capítulo um

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1754 palavras.

Tenham em mente que isso se passa depois da expedição onde os irmãos do Levi morreriam, mas por amor ao dois ele estão benzão.

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Oito anos antes:

– Mas Levi!! — Manhou Isabel.

– Não e não. — Respondeu Levi.

Acontece que, dali à uma semana, haveria uma grande festa no quartel.
Isabel e Farlan estavam animados para participarem, mas nada os faria deixar Levi sozinho num mundo tão caótico, e o mesmo não iria nem obrigado.

– Pense, Levi! — Disse Farlan. — Pode acontecer de você conhecer alguém legal!!

– Conheçam vocês alguém legal, inferno!

Levi amava muito seus irmãos, mas isso não os isentava de sua irá constante.

– Sério, você não achou ninguém bonito? — Perguntou Farlan.

A esse ponto, Isabel já tinha ido fazer outra coisa em outro lugar, a mesma era hiperativa demais para ficar parada.

– Não é como se estivesse prestando atenção nisso. — Respondeu Levi.

– Ah, por favor, né? É óbvio que você está babando no líder do esquadr- — Levi tapou sua boca.

Eles estavam em seus dormitórios, — permitiram, depois de muita birra, que Isabel ocupasse o mesmo quarto que eles — mas mesmo assim Levi tinha medo de que alguém os ouvisse.

– Fala baixo merda! — Levi sussurrou.

– Mas cara, ele também parece muito interessado!

– Na sua cabeça, só se for.

– Levi, você pode não perceber, mas os olhos dele estão sempre te seguindo. — Isso explicava a sensação de estar sendo observado. — Treinando, correndo,  limpando alguma coisa, conversando, enfim!

– Que porra?

– É, estranho, eu sei. Mas você também faz isso!

– No seu cu.

– No seu.

Uma batida na porta.

Levi abriu imaginando que fosse Isabel, porém deu de cara com o homem sobre quem conversavam.

– Aqui temos horário para sair dos dormitórios e ir tomar café. O que estão esperando? — Perguntou com seu tom autoritário de sempre.

– Vá se foder, vai. — Respondeu Levi com desdém virando a cara.

Erwin então o puxou com força pelo braço, o moreno porém, só foi levado por ter sido surpreendido pelo ato, teria caído se o mais alto não estivesse o arrastando.

– Estamos num quartel, guarde sua má educação para você. — Disse Erwin o jogando pra frente, o que o fez bater na parede.

Para então se encher de raiva, batendo o líder contra a parede, parecendo pronto para dar um soco tão forte que o faria perder a consciência, porém, o loiro nem mesmo recuou diante a ameaça. No fim, Levi socou a parede ao invés do mais alto.

– Poderia ter me batido, por que desistiu? — Perguntou como se fosse um boneco, sem emoção alguma.

Levi não o respondeu, apenas puxou sua mão quando o outro ousou toca-la.

– Você está sangrando, deixe-me ver! — Falou agora em tom de ordem, pegando de volta a mão do menor.

A verdade era que no fundo, Levi não o odiava, até mesmo poderia o agradecer por ter tirado seus irmãos daquele lugar horrível, dando-lhes a oportunidade de ver o céu como sempre quiseram.

Tua face. - Eruri Onde histórias criam vida. Descubra agora