Página Cinco

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// Oi Galeris!!! Voltei com mais um capítulo dessa fic! E aí o que acharam do primeiro capítulo??? A história é realmente maravilhosa e eu tô ansiosa para a opinião de vocês.

- Dêem estrelinhas e comentem aqui! Xero na cara ❤️🌹

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J.

A porta do apartamento ao lado do meu se abriu enquanto eu passava. Minha melhor amiga Viviane, veio para o corredor.

Viviane e eu éramos amigas havia uma eternidade, fomos criadas juntas na mesma cidade de Indiana, no Centro Oestedos Estados Unidos. Durante todo o ensino fundamental, sentamos lado a lado, graças a distribuição dos alunos por ordem alfabética. Depois da formatura do ensino médio, fomos para a mesma faculdade em Nova York, onde logo entendemos que, se quisessemos continuar grandes amigas, devíamos ser vizinhas, mas não morarmos juntas.

Embora eu a amasse como irmã que nunca tive, às vezes ela podia ser mandona e autoritária. Da mesma forma, minha necessidade de ter algum tempo sossegada a deixava louca. E, ao que parecia, também meu encontro com Sarah.

- Juliette Freire! - Suas mãos estavam nos quadris - Você desligou o telefone? Foi ver aquela tal de Sarah, não foi?

Limitei-me a sorrir para ela.

- Francamente, Juliette. - disse ela - Não sei porque ainda me incomodo com isso.

- Pois é. Diga por que você se incomoda mesmo? - Perguntei enquanto ela me seguia para dentro. Acomodando-me no sofá, comecei a ler os papéis que Sarah me dera. - Aliás, eu não estarei aqui neste fim de semana.

Viviane soltou um suspiro ruidoso.

- Você foi. Eu sabia que iria. Depois que enfia uma ideia na cabeça, você simplesmente mete a cara. Nem mesmo pensa nas consequências.

Continuei lendo.

- Você se julga muito inteligente. Bom, o que acha que a biblioteca vai dizer sobre isso? O que seu pai vai pensar?

Meu pai ainda morava em Indiana e, embora não fôssemos próximos, eu tinha certeza de que ele teria uma opinião firme sobre minha visita ao escritório de Sarah. Uma opinião muito negativa. Apesar disso, de maneira nenhuma, alguém discutiria minha vida sexual com ele.

Baixei os papéis.

- Você não vai contar nada ao meu pai. E minha vida pessoal não é da conta da biblioteca. Entendeu?

Viviane se sentou e examinou as unhas.

- Não estou entendendo nada. - Ela pegou os papéis.

- O que é isso?

- Me dê - Puxei a papelada da mão dela

- Sinceramente. Se quer tanto ser dominada, conheço vários homens que estariam muito dispostos a lhe fazer esse favor.

- Não estou interessada nos seus ex namorados. Além do mais, você sabe que minha preferência sexual por mulheres é bem maior.

- Então vai entrar na casa de uma estranha e deixar que ela faça só-Deus-sabe-o-que com você?

- Não é assim.

Ela foi até o meu laptop e o  ligou.

- E como é, exatamente? - Viviane se recostou no sofá enquanto a tela se acendia - Ser a amante de uma mulher rica?

- Não sou amante dela. Sou submissa. Sinta-se em casa, a propósito. Pode usar meu laptop a vontade.

Ela digitou freneticamente no computador

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