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EMILY 2, July 1985

Ao bater na porta eu recebo silêncio em troca

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Ao bater na porta eu recebo silêncio em troca. Bato novamente e escuto o mesmo gritar

Steve: Entra mãe! - solto um riso, era tão engraçado o fato de ele se pagar de galã machão, mas esses momentos o entregam

- oi - falo baixinho, vendo o mesmo organizar seu guarda roupa

Steve: ah oi! - ele diz guardando a última peça - está tudo bem? - ele diz provavelmente por conta da minha cara ainda estar meio abalada

- sim - o mesmo fecha a porta do guarda roupa e me encara - não

Steve: Oque aconteceu? - diz, me chamando para sentar ao seu lado

- Lembra...Lembra daquela vez que eu encontrei o diário da minha irmã, e fomos para o laboratório...e aconteceu oque aconteceu? - digo brincando com os meus dedos

Steve: claro

- Bom, antes daquilo eu tive eu sonho bizarro com a minha irmã. Ela dizia que a Onze não iria conseguir sozinha, e que era para eu encontrar o diário dela, e depois disso, foi onde tudo começou - o garoto me olhava atentamente - mas não foi só aí- naquela noite, depois do acontecido no ferro velho, eu tive outro sonho, era uma garota, jogada em meio a um lago, flutuando diante a água, e foi aí que eu tive uma sensação, uma sensação de como eu estivesse me afogando, mas não conseguia fazer nada. Mas não parou ai. Agora a pouco eu tive outro sonho, eu estava me afogando, de novo, e ela começou a dizer que está sensação era ela, e que a pílula vermelha não era minha primeira fonte de poder...E em todos esses sonhos meu nariz sangrou

Steve intercalava o olhar entre mim e o chão

Steve: Será que sua irmã está se comunicando com você de alguma forma, com seus poderes? Disse que seu nariz sempre sangra quando acontece isso, pode ser seus poderes, igual acontece com a On

- Mas como? eu não me esforço nem um pouco para isso

Steve: pensa comigo. Você tem poder e contato com o mundo invertido, ela pode estar fazendo isso de lá, e como seu poder é lá, isso chega até você. E seu nariz acaba sangrando porque você está usando seu poder para se comunicar com ela. E sobre aquela garota do lago, e se for ela no mundo invertido, e quiz te mostrar que está viva. Faz sentido ela dizer que a sensação de se afogar é dela

Aquilo fazia sentido, fazia muito sentido. Mas não podia ser, não, ela morreu, por um daqueles monstros do laboratório, era impossível. E mesmo se fosse, como todos iriam reagir? Não, claro que não, ela morreu

- Steve não, por favor pare de me dar esperanças...só pare - digo sentido lágrimas em meus olhos, e me levantando rapidamente

Steve: ei ei ei, tá tudo bem - ele vem até mim, me dando um abraço logo em seguida - me desculpe, eu não devia - ela diz enquanto eu chorava em seu peito, sentido seu perfume forte masculino, de novo, era incrível como isso me acalmava com tanta facilidade - está tudo bem, eu estou aqui, prometo não falar mais sobre isso - diz em um sussurro

Lily: Emy sua mãe- ela para de falar ao nos ver abraçados - me desculpe

- tudo bem tia Lily, eu já estou descendo

Me separo de Steve, dando um sorriso fraco em seguida

Sigo a tia Lily, que nos olhava com um sorriso

Lily: é bom vê-los assim de novo. Eu avisei sua mãe que você está aqui, ela disse que chega em uma hora. Enquanto isso, está passando aquele programa que você adora - ela diz sorrindo gentilmente enquanto pegava o controle

- claro - digo me sentando ao seu lado no sofá 

𝐖𝐀𝐊𝐄 𝐔𝐏 | Steve HarringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora