Bye Tom Riddle ( Tomarry)

Five

Eram cinquenta e quatro anos notáveis de diferença de idade, mas eu continuava com a aparência de vinte e quatro anos, foi quando preparei a poção da juventude, Dumbledore não gostou muito disso, mas ele não me repreendeu, eu era seu filho exemplar, que mal podia haver em querer ser jovem pra sempre afinal?; Sempre fui muito vaidoso. 

Somente cinco dias depois do ingresso dos novos alunos é que fui dar minha primeira aula para Harry, ele me olhava estranho, como se soubesse quem eu era, fiz tudo o que fiz para ser alguém que não tentasse machucar aquele garoto, meu outro ser o amava então de certo modo eu também criava uma certa afeição por ele. 

No final da aula dei a ele um gira sol, como presente por ter se destacado como o melhor aluno, dei também dez pontos para a Grifinoria. 

— Parabéns senhor Potter, não esperava ter um aluno tão esperto no primeiro ano. — Sorri gentil para ele. 

— Você se lembra de mim? — Inqueriu com o mesmo sorriso, me assustei logo de inicio. 

— Como disse? — Devolvi a pergunta, ele se lembrava do passado? 

— Eu me lembro de tudo Tom, mas agora é diferente, eu tive a vida que queria, meus pais estavam ao meu lado o tempo todo, na verdade eles ainda estão, obrigado por acreditar naquela carta, você era apenas uma criança. — Sua voz infantil me fez sentir como se uma navalha estivesse me cortando. 

— Ah, então deu certo, eu não estava louco afinal, senhor Potter fico feliz por ter conseguido fazer a escolha certa e te dar a vida que você queria, pra mim que era uma criança não era importante, mas para meu outro ser era importante. — Falei me sentando na mesa, olhei para um dos vitrais e vi a sombra de Dumbledore que se aproximava. 

— Acho que vou ser seu melhor aluno. 

— Senhor Potter, continue se esforçando, não se iluda, defesa contra as artes das trevas não é nada fácil, existem muitos desafios no mundo bruxo, mas para qualquer coisa que precisar pode contar comigo. — tentei mudar o rumo da conversa. 

— Eu também vi. — Sussurrou em língua de cobra. 

Dumbledore entrou na sala e por Merlin ele não tinha escutado meu aluno falar em língua de cobra, isso foi um verdadeiro alivio. 

— Pai? — inqueri para o senhor. 

— Soube pela professora Minerva que estava aqui com o primeiro ano, mas vejo que a aula já acabou. — Soltou um sorriso em meio as palavras. 

— Sim, a aula já acabou, mas o senhor Potter está me dizendo que vai ser o primeiro da turma, eu o desafiei a vencer da coleguinha dele a senhorita Hermione Granger. 

— Ah, Tom, meu filho, todos os seus alunos são excepcionais, nunca vi alguém com tanta aptidão para lecionar, agora vamos libertar o senhor Potter para o jantar, e preciso que venha comigo, vamos jantar com o ministro hoje. 

Vi o garoto sair apressado da sala, olhei risonho para Dumbledore, o homem a quem eu chamava de pai. 

— Claro... — Olhei para Harry correndo.—  Ele me lembra muito alguém que conheci no passado, garoto esperto. — Murmurei para Dumbledore como quem não quer nada.

— Olhe bem pra ele Tom, ele te lembra a si mesmo, sabia que a varinha dele é gêmea da sua? aposto que ambos tem um grande talento. 

— Certamente eu o farei ser um grande bruxo, assim como aprendi tudo o que sei contigo, a varinha escolhe o bruxo, nem sempre fica claro o motivo, mas podemos esperar grandes feitos do senhor Potter.