Observava o homem a minha frente, desde a cor do fio do cabelo as covinhas que ser formavam com o sorriso contido em seu rosto, a barba bem feita onde adorava fazer carinho ali. O olhar rente um ao outro, sem falar uma palavra.
Vejo uma mexa do cabelo castanho escuro de Johnny cair sobre o rosto, o cabelo estava meio preso e já começava a se soltar, os dedos cheios de anéis se entrelaçam a sua frente mantendo os braços nas laterais do corpo, a face dele agora estava relaxada também prestando atenção em cada traço meu. Ele era lindo em cada detalhe, até nas imperfeições.
_ O que mais você aprecia em mim? – Johnny corta o silencio com a pergunta
_ Fisicamente ou.. ? – Respondo e ele me corta
_ Fisicamente.
Tamborilo os dedos da mão direita na palma da mão esquerda. Penso
_ Bem, isso é difícil... – Endireito os ombros deixando a coluna mais reta – Aprecio muita coisa em você, mas o que mais gosto é o seu nariz.
Ele franze o cenho.
_Porque – Continuo deixando meu olhar o mais sereno possível – Você pode tipo, sentar neles.
Dou de ombros e Johnny abre o sorriso rindo colocando uma mão em seu rosto.
_ Você é uma menina muito travessa – Ele diz com um sorriso largo no rosto.
_ Mas você gosta – Me aproximo dele deixando nossos rostos bem perto um do outro.
Seus lábios roça nos meus e em um movimento surpresa ele pega meu lábio inferior com seus dentes os puxando.
_ Gosto do gosto de quando você senta, baby – Ele diz assim que os solta.
Sorrio travessa e me levanto do sofá em que estávamos, ando rebolando até a cozinha. Eu sentia o olhar quente subir pela minha espinha.
_ O que você vai fazer? – Ele pergunta
_ Fazer o jantar – Dou de ombros já procurando algo para cozinhar.
_ Bem cara de pau, não é?! – Johnny se levanta vindo até mim.
_ Não sei do que você esta falando. – Me faço de desentendida.
De frente para a bancada, separo os ingredientes, teria decidido que iria fazer apenas um sanduiche para nós. Não havia energia para fazer algo mais elaborado. Sinto mãos calejadas abraçando minha cintura e uma barba rala arranhar meus ombros e um halito quente na minha nuca. Um arrepio sobe pela minha espinha e eu contenho um suspiro.
_ Não precisa de sanduiche para mim – Johnny diz rente ao meu ouvido – Irei jantar outra coisa hoje.
_ Tipo o que?
_ Você.
Sorrio e me viro de frente para ele passando meus braços em volta de seu pescoço.
_ Quem disse, baby ? – Digo
_ Louca para levar umas palmadas – Seu olhar se ilumina com a ideia.
Sorrio e me viro de volta ficando de frente para a bancada e de costas para ele, arqueio mais as costas fazendo minha bunda grudar em sua virilha, remexo um pouco meu quadril e ouço um resmungo e um aperto em minha cintura.
O próximo segundo se dá por eu sendo pega e colocada sobre os seus ombros, levando um tapa forte em minhas nadegas e logo sendo jogada em um lugar macio que olhando em volta vejo ser nossa cama. Os cabelos do homem que antes estavam amarrados agora estão soltos fazendo que fiquem em seu rosto o tampando, o sorriso presunçoso e os olhos presos em mim, fazia minha região intimida esquentar e ânsia por ter ele dentro de mim.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
