Capitulo 5- Alicia

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Desculpe se estou sendo desnecessariamente frívola quanto a isso. Estou muito confusa. Dentro de um instante estarei chorando novamente. Ainda me encontro em estado de choque, assim acho eu.

Abro meus olhos e sinto meu corpo um pouco dolorido, sai da cama bem devagar para não acordar Jonathan. Passar a noite com ele foi realmente mágico, ele me fez sentir única e especial, como nunca me senti com garoto algum.
Procuro minhas roupas e começo a me vestir. Encontro meu celular e me espanto com a quantidade de mensagens deixadas pela minha mãe e por Rachel, que nesse momento deve estar querendo me enforcar, do jeito que é.
Ligo para ela que atende no segundo toque, parece que ela estava esperando minha ligação.
-Alicia Stewart eu quero te matar... como assim você desaparece da festa? Fiquei te procurando feito doida e você nem para atender minhas ligaçõe, responder uma mensagem ou pelo menos ligar só para dizer que esta viva. Você podia estar morta nesse momento e eu ia me sentir culpada por isso. Com quem você está? E onde está?-Ela diz quase gritando no meu ouvido.
-Eu estou bem Rachel, eu sai com uma pessoa da festa. Sei que você vai querer saber de tudo, mas preciso que você venha me buscar aqu. Anota o endereço.
Ela diz que quer mesmo saber dos detalhes, anota o endereço e pede para eu esperar na calçada do prédio.
Antes de ir embora deixo um bilhete com meu telefono caso ele queira me ligar. Entro no elevador e desco com um aperto no peito e pensando em como será quando,  Jonathan acordar e não me encontrar no apartamento.

Solto um suspiro de alivio ao ver o carro de Rachel. Ela para e eu entro.
Ela esta me olhando com uma cara de desconfiada, agora tenho que explicar tudo.
Quando acabei de contar a ela,percebi que estávamos chegando perto da minha casa. Notei que a porta de entrada estava aberta.
Respirei fundo em uma tentativa de me acalmar, Rachel percebe minha preocupação e para o carro.
Saio correndo e entro de imediato em casa, não acreditando no que vejo... as porta dos armários estão quebradas, a TV está no chão, livros espalhados pela casa e sangue muito sangue!!!
Meu coração começa a acelerar e um sentimento de culpa me toma.
Saio em busca da minha mãe e ao me aproximar da porta do banheiro, vejo marcas de sangue na porta e encontro minha mãe caída de bruços com sangue nas mãos e na cabeça.
Fico parada olhando para ela ainda não acreditando, até que Rachel entra correndo na casa e vem em direção ao banheiro.
Peço para ela chamar uma ambulância o mais rápido, ela puxa o celular do bolso e digita os números rapidamente.
Quando de repente vejo que minha mãe está respirando.....ah graças a Deus.
Rachel avisa que eles estão a caminho e pergunta se ela está viva.
Não consigo responder apenas balanço a cabeça afirmando e ela solta um suspiro aliviado.
A ambulância chega e eu dou espaço para eles levarem ela, começo a andar pela casa e percebo que quem fez isso, não levou nada, por que alguém faria isso? E melhor, quem fez isso.
Minha mente esta a mil, nem percebo quando Rachel senta ao meu lado no balcão da cozinha.
-Você não pode ficar aqui, vem para minha casa e  pensa um pouco sobre tudo isso. Enquanto sua mãe não sai do hospital.
Fiz um aceno com a cabeça concordando, avisei para ela que faria uma mala para levar para sua casa. Ela concordou e disse que ligaria para Cristine sua mãe.
Subo as escadas e encontro meu quarto do jeito que eu tinha deixado, só estranho uma coisa, um bilhete que está em cima da minha cama que diz:

"Isso foi o começo, tome cuidado. "

Eu não entendia quem seria capaz de fazer isso, eu não tinha inimigos e tenho certeza que minha mãe também não.
Coloco algumas roupas dentro de uma mochila, desço as escadas encontro Rachel sentada distraída.
-Minha mãe adorou a ideia de você passar um tempo lá, ela sente muito pela sua mãe e disse que vai fazer de tudo para que ela fique bem logo.

-Obrigada.

Eu gosto tanto de Cristine ela era uma segunda mãe para mim, ela trabalha no hospital para o qual minha mãe foi levada e tenho certeza que vai cuidar muito bem dela.

Rachel me puxa para um abraço e choro em seus braços, não sou muito de chorar mas eu sentia necessidade disso.

Entro no carro e depois de colocar o cinto, Rachel da a partida no carro.
Ela não me faz perguntas o que é bom.
Fico pensando em como falarei isso para o meu pai, mesmo que ele não deva saber, depois de ter abandonado nossa família em um momento importante.
Não gosto muito da ideia mas, é a coisa certa a ser feita.
Chegamos na casa de Rachel que faz questão que eu fique em seu quarto e durma com ela, aceito e vou logo tomar um banho, visto uma roupa limpa e vou para o hospital saber mais sobre o estado de saúde da minha mãe.
Ao chegar lá, Rachel e eu ficamos juntas esperando notícias.

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Oi gente!
Me desculpem a demora para postar mas estava sem tempo, mas voltei com tudo.
Espero que gostem do capítulo novo e comente a opinião de vocês.
Um beijo e até a próxima.

Doce PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora