• Johnny Depp

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Três meses se passaram desde que saímos pela primeira vez, após nos conhecermos em uma feira da cidade, três meses em que não saímos com ninguém mais –eu pelo menos-. Víamos-nos sempre que dava, qualquer folga do trabalho de ambos até aos finais de semana que ou ficávamos na minha casa ou na dele.

Mas algo em minha mente não descansava. Parecia que sempre nos rondamos, tomando cuidando no que falar já que tínhamos nossas diferenças que eram enormes. Poucas vezes nos permitindo falar algo mais intimo. Tinha a sensação de que ele esperava o melhor momento para por o ponto final nisso. E causava medo, começava a criar um sentimento profundo por ele. Mesmo odiando sua mania de limpeza e ficar tocando sua guitarra em momentos inoportunos, como se quisesse realmente me tirar do sério.

Queria conversar com ele sobre nós dois, sobre o futuro. Precisava tirar a sensação ruim.

Ouço o telefone apitar avisando de uma notificação, pego em mãos e vejo ser uma mensagem de Johnny.

"Esta tudo bem ? tem algum tempo livre agora a tarde ?"

Sorrio involuntariamente. Já estava com saudade e eu também, mesmo que tenhamos nos visto noite passada.

" Não tenho ):"

"Certo, nos vemos a noite então"

Respiro fundo.

"Gostaria de conversar contigo"

"Sobre ?"

" Nos vemos a noite"

Bloqueio o celular sem esperar uma resposta e suspiro encostando-se à cadeira. Nossas conversas mais pareciam profissionais, outra mania dele que incomodava. Sempre ser cordial exageradamente.

Duvidas-me assolavam. Queria estar perto e ao mesmo sentia como se aquilo fosse um engano. Sentia-me uma amante, como se possuísse tempo contado e logo receberia um chute na bunda.

 Sentia-me uma amante, como se possuísse tempo contado e logo receberia um chute na bunda

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A mesa em que escolhemos ficava na varanda do restaurante. Com um para peito de ferro preto com um pisca-pisca em led nela. Sentamos-nos e fizemos nossos pedidos logo de cara por conhecer o cardápio. Ele estava todo contido assim como eu, mas perguntou sobre meu dia e como eu estava, contando também sobre seu dia. Nossos pedidos chegaram e comemos em silencio. Estava sem coragem de tocar no tal assunto, e torcia que ele esquecesse que queria algo para falar.

Após a sobremesa ele pede um vinho para nós,fico surpresa por aquilo, geralmente ele gosta de já pagar a conta e ir para casa e lá beber um copo de whiskey.

_ Sobre o que gostaria de conversar? – Ele pergunta

_ Hum ? – Não me toco de cara do que estava havendo.

_ Você disse que queria falar comigo.

_ Ah, sim.. ahn.. – Perco as palavras – é sobre nós.

Odiava aquela posição incerta, eu precisava dizer logo de uma vez.

Nosso vinho chega e o garçom nos seve.

_ Pode dizer – Ele diz após o garçom se retirar e da um gole na bebida roxa.

_ O que nós somos? O que eu sou no meio disso?

Johnny me olha confuso.

_ Não estou entendo isso do nada.

_ Um desvio temporário do seu caminho trilhado até encontrar a mulher que tenha tudo haver contigo, talvez ?

Johnny da mais um gole longo do seu vinho e vejo o ficando nervoso mexendo os dedos com o copo já a mesa.

_ Acho melhor acabarmos por aqui mesmo – Do um ultimo gole em minha bebida e me levanto decidida a ir embora sem olhar para trás.

Mas sinto uma mão me segurando, olho para o homem que eu já era apaixonada. Seus cabelos estavam amarrados para trás.

Guiada por ele volto a me sentar na cadeira, ele mexia agora os dedos cheio de anéis e com os ombros encolhidos, o olhava esperando que ele falasse algo.

_ Porra, você é o completo oposto meu – Ela quebra o silencio – Mas quero ter você só para mim, estou disposto jogar nossas diferenças pro ar.

Me sirvo mais do vinho e dou um gole e ele faz o mesmo.

_ Eu não quero ter que me afastar de você e ter que sentir sua falta me corroer por inteiro.

Sorrio e me levanto da cadeira e ele me observa os movimentos, paro ao seu lado e estendo a mão para que o levante, ele fica a minha frente e eu encosto nossos lábios.

_ Eu sou apaixonada por ti, Johnny - Digo quando nos afastamos

_ Eu também – Ele volta a me beijar, levo meus braços em volta de seu pescoço e suas mãos pousam em minha cintura.

Nossos corações batiam na mesma vibração.

_ Céus, isso vai dar uma grande bosta – Ele diz no meio do beijo.

_ Pelo menos estaremos juntos.

_ Você é muito brega, mas concordo – Rio e ataco seus lábios outra vez.

_ Você é muito brega, mas concordo – Rio e ataco seus lábios outra vez

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Desculpe se a qualidade está duvidavel.
Não esqueçam de curtir;)
Beijos de paz.

𝗧𝗵𝗲 𝗗𝗲𝘃𝗶𝗹'𝘀 𝗚𝗮𝗿𝗱𝗲𝗻 | 𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀 ² Onde histórias criam vida. Descubra agora