Memórias de um morto

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Olá, como estão?

Boa leitura!

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‒ Eu não virei um vampiro? Tem certeza?

Taehyung estava parado de frente ao espelho pela manhã, olhando para a marca das presas de Jeongguk em seu pescoço que já estavam desaparecendo. Após usa pergunta ele escutou o ressoar do riso do outro, que estava sem camisa, de cabelos úmidos saindo do banheiro.

‒ Não ‒ Jeongguk disse vestindo-se ‒ Não transformamos pessoas por mordidas. Já lhe disse...

‒ Drácula mentiu para mim ‒ Taehyung esfregou o local formando um bico com os lábios ‒ Como vocês transformam os outros então? Eu me sinto diferente hoje...

‒ É bem complexo ‒ Jeongguk abotoou a camisa ‒ Logo mais lhe explicarei.

As persianas do quarto estavam fechadas e controladas não mostrando muito do dia, apenas o relógio. No corredor, as criadas andavam recolhendo a bagunça dos quartos e os guardiões faziam a ronda matutina.

Taehyung estava vestido com uma camisa branca com alguns dos botões abertos, uma calça de linho cor creme e nos pés, um par de sapatos discretos e polidos. Seus cabelos um pouco úmidos e jogados para cima dando uma visão de suas sobrancelhas grossas.

Ele parecia informal perante Jeongguk que estava trajado com uma camisa de botões branca, uma calça social preta e com vários anéis nos dedos exalando superioridade.

Observando atentamente, ele viu Jeongguk caminhar até o closet. Em silêncio, apenas com Stoker ronronando alto enquanto dormia na cama, Taehyung pensou em mandar uma mensagem para Jimin contando toda a situação.

Mas acontece que ele resumiu tudo em uma mensagem avisando que havia saído cedo de casa e não sabia que horas voltava.

Ele ainda não havia respondido.

Quando Jeongguk voltou, ele usava um terno de cor preta e um grande medalhão de rubi. Ele prendeu a respiração ao ver que aquele rubi era pesado e brilhava como a gota do sangue mais puro do mundo. Era diferente do cordão de ouro que havia visto na noite passada. Haviam inscrições nele, em uma língua que ele não reconheceu, como ontem. Em conjunto com o medalhão, Jeongguk ostentava uma bengala de madeira fina, com uma fênix entalhada na ponta.

‒ Uma fênix? ‒ Ele perguntou sorrindo e curioso.

‒ Sim, a fênix é um animal que ao final de sua vida, volta para continuar o ciclo ‒ Jeongguk ajustou-se no espelho ‒ Assim como eu voltei em 1820.

‒ Interessante ‒ Taehyung respondeu se sentando na cama ‒ E o que eu vou ficar fazendo enquanto você trabalha?

Jeongguk se aproximou dele se sentando no colo de Taehyung, não se importante se seu terno estava bem passado. Queria que Taehyung o amarrotasse enquanto tirava-lhe de seu corpo, e o beijasse até que perdesse a vontade de sair daquele quarto.

Blood and Hell - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora