cama e ela estava cheios de fios, ela estava tão frágil que sua fragilidade me destrói.

Leslie- Ela vai ficar bem, ela é uma mulher forte.

Sinto sua mão em meu ombro e se senta em meu lado.

- Enfermeira Sachs?

Falo sorrindo limpando minhas lágrimas.

Leslie- Me desculpe pela invasão, sei que tem seu trabalho e seus problemas mas não posso deixar qualquer um cuidar dela.

- Quer que eu cuide dela?

Leslie- Sim, mas não quero que se sinta obrigada. Forjei um certificado falso de enfermagem para você, claro que os medicamentos vai ser repassado por um profissional, e a dieta dela para um nutricionista de confiança. Miranda é um mulher pública, as pessoas são más e pode se aproveitar dela com fotos maldosa e até mesmo abuso.

- Eu cuido dela.

Falo tocando a mão fria de Miranda.

Leslie- Sabia que não iria me decepcionar, já resolvi tudo com seu chefe e digamos que você está de férias.

Ela fala e a olho surpresa.

- Você ainda me dá medo.

Falo e ela olha para Miranda.

Leslie- Miranda é uma ótima pessoa, ela me deu uma oportunidade de cuidar dela e de sua carreira e durante vinte anos trabalho para ela.

- Trabalhar com Miranda Priestly abre portas.

Falo sorrindo.

Leslie- Bom Senhorita Sachs, vou resolver algumas questões e ver como minhas meninas estão.... Cuide dela e qualquer coisa me ligue, Jajá estou de volta e não me decepcione.

Ela fala e sai da sala me deixando sozinha com ela.

- Vou cuidar de você meu bem.

Falo e beijo sua testa de vagar. Ligo para as meninas e as deixo tranquilas, pego minhas coisas que Emilly deixou aqui e tomo um breve banho na suite do quarto.

Depois de me vestir, como um lanche e me sento na poltrona ao lado da cama, a enfermeira vem e troca o soro e coloca algumas vitaminas.

Roy já estava acordado e aproveitei que as filhas de Miranda estavam na sala e fui até seu quarto, conversei com ele um pouco e volto novamente para o quarto.

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Vinte dias se passou e minha rotina era cuidar de Miranda, lhe dava banho e lia as revistar da Vogue Magazine para ela, sua recuperação estava a todo vapor e ela não usava mais o arco metálico, e durante esses vinte dias as meninas estavam em minha casa, Emilly e Nigel sempre nus visitava quando dava e quando voltava de um banho rápido vejo que ela acordou.

- Mi-Miranda. Como está se sentindo?

A pergunto e aperto o botão de emergência que estava ao lado da cama.

Miranda- Onde estou?

Ela pergunta com a mão na cabeça.

- Estamos em um hospital, você sofreu um acidente.

Falo com cautela e ela coloca a mão na cabeça.

Miranda- Onde estão minhas filhas? Stephen está aqui também?

Ela fala tentando acostumar a luz em seus olhos.

- Stephen?

A pergunto com receio.

Miranda- Sim, meu marido. Você é surda? Onde está a Leslie?

Ela pergunta e olha para o braço engessado.

- Já está chegando..... Só um minuto.

Falo vendo o médico chegar e ligo falando para Leslie oque estava acontecendo.

Médico- Seus sinais vitais estão ótimos Miranda, quantos anos você tem?

Ele pergunta e vejo ela destroçar ele com um olhar.

Médico- São apenas perguntas necessárias.

Miranda- 43.

Ele faz alguma perguntas e ela responde todas, ela ainda estava com a cabeça enfaixada e com algumas marcas e quando o médico saiu ela me olha.

Miranda- Quem é você?

Ela me pergunta e eu estava sem respostas.

- Você não se lembra de mim?

Miranda- Você não deve ser muito importante para mim que faz me lembrar de você.

Ela fala com desdém e meus olhos se enchem de lágrimas.

- Eu já volto.

Falo e trombo com a Leslie na porta.

- Vou tomar um café, quando você sair me ligue.

Falo sem olha-la e saio dali o mais rápido possível, isso não vai ser fácil.

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My first loveOnde histórias criam vida. Descubra agora