Beneficente

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// Oi genteeeeeee! Tudo bom? Como cês estão? Então, resolvi dar uma passada por aqui e atualizar um capítulo! Espero que vocês estejam gostando!!! Obrigada por cada comentário e voto, e também as leituras!!! Vocês são fodas

Um xero, Rafa 😬❤️

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🌵J.

Como residente de Nova York há muito tempo, acostumei-me aos arranha-céus e às multidões, mas subir a escada naquela noite, fazendo parte da multidão da alta sociedade
que em geral eu apenas via de longe, fez com que me sentisse estarrecida.

Felizmente, Sarah mantinha a mão na base das minhas costas e isso era estranhamente tranquilizador.

Respirando fundo, esperei enquanto Sarah entregava meu casaco e seu sobretudo a mulher que trabalhava na chapeleira.

Minutos depois de nossa entrada, Carla veio saltitando até nós com uma mulher de cabelos negros bem alinhado.

Cumprimentei-a recebendo o olhar delineado e analítico de Sarah. Eu não tinha mencionado a visita de Carla. Não sei por que,mas senti que ela reprovaria. Carla se virou para mim.

- Ju, esta é minha esposa, Thais. Tha, esta é Juliette.

Trocamos apertos de mãos e ela me pareceu bastante simpática. Ao contrário de Thais, seus olhos negros não mostraram qualquer surpresa pela minha coleira. Olhei em volta, perguntando-me se Ronan e Viviane já haviam chegado.

- Sarah - disse outra voz. Um homem diante dela se portava com uma graça e elegância que lhe conferiam uma aparência régia, pelos cabelos brancos e um terno de tom preto. Mesmo assim, seus olhos eram gentis e seu sorriso, acolhedor.

Percebi de imediato que devia ser o pai de Sarah.

- Pai - confirmou Sarah - Permita-me que eu lhe apresente a Juliette Freire.

Sarah podia me chamar de Juliette, mas de jeito nenhum que todos que ela conhecia iam fazer o mesmo.

- Ju –falei, estendendo a mão. – Por favor, me chame de Ju.

- Sarah mencionou que você trabalha na biblioteca pública de Nova York... Na seção de Manhattan - disse Evandro depois que apertei sua mão. - Eu passo por lá a caminho do hospital, onde trabalho. Talvez possamos almoçar juntos um dia desses.

Isso era permitido? Eu poderia almoçar com o pai de Sarah? Parecia pessoal demais. Mas
não podia declinar seu convite. Eu não queria rejeita-lo.

- Eu adoraria.

Ele me perguntou sobre a data de lançamento de vários livros novos de seus escritores preferidos. Conversamos por alguns minutos sobre nossas preferências - nós dois gostávamos de thrillers e líamos muito pouca ficção científica - antes de Sarah interromper dizendo que iria pegar um vinho.

"Tinto ou branco?"

Fiquei petrificada. Isto era um teste?

Ela se importava com o tipo de vinho que eu queria?

Qual era a resposta certa?

Eu estava tão à vontade conversando com seu pai, que tinha me esquecido de que não estava num jantar comum.

Sarah curvou-se para mim, para que só eu o ouvisse. Explicando simplesmente que queria saber.

- Tinto. -Eu sorri.

Ela assentiu e foi pegar as bebidas. Eu a vi se afastar: era uma alegria e uma excitação vê-la andar sobre os saltos finos.

Uma adolescente a interrompeu, porém, a caminho do bufê. As duas se abraçaram.

Fifty Shades Of Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora