Capítulo 28

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YAMAN

Ainda com o coração acelerado e a respiração pesada, acaricio as costas suadas de Seher. Ela está deitada sobre o meu corpo, enrolada como uma gatinha. Estamos sentados no banco de trás do carro, os vidros estão embaçados e o ar quente do carro está impregnado com o cheiro de sexo, suor e morango. Inebriante.

— Você tem o melhor cheiro do mundo. -Sussurro contra seus cabelos.

— Você tem cheiro de banho fresco, madeira, pimenta, tudo misturado. É incrível. -Seher beija meu peito, fazendo o desejo borbulhar novamente dentro de mim. Sinto suas unhas subindo e descendo em movimentos repetitivos pelo meu abdome e um pouco mais abaixo.

— Eu já falei, sou muito mais velho que você. Se continuar assim, você vai acabar comigo, menininha.

— Eu sei que você aguenta. Quem é que me acordou no meio da noite com o melhor sexo da vida? Ou então quem foi que pediu um beijo e em seguida me arrastou para dentro do carro? E chega dessa conversa de ser velho.

Ela rebola no meu colo, não nos separamos após o orgasmo e a leve fricção do seu corpo contra o meu é tudo o que preciso para estar pronto para ela.

— Seher. -Agarro seu quadril.

— Mostra que me quer. -Seher faz movimentos lentos de vai vem, me deixando completamente entregue ao desejo. — Mostra que me ama.

Levanto seu corpo de cima do meu e a deito sobre o banco. Ela tem um sorriso safado lindo nos lábios.

— Menina travessa. -Beijo seu pescoço, vendo que fica arrepiada. — Você vai me enlouquecer.

— Quero ver nos seus olhos o que você falou. Quero ver que me ama.

— Olha nos meus olhos.

Deslizo minhas mãos por cada centímetro de pele macia e úmida, sentindo meu membro pulsar dentro dela. Seu olhar é intenso e uma sensação de calor preenche meu peito.

Estou tão conectado aos seu olhar que nada mais no mundo existe. Seher fecha os olhos quando me empurro mais para dentro de seu corpo, o gemido que escapa de sua garganta é o som mais lindo do mundo.

— Olhando... nos... meus... olhos...

Olhos verdes vibrantes encaram os meus, Seher passa os braços em volta do meu pescoço, aproximando ainda mais nossos corpos. Somos apenas um, o mesmo desejo insano, a mesma paixão avassaladora. Sua respiração falha a cada estocada funda e lenta e a sensação de pele com pele é maravilhosa.

— Por favor. Mais. Eu preciso de mais. -Suas palavras fazem meu corpo queimar com violência, incendiando minhas veias. — Yaman.

Meu corpo se contorce e novos espasmos me dominam quando sua voz chama meu nome. Instintivamente meus braços a apertam mais, minha boca fica seca e meus quadris se movimentam mais rápido. Ela geme alto, sempre pedindo por mais, mais, mais, mais. E então me dou conta de que meu corpo não pertence a mim, ele pertence a Seher, para dar todo o prazer que ela quer e merece.

— Eu te amo. -Sussurro para a profundidade dos seus olhos. — Amo seu sorriso. Amo sua boca. Amo seus olhos. Amo seu nariz. Amo sua voz. Amo seu cabelo. Amo suas covinhas. Amo seu cheiro. Amo seu jeito de ser. Amo você e todas as suas pequenas coisas. Eu amo você, menininha.

Derramo esse sentimento esmagador com cada palavra, com cada movimento, com cada toque. Seher me puxa para um beijo cheio de rendição. Seus lábios são urgentes, como se dependesse disso para sobreviver.

— Yaman...

***

SEHER

Impactada por sua declaração fervorosa, sinto seu membro duro me invadindo bem devagar. Solto um suspiro sufocado. Yaman não tem presa, mesmo depois de me dar dois, três ou quatro orgasmos fabulosos, nem lembro mais, o tempo passa diferente quando estamos juntos. Ele gira os quadris e me penetra um pouco mais. Só um pouco. Minhas mãos afundam em seus cabelos. Sentindo Yaman se movimentar dentro de mim, deixo toda a necessidade me invadir e minhas mãos buscam por ele, apalpando-o e puxando-o para mim. Rapidamente iniciamos um ritmo nosso. Yaman me penetrando conforme sua vontade e eu o recebendo.

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