Capítulo: 12

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Sim senhores, quem é vivo sem retorna sim! hahaha

As atualizações vão muito em slow motion, me perdoem!! Curtam esse capítulo curtoo :(



Capítulo onze: Então, era verdade.

O dia já havia começado uma loucura. Era filas grotescas de carros quebrados, Jimin perdido pela quantidade extraviada de consertos pendentes, uma preparação de pré-festa que o chefe havia combinado para hoje á noite,— a qual possivelmente eu não estarei presente— Min-Ji com o dedo enfaixado após ferir-se quase que profundamente ao tentar levantar um balde com gasolina, mas nao culpo a ela por ter derrubado, estávamos sozinhos, cada um em seu canto e completamente desesperados pelos vinte e quatro carros impacientes, fora as reclamações de demora que temos de ouvir a toda hora.

Esbarrei em uma chave de fenda jogada no chão, que me fez quase cair. Abaixei-me e peguei encarando de onde havia vindo, eu não estava usando.

— Dae-ssi, me perdoe! Eu não vi que estava no chão, se machucou? — Jimin perguntou, mas neguei o tranquilizando. O rapaz sujo de graxa suava em desespero, seus olhos saltados mostravam o esforço e as noite mal dormidas, se é que dormiu.

— Jimin, está tudo bem. Eu não cheguei a cair. — disse o entregando, logo voltado a consertar aquele porsche 911 prata.

— Poderia adiantar? Eu tenho um compromisso urgente, daqui há alguns minutos. — reclamou o cliente bem engravatado. Suspirei.

— Senhor, seu carro esta com problema no pisca alerta, eu só preciso terminar de rever a fiação para liberá-lo, ok? — expliquei-lhe já perdendo a paciência. Este rapaz já tinha interrompido o conserto mais de vinte vezes. Eu já sabia de seu compromisso, o que mais ele queria? Um super conserto de um minuto?

Tentei adiantar o máximo que pude, e assim que finalizei, fiz questão de entregar a chave do carro irradiante após a testagem. Vendo assim, outro caro na fila, onde tive que calibrar diversas coisas.

A noite caia perfeitamente, e hoje fizemos hora extra. Saí do trabalho às oito da noite, chegando em casa às nove pelo engarrafamento. Parece que todas as pessoas da cidade estavam na rua justo quando eu mais queria voltar para casa, e assim, todos os carros quebrados.

A festa estava marcada para às dez e meia, na boate Azules, mas eu fiquei preocupada com Nayeon em casa. Então decidi ficar com ela. Quando cheguei, Nayeon devorava um pote de sorvete enquanto chorava no sofá, me aproximei com cuidado para que ela visse a minha presença.

— Dae... — murmurou deixando o sorvete na mesa central, e me abraçando forte. Meu coração despedaçou ao sentir seu abraço emanando desespero.

— Pequena Nae, está tudo bem, ok? — acariciei o topo de sua cabeça e a guiei para se sentar no sofá. Sentei ao seu lado.

— Minha tia vai precisar saber disso, mas como? Com que dinheiro eu irei sustentar essa criança? Porque eu tenho que ser mãe? — suas perguntas eram cruéis, eram crueldades para si mesma, mas eram grandes questionamentos.

— Nayeon, contar por telefone só a fará ficar pior, então se marcamos um jantar para amanhã—

— NÃO! — gritou exasperada.

— Uma hora ou outra precisará ser dito. Infelizmente eu não consigo sustentar uma criança, as despesas são absurdas, precisa de visitas ao médico, berço, fraldas, comida, tanta coisa... — ela chorava com a mão nos olhos. — Mas para tudo tem-se um jeito, entretanto, omitir de sua tia é uma péssima ideia. Ela irá ficar sabendo pelos vizinhos, porteiro, seguranças, síndico, amigos, não importa por quem, mas ficará. E irá ser muito pior.

— E se ela nos separar, Dae? — seus olhos miúdos me encararam destruídos.

— Essa conversa não é para agora... Não sabemos nem o que irá acontecer, hum? vamos ser positivas, e se ela tentar, eu te busco. Te prometo. — assegurei sem nem uma mínima noção do que essa promessa pode dar. Odiava prometer coisas que não tem uma resposta positiva.

Meu celular vibrou, era uma mensagem do Jungkook perguntando como estavam as coisas, e se eu queria a sua companhia. Não o respondi, apenas bloqueei o celular e voltei a atenção para Nayeon, trazendo-a para meus peitos e fazendo carinho em seus cabelos sedosos, a fim de tranquilizá-la. Seu coração batia aceleradamente.

Após algumas horas em silêncio, apenas dando carinho, seus choros cessaram e ela resolveu tomar um banho para deitar. A falta de apetite me preocupava, mas irei ter que dar um tempo a ela, pelo menos até amanhã, para que entenda a situação e decida algo.

tomei um banho frio para acordar e vesti meu pijama. Peguei meu celular e abri na conversa do jungkook decidida.

Eu

Ainda está valendo a sua companhia?

Preciso dela.

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⏰ Última atualização: Sep 12, 2022 ⏰

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