STRANGER THINGS ~ Peter Ballard/001
"vamos reescrever um pouco da história"
Zero, uma dos primeiros experimentos do laboratório Hawkins, com poderes telepaticos e de manipulações.
Sem saber os controlar ela se torna um número inexistente.
depois de alguns minutos naquele quartinho de limpeza, começamos a ouvir barulhos, de gritos, batidas, e as luzes piscavam.
- oque tá acontecendo? - Onze pergunta preocupada
- fica calma, me espera aqui ta bom? - falo e ela acente, e eu saio do quartinho.
no corredor eu passo pelos guardas mortos, e virando no outro corredor vejo sangue pelo local. ao passar pela porta de uma das crianças me deparo com uma criança morta.
- ah meu Deus... - sussurro
ao seguir no corredor a cada lugar tem sangue, corpos de crianças ou guardas. e todos eles estavam com sangue saindo pelos olhos, mãos e pés quebrados e entortados.
passo pelo quarto onde Brenner estava caído no chão.
e vou ate a sala do arco íris, abro a porta e vejo Peter enforcando o 002 no ar.
- Peter... PARA! - Jogo ele para longe
o 002 cai no chão tomando o ar de volta e corre para a fora da sala quase sem forças.
Peter se levanta calmamente e me olha de lado, seus olhos estavam vermelhos, seu rosto pálido e uma expressão vingativa, furiosa, que faria qualquer um se arrepender do que fez. ele não parecia ser o mesmo, parecia fora de si.
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- por que você fez isso? - pergunto o encarando
ele não responde, assim que ele fica em pé totalmente ele vem devagar até mim, eu apenas continuo o encarando sem sair da postura, sem demonstrar fraqueza, ou medo, porque realmente eu não estava com medo. eu sei que ele não faria nada de mal para mim... eu sei...
ele pega em meu rosto e eu tiro a mão dele
- por que você fez isso? - repito - POR QUE!?
- por nós, eu, você e a Onze - ele fala naturalmente e sorri
- por mim e a Onze? não - falo enquanto discordo com a cabeça - nós queríamos apenas sair desse lugar, e não acabar com todo mundo
- eles iriam nos impedir, iriam vim atrás de nós, nunca iriam nos deixar livres... tudo que eu fiz, foi por vocês... foi para sermos livres desse inferno - ele responde
- Peter, são crianças - falo
- crianças que riram de mim, riram de você, riram da Onze, crianças que queriam nosso mal - ele fala franzindo a testa
eu não estava o reconhecendo
- SÃO CRIANÇAS - repito aumentando o tom de voz - crianças inocentes...
- por que está me repreendendo? você também matou aquelas crianças do orfanato, ou não se lembra disso? - aquela frase foi como uma facada no meu coração, ele sabia meu ponto fraco, e atingiu certinho. não consegui me manter forte pois deixei algumas lágrimas bobas caírem do meu rosto... e ele percebeu e logo se tocou do que tinha falado, sua expressão que estava furiosa logo mudou para se arrependimento do que ele falou
