Academia das Estrelas e os Cinco Invencíveis

Bons tempos nunca voltam

Um assalto a banco... O crime estava crescendo bastante naquela pequena cidade quase que do interior onde eles moravam. Outubro de 2008, muitas pessoas estavam aproveitando dos poderes que o misterioso meteorito e seu pó deram a eles, enquanto os governos não tinham forma de conter aquelas pessoas, tão comumente chamadas de "Sublimes", eles basicamente faziam o que bem entendiam, ou melhor, o que seus poderes (ou dádivas) lhes permitiam fazer.

_ Mãos ao alto!

Disse um dos policiais para o assaltante. Eram três homens adultos. Um deles só ficou enorme, com aproximadamente cinco metros de altura, e chutou a viatura para longe. Eles sorriram.

_ Essa é a grana mais fácil que já conseguimos!

_ Nem me fala. E ainda vamos roubar muitos outros bancos! Duvido alguém ser capaz de parar a gente.

_Alto lá, bandidos!

Era uma voz jovial, um rapaz. E qual não foi a surpresa dos bandidos ao olharem para o lado e darem de cara com cinco adolescentes, não deviam ter nem chegado a maioridade em nenhum país, duas moças e três rapazes vestindo roupas coloridas e máscaras improvisadas no rosto. Pareciam os Power Rangers. Ao meio, um menino com roupas vermelhas e uma capa da mesma cor, um outro menino usava tons de roxo e uma máscara de teatro grega, o outro usava tons de verde e muito gel no cabelo, e por algum motivo estava com a cueca por cima da calça. As meninas estavam mais "normais", uma delas usava um top e mini saia amarelos, e uma peruca laranja, cobrindo seu rosto com um exagerado óculos cor-de-rosa. A outra não suava máscara, e sua roupa era um casaco e calças ambos jeans, dando a ela bastante tons de azul. Os bandidos deram risada.

_ Eu falei que esse não era o melhor bordão... - disse o rapaz da máscara grega.

_ Ah Simon, deixa ele. Não foi tão ruim - comentou o de verde.

_ C-Carlos! Não é pra falarmos nossos nomes!

_ Ah, os disfarces. Esqueci.

As meninas batem nos próprios rostos e o de vermelho, Kenji, suspira.

_ E lá se vai o fator surpresa. - Kenji sussurra.

_ Hey, crianças. Eu imagino que queiram bancar os heróis, mas que tal vocês saírem da frente e a gente deixa vocês inteiros, hm? Não gostamos de machucar crianças.

_ Negativo! Vocês são bandidos, e nós derrotamos bandidos! - disse Marion, socando um punho contra sua palma, sua pose característica - Que tal vocês se renderem antes que a gente os machuque?

Os três deram risadas.

_ Bom, foram vocês que pediram. Golias, eles são todos seus!

O gigante apenas ameaça pisar neles, mas Marion desfere um soco contra a sola de seu pé e ele é mandado pra trás, trombando contra um prédio e caindo inconsciente, voltando ao tamanho normal. Ela sorri de canto e os outros dois pareceram assustados.

_ Que tal se renderem agora, hm?

Os dois deixam os sacos de dinheiro no chão e revelam seus poderes, um deles tinha asas e garras de morcego, o outro parecia ser capaz de lançar explosões da ponta de seus dedos, foi o barulho de seu poder que chamou a atenção de todos na hora que o banco foi invadido.

_ Vocês quem pediram seus pestes!

O homem morcego avançou primeiro, mas uma serpente roxa de energia psíquica apareceu ao redor da cabeça de Simon, e depois em volta da cabeça dele, que caiu desacordado no chão. E na hora que o outro lançou uma explosão contra eles, Carlos rapidamente entrou na frente e absorveu toda energia térmica, luminescente e cinética do impacto, ficando brilhando por alguns segundos e com as mãos cheias de eletricidade.