Nas sombras de Seul, um vampiro aguarda sua redenção.
E na vida de Taehyung, ele espera respostas.
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Essa história é uma adaptação autorizada pela autora Roselle Rose e todos os direitos são reserv...
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‒ Deixei tudo pronto para seu turno ‒ Jimin e Taehyung andavam pelo pátio da universidade enquanto conversavam ‒ Sabe, você deveria sair com alguém.
‒ Eu? ‒ Taehyung riu ‒ Quem vai querer sair com um pobre feito eu? Não tenho dinheiro nem para a pipoca do cinema.
‒ Ah, mas você é bonito e não precisa ser um encontro chique ‒ Jimin argumentou pulando as poças de água de neve derretida ‒ Eu soube que o Jaesung tem uma queda por você.
‒ Por mim e por todos os homens da faculdade ‒ Taehyung revirou os olhos ‒ Eu estou bem, sabe? Preciso de dinheiro, não de encontros. A conta do aquecimento veio muito cara nesse mês. Já disse que quando saísse de casa, desligasse o aquecedor.
‒ E morrer congelado até esperar o apartamento esquentar? Sem chances ‒ Jimin fez uma careta ‒ Vamos conseguir pagar tudo, não se preocupe.
‒ Não me preocupar... é fácil falar.
‒ Peguei um empréstimo ‒ Jimin piscou ‒ Pode deixar as contas comigo nesse mês. Pegue seu salário e coloque na conta.
‒ Tem certeza? ‒ Taehyung parou na porta da cafeteria.
‒ Compre um casaco novo, você está precisando ‒ ele disse pegando os fones ‒ Bom turno, te vejo de manhã.
Taehyung deu um sorriso de alívio assim que Jimin saiu. Finalmente, ele poderia comprar algo para ele. Meu Deus, Taehyung pensou, como eu estava esperando por isso.
🍷
Quando a noite ficou tão densa como um rio turvo, Jeongguk saiu para caçar. Sozinho, ele voltou ao clube da noite passada e apreciou alguns curtos momentos sozinho.
Ele andou pelas ruas, lembrando que há duzentos anos não eram carros que habitavam ali e sim as carruagens e vestidos vitorianos. Os sonoros homens bêbados eram homens de vida fácil que tentavam sobreviver em uma época simples e de poucos recursos. Ele viveu cada época, como aquela rua que havia camadas e camadas de pavimento. A história de cada prédio do quarteirão e até mesmo, de algumas famílias que ele viu começar, terminar e recomeçar.
Ele era um pedação de história viva. Só que ninguém deveria saber.
Ele decidiu abandonar o típico terno formal e vestiu-se de uma forma mais jovial. Em aparência era jovem, gostava de modificar a cor de seus cabelos para despistar, gostava de preencher o corpo com diversas tatuagens. Tinha uma velha tatuagem já apagada com o tempo feita pela própria Maud Wagner em 1905 em uma de suas diversas viagens pelo mundo. Assim como algumas cicatrizes de piercings e brincos.
