ep13

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Atordoado, cansado de mais, fraco demais.simplesmente destruído.

Era o que katsuki sentia, sem contar que, sentia frio e desconforto; por não estar na sua cama, por não estar em casa. Por não conseguir se lembrar o que aconteceu, para fazer o seu corpo doer tanto. Por não conseguir se lembrar....... de nada. Absolutamente, nada.

Cansado de ficar dormindo, os seus olhos nublados se abriram, lhe proporcionando o teto branco e opaco do hospital como a sua primeira visão. os barulhos das máquinas cardiograma apitavam no seus ouvidos lhe fazendo bufar e grunhir. Afinal, quantos dias já se passaram? Será que recebera alta em breve? Será que voltara a trabalhar ainda nessa semana?

Caramba! Isso era tao frustrante, nunca ficou muito tempo internado. A última vez que, esteve internado era quando perdeu o seu filhote. E isso foi a cinco anos atrás. Porque diabos lembrou disso agora? Essa lembrança era tão triste que deu vontade de chorar. O seu corpo se tremeu, e a sua ômega interna choramingou chamando, clamando, pelo socorro do seu alfa; que acabou acordando ao sentir o seu cheiro azedo de angústia e medo.

Kirishima se levantou do sofá desconfortável que estava, e foi até o seu ômega, fazendo o mais novo chiar e se envolver embaixo dos seus braços, lhe fazendo o abraçar-lo, para confortar-lo.

- sssshhhhh... ômega, ficará tudo bem agora. Estou com você!-chiou, acariciando as costas do ômega fazendo o mesmo chiar e ronronar.

E ao Perceber que o mais novo estava mais calmo kirishima se afastou do abraço, minimamente, para constatar os olhos chorosos do seu ômega.

- Estou tão feliz que você está bem, suki!-sorriu, depositando um beijo amoroso na testa do mais novo, fazendo o mesmo sorrir e suspirar aliviado.

- Quando poderei voltar para casa?-perguntou, fazendo o alfa sorrir com a sua pergunta repentina e um pouquinho manhosa.

- Eu não sei! Eles disseram que realizarão mais exames, para depois decidirem quando vão te liberar!-respondeu, ouvindo um suspiro cansado do ômega em resposta.

- Eu, quero tanto voltar para casa! Eu não gosto muito de hospitais... Esse lugar me deixa... mal... E triste...-choramingou, sentindo as lágrimas solitárias escorrerem sobre o seu rosto, fazendo o ruivo limpar-las com dedo, com a maior delicadeza que possuía.

- Eu sei que não tem lembranças boas! Eu também não tenho!-confessou, pegando na mão do ômega conduzindo o mesmo lhe olhar atentamente. - mas estamos juntos agora! Estarei sempre ao seu lado, nos momentos bons e nos ruins, como nesse exato momento.-proferiu, vendo um sorriso fraco nos lábios do parceiro.

- Obrigado!-agradeceu, recebendo um sorriso como resposta, e em simultâneo, ouvindo a porta do quarto ser aberta por uma beta com uma máquina um pouco esquisita pro seu caso e muita conhecida para os seus olhos.

- o... q.. O que está acontecendo?-perguntou, observando a beta arrumando os fios e depois conectando na tomada.

- Que bom que acordou!-sorriu, não respondendo à pergunta do ômega que se encontrava estatístico e totalmente perdido nos pensamentos.

- Eiji... O que está acontecendo?-Perguntou, constatando o ruivo se virar e pegar na sua mão; lhe transmitindo conforto e calmaria, com um simples toque.

- Estamos grávidos, suki!-disse, em um tom calmo e doce.-já faz duas semanas que você estava em coma. E durante esses dias eles vêm, ver o desenvolvimento do filhote! Só para garantir que os resultados estão certos!-explicou vendo as lágrimas do ômega transbordando. E não tinha como saber se era de medo ou felicidades, já que os feromônios do ômega estava estranho, era uma mistura doce com azedo e amargo.

Um destino (quase) perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora