Capítulo 10

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Bom dia! ( Agora é bom dia rsrsrs) EU iria postar ontem, mas ter um bb lindo na sua vida requer muita atenção. Ontem a noite ele estava bem espertinho e querendo brincar/conversar com a mamãe. Por isso, só deu para vir hoje.


LIV

− Estava uma delícia – falei descansando os talhares no prato.

− A Ana nunca perde a mão – minha vó Teresa falou tocando a mão de sua amiga.

As duas inicialmente tiveram uma relação de patroa e empregada, mas logo fizeram amizade que dura até hoje. O papai−príncipe teve participação nisso e a vó Ana tem o mesmo lugar de mãe em seu coração. Sempre achei esse laço que une o amor deles e o da minha mãe com o Lucca numa relação de mãe e filho magnífico. Um amor tão puro e bonito de ser ver. Eles são especiais tanto por despertar e por sentir um amor tão grande. Acredito que esse é um tipo de amor que não pode ser realizado nos dias de hoje. O mundo anda muito cruel e muitas pessoas poderiam fingir seus sentimentos para adquirir vantagens.

− Filha. Você está bem? – A voz do papai me despertou – você paralisou com um sorriso nos lábios. – Sua voz surgiu sugestiva.

− Estou bem. E não. Não é nada disso que está pensando.

− Eu não falei nada – ele levantou as mãos – mas agora você está se entregando.

− Não estou nada – sorriu – estava apenas pensando no quanto é bonito o amor que une nossa família. Sua relação com a Ana, a mamãe com o Lucca. É muito bonito de ver e nem todo mundo tem esse tipo de sentimento até mesmo com as pessoas consanguíneas.

− E por você também – papai me corrigiu – não se esqueça que eu a amo e adoro quando me chama de papai−príncipe embora não tenha escutado isso com tanta frequência.

− Ih, lá vem cobranças – a Vó Teresa falou – você foi acostumar chama−lo assim agora até quando adulta terá essa obrigação.

− Eu não me incomodo de chama−lo assim mesmo parecendo ser uma mulher mimada. Mas agora estou escolhendo os momentos certos para recorrer ao seu ego – brinquei.

− Do que vocês estão falando? – mamãe vem da cozinha com uma travessa de um tipo de doce novo, pelo menos para mim.

− Do quanto não há diferença entre o amor que você tem pelo Lucca e por mim. Parece que o Lucca tem seu sangue. Você não faz distinção entre nós dois ou aos gêmeos – falei mais interessada em provar aquela delícia que ela agora colocava em cima da mesa – foi a Maya quem fez? Deve está uma delícia!

− Foi... – mamãe trocava um olhar com o papai daqueles que dizem muito e só eles entendem. Papai balançou a cabeça olhando para ela e depois me sorriu – ela deixou aqui antes de ir para o curso de confeitaria.

− Está tudo bem, mamãe? A senhora ficou pálida de repente.

− Estou bem, minha querida – beijou minha cabeça – como está sendo no hospital? Você está parecendo bem descansada. Os olhos mais brilhantes que nunca.

− Estou muito feliz, mamãe. O plantão foi bem agitado quase não paramos, mas consegui tomar um bom café da manhã e descansar durante o dia. – A imagem de Vitor todo arrumado para o trabalho e me servindo o café não sai da minha cabeça. Isso é algo que eu poderia me acostumar.

− Reincidente! – Papai mais uma vez me despertou e agora todas as mulheres olhavam para mim me investigando ou tirando suas conclusões muito antes de eu abrir a boca para me defender.

− Não tem palavras para argumentar. É fato! – Vó Ana também colaborou e minha mamãe me sorria cúmplice.

Não é hora para falar dos meus sentimentos e nem por quem estou sentindo. É melhor curtir um pouco esse anonimato antes que tenhamos que nos separar.

O amor é o segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora