Tudo estava perfeito desde das flores até a recepção, principalmente ela. Isadora Quagmire estava radiante, facilmente tirando o fôlego de todos ao seu redor enquanto caminhava naquele corredor.
Enquanto a observava, S/n se lembrou de quando eram mais jovens e sonhavam com esse casamento. Tudo se tornou realidade mas Isadora estava vivendo esse sonho com outra pessoa.
Klaus Baudelaire, esse era o nome de quem havia conseguido conquistar o coração da poetisa. Era ele quem estaria ao seu lado quando as coisas ficarem difíceis, séria ele o único a cumprimentá-la quando ela voltasse de um dia exaustivo de trabalho, é ele quem passará todos os dias de sua vida ao lado da garota.
Mais cedo naquele dia ele procurou S/n para agradecer porque, aparentemente, se não fosse ela o alertando sobre como sua insegurança com seus próprios sentimentos poderiam machucar Isadora, eles não estariam ali. Que bela ação, não?
O choro foi inevitável para S/n enquanto ouvia a garota que tanto amava recitar seus votos olhando com tanto amor para o cara em sua frente. Se pegava imaginando o futuro que os aguardavam, seriam finalmente felizes, envelheceriam junto com seus filhos e netos ao redor em um lar cheio de amor. De certa forma era o que desejava para o jovem casal, mereciam após tantas desventuras em suas vidas.
Todavia, isso não anulava a forma como seu coração desmoronava ao assistir Klaus colocando cautelosamente a aliança na mão de Isadora. Manteve-se mantendo um sorriso de "está tudo bem", mesmo com a crescente sensação de tristeza em seu peito.
Já tinha tentado esquece-la, tentando parar de ama-la, construindo paredes ao redor de seu coração na tentativa desesperada de fazer todos aqueles sentimentos desaparecerem, buscou por novos nomes para sussura-los às estrelas, mas era sempre falho.
Como se estivesse esculpido em suas veias, seu coração sempre clamava por Isadora Quagmire.