Capítulo 8

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Amanheceu....

Cristina estava no quarto com sua mãe se arrumando, Severiano estava na mesa já posta, estava falando no telefone, em breve iria viajar a trabalho. Frederico estava na sala quando recebeu uma visita indesejada.

Débora: Olá, meu amor. Vim te visitar já que não me procura mais. - Aproximou-se dele.

Fred: O que faz aqui Débora? Você não é bem-vinda aqui. - Levantou rápido de onde estava sentado.

Débora: Eu só vim te ver, Frederico. Eu sinto saudades de você. Dos nossos momentos, meu amor. - Colocou as mãos no pescoço dele que logo afastou-se dela.

Fred: Não me chame de amor. E muito menos diga que sente saudades de mim. Você me traiu Débora. E da pior forma possível. - Sentiu nojo só de lembrar.

Debora: Mas eu te pedir perdão e te jurei que não iria fazer mais isso. - Desesperada.

Fred: Você acha que mesmo que eu te perdoasse eu iria esquecer o que você me fez. Hãm? Te peguei na cama com dois homens Débora. - Com raiva só de lembrar a cena ficou com nojo.

Débora: Mas eu me arrependo disso. - Tentando se aproximar dele.

Fred: Do que me serve seu arrependimento? Por favor, saia daqui agora! Vou proibir sua entrada aqui também.

Débora: Mas Frederico....

Fred: Não queira que eu tire você daqui à força.

Débora: Eu vou Frederico. Mas eu vou voltar. - Saiu da fazenda com muita raiva.

Tinha que achar uma maneira de Frederico voltar pra ela. Ela era obsececada por Frederico. No grupo de amigos ele sempre foi o mais bonito. E o conquistou até que começou a namorar com ele. Agora só teria que o conquistar novamente.

Fred: Era só o que me faltava. - Disse com a cara não muito boa, passando a mão no rosto, mas se iluminou quando viu Cristina descendo com a mãe dela. Ela estava linda, usava uma calça jeans preta e uma blusa verde. Se aproximou da escada e a ajudou a descer os últimos degraus. - Você está linda, Cris.

Cris: Obrigada, Frederico. - Sorriu envergonhada.

Consuelo: Vamos tomar nosso café da manhã. - Foi caminhando na frente deixando eles lá na sala.

Frederico colocou uma mão na cintura de Cristina e outra acariciou o rosto dela. Ela fechou os olhos ao sentir essa carícia. Ele não aguentou e aproximou seu rosto do dela e a beijou. Um beijo lento e apaixonado. As línguas já se conheciam, e dançaram mesma sintonia. O beijo terminou com selinhos. E os dois sorrindo.

Fred: Vamos? - Com seu coração acelerado.

Cris: Vamos. - Suspirando, cada dia que passava estava mais apaixonada por ele.

Eles chegaram na mesa de braços dados.

Fred: Bom dia, Seu Severiano.

Cris: Bom dia papai.

Frederico puxou a cadeira para ela sentar, e sentou-se ao lado dela.

Severiano: Bom dia. Estava esperando vocês para o café.

Frederico antes de comer. Perguntou a Cristina o que ela queria para a servir.

Fred: Você quer café ou suco de laranja, Cris?

Cris: Suco. - Se sentia inválida nesses momentos, era horrível depender das pessoas até para comer.

Frederico colocou o suco no copo. E levou a boca dela, ela deu um gole e pegou o copo da mão dele.

Cris: Obrigada, Frederico. - Deu um meio sorriso.

Severiano: Quero aproveitar que vocês estão aqui e os informar que eu tenho uma viagem de negócios a fazer. Pode ser que amanhã mesmo eu viaje. E quero pedir um enorme favor a você Frederico, que cuide da minha filha e da minha esposa. E sobre a fazenda sabe que tem autoridade sobre ela.

Fred: Não se preocupe, Seu Severiano. Vou continuar cuidando da fazenda e cuidarei de Cristina e da Dona Consuelo.

Consuelo: Severiano, você fala como eu e Cristina fôssemos crianças. Sabemos nos cuidar Severiano.

Severiano: Não é isso, meu bem. Só quero que vocês fiquem bem. - Acariciou a mão da esposa.

Fred: E eu entendo essa sua preocupação. Pode confiar em mim, Seu Severiano.

Terminaram o café da manhã. Consuelo foi a cozinha, Severiano ao escritório e Frederico e Cristina foram ao jardim, ela não queria ir mas ele insistiu.

Cris: Não sei pra que você me trouxe pra cá. - Eles estavam sentados em um banco um ao lado do outro. - Se ficar em casa e vim para o jardim é a mesma coisa não consigo enxergar mesmo. - Fez bico.

Fred: Meu amor, não fica assim. - A abraçou pelos ombros. - O médico disse que na próxima consulta já poderíamos marcar a data da cirurgia. E eu tenho fé que voltará a enxergar. - Deu um beijo na bochecha dela.

Ela só suspirou e encostou a cabeça no peito dele, apesar de que seus pensamentos e sentimentos estavam confusos por causa da cegueira.

**********************

Uma semana depois.....e tudo seguia "normal". Era noite e estava fazendo calor. Na fazenda estava Consuelo em seu quarto e Frederico e Cristina, no quarto dela. Severiano ainda estava viajando.

Quarto de Cristina...

Cris: Humm, Frederico. - Sentindo os beijos dele com mais paixão. - Eles estavam deitados, ela de barriga pra cima e ele em cima dela.

Fred: Eu te amo muito, Cristina. -Desceu os beijos para o pescoço dela.

Cris: Eu também te amo, Fred.
- Deu um gemido tímido, ao sentir os beijos dele em seu pescoço.

Fred: Você é perfeita Cris.
- Voltou com seus beijos para a boca dela.

Ele estava se apoiando em braço, para não pôr seu peso em cima dela, e sua outra mão travesa, acariciava da cintura a coxa dela. E em quanto Cristina agarrava ele pelo pescoço, o puxando para mais perto se é que era possível. Ela nunca tinha sentido isso que ela estava sentindo agora, esse desejo de ser de Frederico, em todo o sentido da palavra.

Cris: Frederico, eu quero ser sua. - Suspirando pesado.

Fred: Tem certeza, Cris? - Ficou incrédulo com o que ela disse. Parou de beijar ela e a olhou nos olhos. - Não estou te pressionando, se você quiser podemos continuar só com os beijos.

Cris: Eu quero, meu amor. - O puxou para beijar ele. Estava viciada nesses lábios dele.

Fred: Minha vida. - Puxou com os dentes de leve o lábio inferior dela. Os beijos novamente foi para o pescoço dela, mas dessa vez desceu para os seios dela, e logo tirou a camisa dela, e jogou no chão, se afastou um pouco e tirou a calça dela. Ela ficou só de lingerie preta, ele olhou para o corpo dela inteiro, já tinha visto ela de lingerie no dia que foram para a cachoeira, mas ver ela assim, de lingerie deitada na cama e prestes a fazer amor com ela, era outra coisa. E seu membro ja estava se animando.
Ela sentiu suas bochechas arderem, não sabia se era de vergonha ou pelo momento em que eles estavam vivendo. Ela colocou as mãos no peitoral dele para tirar a camisa, ele a ajudou, e levantou para tirar a calça, que deixou no chão mesmo. Subiu em cima dela novamente, a beijando. Os beijos ficavam cada vez mais quentes, e ele acariciava todo o corpo dela.

Continua....

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