Capítulo cinco

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Quando o elevador se abriu ele foi entrar e a viu linda com um sorriso incrível e era só para ele.

— Oi Fernando, como está? — disse ela com um sorriso.

— Estou bem, obrigado. Tudo calmo?

— Agora sim, vai sair?

— Eu ia tomar um café na esquina, e você?

— Acho que pensamos a mesma coisa, só que eu vou até a outra esquina... — ela mostra o lado esquerdo, indicando a rua. — Para tomar um vinho, quer ir junto?

— Vai sozinha... — ela sorri, pois entendeu a referência.

— Nem sempre preciso de guarda-costas. — o elevador se abre a ela caminha para fora, para e olha de canto. — Não farei o convite novamente.

Fernando sorriu e caminha ao lado dela, na rua alguns olhares para eles, já que ali tinha alguns repórteres esperando algo novo, ela simplesmente ignora. Assim como Navarro que também estava acostumado aos flashes quando estava em algum trabalho.

Eles entram no restaurante e logo um senhor vem atender eles, bom ele foi atender Isabel, mas deixou uma mesa para eles, colocou petiscos que Isabel gostava e mais algumas coisas, e serviu um vinho Cabernet aos dois.

Isabel e Fernando conversavam sobre normalidades, nada de trabalho, ela contava os lugares que conheceu quando estava de férias, que se pudesse nascer em um país, preferiria ter nascido em Israel, mas que moraria tranquilo em Istambul, pois era uma país que Isabel amava.

— Não conheço a Turquia, poderia ser minha guia.

— Vou adorar fazer isso. — ela levanta a taça e brinda.

— Senhora outra garrafa? —pergunta o senhor.

— Navarro?

— Eu estou bem, essa seria a quarta? — ele levanta sua taça.

— Por hoje é isso Francis, vamos sair. — ela sorve totalmente o liquido bordô de sua taça e se levanta. — Obrigada, meu querido. —ela beija a face do senhor e espera Navarro.

— Mas e a conta? —pergunta ele.

— Já foi paga senhor. — falou Francis sorrindo, realmente a conta sempre era paga antes por Isabel, assim não dava margens.

Aquele momento Navarro percebeu que realmente seria uma questão delicada estar com Isabel, era um mulherão, gostosa, inteligente, madura e independente. Coisa que ele não estava acostumado, mas quando estavam saindo Isabel se encolheu, estava frio, ele pegou o blazer dele e tirou dando para ela, foi então que ela sorriu e pegou a mão dele, e foram caminhando para casa. Ele a viu simples, delicada e frágil, e a queria com todo seu desejo. Quando chegaram Isabel colocou o código no painel do elevador.

— Porque tem um código para ir para sua casa?

— Nunca entrou na minha casa por aqui, sempre vem pela porta de conexão? — ele confirma. — Só se entra na cobertura com esse código, sem ele você fica só no andar normal.

— Hum entendi. Posso ter seu telefone? — ele encosta na parede, ela sorriu.

— Pode, qual deles quer?

— Tem muitos? — ela balança a cabeça.

— Tenho daqui, do escritório da ONU, tenho da minha casa em Genebra, tenho o celular corporativo e o particular.

— Quero o que falarei com você! — ele se aproxima ficando  face a face com Isabel, mas o elevador se abre no 10º andar.

— Oi, tá descendo? — perguntou a jovem com o cachorro no colo.

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