ep11

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- BRINQUEDOS QUE ESTIVER NO CHÃO, VAI PRO LIXO!- gritou, em plenos pulmões enquanto varria a casa.

Ao soltar o grito Bakugou sorriu ao detectar os passos apressados da filhote de cinco anos, correndo na sua direção. E em uma pressa, a garota começou a catar os seus brinquedos com as sua mãozinhas, de uma forma rápida e desengonçada.

- mas onde vou guardar?- perguntou, com uma montanha de ursinhos de pelúcias nos bracinhos.

- você sabe muito bem onde guardar! Onde é que você pegou os seus brinquedos?- perguntou, arqueando a sobrancelha, enquanto fitava a ruivinha franzindo o cenho pensativo.

- no baú?

- então o que você está esperando?- perguntou, vendo a garota sorrir e correr na direção do quarto para guardar as películas e depois voltando para pegar os restos do brinquedos.

Katsuki sorria ao ver a pequena andando e correndo toda alegre e sapeca na casa. Ver o quanto foi longe com a filhote fazia o seu coração pulsar de um jeito aconchegante. A sua ômega interna ronronava toda boba ao lembrar de cada momento que viraram lembranças gostosas e únicas de ser lembradas, a cada momento do dia; a primeira vez que Thyna se ergueu no chão para poder andar na sua direção,  enquanto kirishima falava contigo lhe fez ficar surpreso e feliz. A pequena sorria alegremente nos braços por ter conseguido se levantar e andar nos seus braços acolhedores. Onde a filhote sempre achava o refúgio dela.

A primeira vez que Thyna gritou lhe chamando de mamãe, lhe fez deixar o copo de suco cair por sentir o seu coração errando as batidas, por estar achando que ouviu coisas. Mas quando teve coragem de ir para a sala e ver a sua pequena desviando o olhar do brinquedo para a sua direção, Bakugou teve certeza que não estava enlouquecendo, ainda mais quando constatou a filhote sorrir e falar.

- mamãe su!- sorriu, estendendo os braços na direção do ômega que se encontrava estático e choroso.

- pestinha!- sorriu, se derramando em lágrimas e indo na direção da pequena que se jogou nos seus braços em um abraço quentinho.

- mamãe!- sorriu, orgulhosa por chamar aquele que sempre amou.

- Bem que eu imaginava que Thyna iria lhe chamar primeiro!- sorriu, kirishima encostado na porta vendo o seu ômega todo choroso com a pequena aconchegada nos braços.

Lembrar de cada momento bom e ruim, fazia as suas bochechas doerem de tanto sorrir.

- mamãe, Suki!- chamou, fazendo o ômega voltar para a realidade. - eu terminei, Oh!- apontou pro chão. - não tem mais nenhum brinquedo no chão!- sorriu, alegremente com os seus dentinhos pontiagudos enquanto batia as palminhas.

- assim!- respondeu, aéreo voltando a varrer a sala enquanto ouvia a risada da filhote e essa risada se intensificou mais ainda no cômodo, quando a mesma ouviu a porta da recepção ser aberta revelando um ruivo sorridente.

- PAPAI!- gritou, eufórica correndo na direção do alfa que se abaixou para lhe envolver em um abraço.

- oi querida!- sorriu, sentindo o cheirinho suava de melancia da sua filhote. A mesma sorria e ronronava manhosamente nos seus braços, lhe fazendo ronronar em resposta.

- você chegou cedo!- sorriu, Bakugou constatando o alfa se levantando com a filhote nos braços e andando na sua direção.

- sim, eu peguei dois dias de folga!- sorriu, ensolarado e se aproximando, ao ponto de sentir perfeitamente o cheiro de pêssegos do ômega. O cheiro era tão bom, tão suave e tentador que foi impossível de se conter e tomar posse daqueles lábios. Mas como sempre recebeu um beliscão da filhote que rosnou, brava.

Um destino (quase) perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora