Nas sombras de Seul, um vampiro aguarda sua redenção.
E na vida de Taehyung, ele espera respostas.
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Essa história é uma adaptação autorizada pela autora Roselle Rose e todos os direitos são reserv...
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Diante das persianas fechadas e do som de passos, Jeongguk estava sentado sobre o sofá de camurça preto, diante de sua mesa de centro com papéis, jornais e um copo de conhaque.
‒ Como pode ter certeza? ‒ Namjoon lhe questionou após Jeongguk lhe relatar o que aconteceu durante a madrugada no café ‒ Como pode saber...?
‒ Ele jurou voltar para mim, Namjoon. Confio em promessas, principalmente vindo dele.
‒ O Clã dos Ong foi extinto, meu Senhor. Sabe que não deixaram nenhuma descendência, passou anos procurando.
‒ Não deixou uma descendência pura ‒ Jeongguk contestou ‒ Os Ong sobreviveram diante da queda de diversos fatos e momentos históricos.
‒ Meu senhor, veja bem... uma promessa feita por um humano?
‒ Às vezes podemos nos surpreender ‒ ele bebeu do conhaque ‒ Quero que mande dois híbridos para saber tudo sobre ele.
‒ Sim, meu senhor.
‒ E vamos sair hoje à noite ‒ sorriu ‒ Gostaria de caçar.
🍷
Taehyung estava dormindo e quase alcançando o nirvana de seus sonhos quando Jimin o acordou bruscamente.
‒ Seu boletim está mais verde que um jardim de uma senhora velhinha ‒ ele deixou o documento sobre a mesa ‒ Está tudo bem?
Ele reclamou baixinho. Bocejando, ele viu Jimin segurando o que seria algumas sacolas de supermercado.
‒ Como pegou meu boletim?
‒ Eu passei na secretaria e estavam entregando. Te poupei de uma caminhada nesse frio.
‒ Obrigado.
‒ Ei, está com fome? Eu peguei algumas comidas na promoção. Como foi seu plantão na cafeteria?
Taehyung queria dizer que um estanho que lhe parecia familiar havia aparecido lá. Que o fez ficar algumas horas olhando para a porta, na esperança dele voltar. Que ele havia ganhado uma gorjeta de 150 mil wons e ele havia aproveitado o dinheiro, comprado um bom café da manhã em um restaurante na volta para casa e ainda algumas comidas para os dois.
Mas se limitou a sorrir e sentar na cama.
‒ Parado. Quer que eu lhe cubra novamente hoje?
‒ Sério? ‒ Jimin assobiou incrédulo ‒ Só você mesmo para gostar de ficar naquele pedaço morto de asfalto de madrugada. Eu rezo para ir embora. Tem algum motivo para você querer fazer essa troca?
