Nas sombras de Seul, um vampiro aguarda sua redenção.
E na vida de Taehyung, ele espera respostas.
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Essa história é uma adaptação autorizada pela autora Roselle Rose e todos os direitos são reserv...
Queria primeiramente avisar que essa história é uma adaptação autorizada pela autora Roselle_Rose e os direitos são reservadas a ela e eu agradeço muito por ter autorizado ^-^
Não tenho muito o que dizer, apenas uma boa leitura a todos :3
🖤🖤
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O som das carruagens o acordaram. De jeito, o cheiro de pão sendo assado, o fedor do esterco dos cavalos e os gritos incessantes de uma prostituta naquele beco não eram o melhor jeito de acordar naquela maldita manhã chuvosa, onde seu estômago roncava e sua boca tinha um gosto amargo pelo vinho mal feito da taverna.
Apertou-se mais no seu casaco velho e puído, onde com algum conforto, a couraça velha poderia dar alguns minutos a mais de sono.
Mas não deu.
Taewon suspirou profundamente e se ergueu, em tempo de ver a carruagem daquele homem nobre que ali o esperava.
Misterioso, assombroso e taciturno.
Ele procurou jeitos de calçar as botas de couro, desajeitado. Bocejou e tentou sorrir.
Assim que andou alguns passos sem capengar, pegou sua bolsa de moedas e foi em direção a carruagem de cor preta.
‒ Meus cumprimentos, Duque de Gyeonggi.
‒ E aos meus cumprimentos, Ong Taewon. Ou poderia dizer... Duque de Dalseong.
Ele fez uma careta.
‒ Shhh... ‒ disse entrando na carruagem, sem pestanejar ‒ Me leve para tomar um bom banho.
‒ Achei que vocês só tomavam banho em dias específicos.
‒ Um mendigo mijou em mim ‒ Taewon reclamou ‒ Me dê um banho.
O Duque Jeon sorriu.
‒ Claro ‒ ele entrou atrás ‒ Para minha casa então.
Quando a carruagem começou a andar, Taewon suspirou profundamente.
‒ Penso eu que deveríamos estar nesse momento compartilhando um desjejum em algum lugar confortável e não em você me buscando em um beco maltrapilho e dorizado.
‒ Bem, se eu não lhe conhecesse tão bem... ‒ Jeon sorriu ‒ O que você descobriu dessa vez?
Taewon sorriu. Com um sorrido belo como aquele, Jeon se perdeu um pouco.
‒ "A vida eterna por uma gota de sangue" ‒ ele tirou de dentro de seu casaco, o velho caderno de couro que sempre andava ‒ "Na lua cheia, onde as catacumbas gritam por miséria e piedade, há aquele que busca a cura para a eternidade e aquele que busca a imortalidade. Uma busca requer a outra. E a vida eterna vem por uma gota de sangue".
