Capítulo: 7

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Mais uma att saindo do forninho!

Lembrando que não irei postar atualização neste sábado, irá ser um dia muito corrido! 

Lembrando que não irei postar atualização neste sábado, irá ser um dia muito corrido! 

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Capítulo sete: uma notícia e moto quebrada.



Logo pela manhã, ao acordar, caminhei até o quarto de Nayeon para pedir explicações do que ela havia me dito inconscientemente.

Quando dormi, eu escutei alguns resmungos de sua parte, o que me fez levantar e ir até a mesma para conferir de que estava tudo certo, mas acabei escutando coisas bastante reveladoras que de fato me fizeram tremer.

— Nayeon, acorde. — ditei firme, em um tom calmo mas prepotente.

Seus olhos abriram e me encararam assustados.

— O que houve Dae? Bom dia... — murmurou limpando o canto dos olhos.

— Por acaso vocês usaram proteção? — disparei a fazendo dar um pulo.

— A-a onde? — perguntou, nervosa.

— Nayeon! — gritei assustada, esfregando a mão nos olhos, freneticamente.

— Eu estava muito mal, não estava conseguindo pensar nas coisas. Acabou acontecendo! — explicou-se.

A encarei sem conseguir formular uma frase para tamanha irresponsabilidade.

— Estar mal justifica que transem sem camisinha? — Não recebi respostas. — Tomou a pílula do dia seguinte?

Ela me encarou mas não disse nada. Me senti culpada até pela escolha errada de palavras, mas infelizmente era tudo o que eu conseguia pensar. Aconteceu, já foi. Se der algo, ela terá que arcar com isso, e eu a ajudarei.

— Certo, você já fez. Reclamar não irá reverter o ato... — disse tentando me controlar diante a situação. — Mas mesmo assim Nayeon! Você terá sorte se não tiver pego alguma doença ou engravidado! — respirei fundo, enterrando minhas mãos em meu cabelo. — Vamos esperar os dias certos para conferir se engravidou, e fazer os exames de dst. Ok? — ela assentiu cabisbaixa.

Sentei-me na ponta da cama e a encarei. Nayeon evitava me olhar, talvez estivesse frustrada, com medo ou com muita raiva. Provavelmente as duas coisas.

— Nayeon, essas coisas acontecem com os jovens de hoje, com a gente — comecei no intuito de confortá-la. — Caso engravide, o que eu claramente espero que não. — ela riu baixinho. — Eu te ajudarei em tudo!

— Eu não posso engravidar, eu vou contar com a sorte e com as rezas! — sorri para ela enquanto passava minha canhota em seus cabelos lisos. Me levantei e sai do seu quarto, fechando a porta.

Hoje começarei a ir atrás de um emprego, e eu tinha que começar desde cedo.

[...]

Passei mais de cinco horas dirigindo pela cidade em busca de um emprego, mas apenas dois lugares me ofereceram um. Peguei o número da mecânica Bills, e da cafeteria Holly. A julgar pelo preço oferecido, eu preferia entrar na mecânica, mas seria uma grande luta, afinal eu não sei nada sobre consertar carros, motos, bicicletas ou seja lá o que entre quebrado ali.

Era um lugar legal, barulhento e sujo, mas legal. E pensando no salário oferecido, acho que já irei contactá-los amanhã de manhã, ou o mais cedo possível.

Quando cheguei em casa, encontrei Nayeon ao telefone, não quis incomodar e segui direto para o quarto de visitas — o qual já tinha se tornado meu há um tempo.

Pelo seu rosto, ela estava brava ao telefone. Não faço ideia do que poderia se tratar mas espero que ela se acalme logo.

Depois de algumas horinhas navegando pelo celular, eu acabei lendo uma notícia sobre o acidente daqueles jovens que eu havia visto na televisão. Lembrei-me logo da irmã do Jungkook, e comecei a ler a matéria.

Aparentemente o corpo de dois adolescentes foram encontrados, um sem vida e o outro em coma, mas ainda com pulsação.

Meu coração acelerou, infelizmente e/ou felizmente, eles não mostraram os rostos das crianças ali, pela segurança dos direitos de imagem, mas tratei logo de mandar uma mensagem a jungkook.

ME

"Oi, acabei de ler sobre o acidente e vi que acharam dois corpos...

Está tudo bem com você?"

Me senti indelicada digitando aquilo, acabei apagando tudo e desligando o celular. O deixando virado perto de minha cabeça.

Encarei o teto e esperei alguns minutos para me levantar da cama e ir até a televisão assistir ao jornal, muito provável que esteja passando em alguns jornais nacionais.

Me levantei e fui direto a sala, vendo a porta do quarto aberta, e Nayeon deitada em sua cama. Dei de ombros e me sentei no sofá ligando a televisão.

Procurei por alguns canais mas todos eles só davam as mesmas informações que eu havia lido há um tempinho atrás, desliguei e fui para a cozinha comer algo, mas não tinha.

Esqueci de fazer compras, e Nayeon aparentemente também não fez.

— Nae, estou indo ao mercado. Quer ir? — não houve respostas, me aproximei do quarto e fiquei de costas, dei duas batidinhas e esperei uma reação.

— Hum? — ela murmurou abafado.

— Vai querer ir? — Perguntei mais uma vez e ela negou. — Então estou indo, se precisar de algo fale comigo pelo celular.

Peguei um moletom mais quente já que fazia frio, coloquei umas botas qualquer e busquei minhas chaves. Andei até o estacionamento e dei partida na moto.

Enquanto andava, sentia que algo estava errado naquele veículo. Suspirei irritada.

Ela ia quebrar? Sério?

Usei a pouca paciência minha e da moto para ir até um mecânico próximo, e descobri que minha moto havia quebrado e precisaria de um motor novo com urgência.

Sem emprego, sem dinheiro e sem desconto, como iria pagar?

— Oh, muito obrigado... — me curvei ao moço e peguei a minha moto, andar ao lado dela seria uma opção melhor.

— Talvez você devesse comprar uma nova ou até mesmo um carro barato, não acho viável gastar essa grana toda para consertar a moto. Já está antiga, poderia ir até para sucata, tenho certeza que muitos pagariam bolos altos para comprar. — deu a dica me fazendo agradecer em seguida.

Amava essa moto, mas seria bom vendê-la e quem sabe comprar um carro. Por enquanto prefiro vendê-la à sucata, e depois resolver o que seria mais viável, talvez conversar com Nayeon me ajude a tomar a decisão.

— Onde posso pôr para vender? — perguntei antes de sair do recinto.

— Aqui! Nós compramos a sucata, e como não são todas as partes que estão ruins, acho que posso lhe oferecer o preço de nove mil. Aceita? — mais alto que isso eu não irei achar, portanto concordei.

O senhorzinho me levou até um balcão velho, onde ele tratou de buscar uma caneta e um papel de cheque, assinando-o com o meu nome e o preço que havia me dado. Peguei e o agradeci.

Guardei o papel entre o vão dos meus peitos, preso ao sutiã, e andei até chegar ao mercado próximo. Como voltaria a pé, não iria gostar de comprar muita coisa, afinal a casa está um pouco longe e eu não quero me acabar até chegar lá.

Beije-me quando puder| JJK +18Onde histórias criam vida. Descubra agora