Harry acordou lentamente, rolou de costas e se espreguiçou – e imediatamente desejou não ter feito isso.
— Droga!
Uma voz ao lado dele disse secamente:
— Observador, não é? E se você tivesse simplesmente prestado atenção ontem à noite, não estaria tendo esse problema.
Harry abriu os olhos e olhou feio para Snape.
— Cai fora, Snape.
Snape levantou um pequeno frasco e zombou dele.
— Eu não seria tão precipitado, Potter. Tenho em minhas mãos os meios para aliviar o que o aflige.
— O que você quer que eu faça? Que te dê um beijo em troca? — Harry retrucou.
— Ontem à noite, eu teria dado a você de graça. Esta manhã... um 'por favor' será suficiente.
— Por favor — Harry resmungou. Snape destampou o frasco e entregou a ele, e Harry engoliu. — Deus, você não faz nada que tenha um gosto decente?
— Pare de choramingar, Potter.
Antes que Harry pudesse responder, houve uma batida na porta do quarto e então ela se abriu. O funcionário do Ministério que Harry conhecera no dia anterior entrou apressado, com um sorriso radiante no rosto, com Dumbledore e Sirius logo atrás dele.
— Bom dia, bom dia! — disse o oficial alegremente.
Harry viu Snape estremecer e presunçosamente notou que seu novo marido não parecia ser muito uma pessoa matinal. Harry se apoiou contra a cabeceira da cama, puxando as cobertas até o pescoço, e esperou pela explosão.
No entanto, antes que Snape pudesse dizer qualquer coisa, o oficial colocou sua pasta na cama e estava tirando papéis de dentro dela.
— Estou tão feliz que vocês dois estão acordados, e não vou tomar mais do seu tempo do que o necessário. Há apenas alguns pequenos formulários para preencher. Primeiro, algum de vocês comeu ou bebeu alguma coisa esta manhã?
— Não — Snape disse secamente.
— Sim — disse Harry. — Hum, uma poção para dor.
Sirius rosnou.
— Por que você precisava tomar uma poção para dor, Harry? — ele exigiu, olhando feio para Snape.
Snape lançou a Sirius um dos seus olhares mais irritantemente presunçosos e Dumbledore disse apressadamente:
— Isso não tem importância agora.
— Você tem uma amostra da poção? — perguntou o funcionário do Ministério.
Harry entregou-lhe o frasco e o homem bateu nele com sua varinha.
— Certo. Apenas um analgésico básico e relaxante muscular. Não deve interferir com o Veritaserum de forma alguma. — Ele colocou o frasco em um envelope e o colocou em sua pasta, então começou a vasculhar. — Agora, eu sei que tenho um frasco dele aqui em algum lugar...
— Permita-me, Ignatius — disse Dumbledore, estendendo um frasco transparente.
O oficial pegou o frasco e deu uma batidinha com sua varinha. Um olhar de alegria cruzou seu rosto.
— Sim, isso vai servir muito bem, muito bem mesmo! Uma amostra tão pura de Veritaserum com a qual já tive o prazer de trabalhar. Sua, Professor? — ele perguntou, olhando para Snape.
— Sim, é um dos lotes de Severus — Dumbledore afirmou. — Isso será um problema?
— Não, de fato! Nós do Departamento de Contratos Mágicos raramente temos a chance de trabalhar com as 'coisas boas', por assim dizer — Ignatius disse, sorrindo para Dumbledore e depois para Snape. — Eu serei a inveja dos meus colegas, posso te dizer isso. Professor, se você me deixar colocar duas gotas na sua língua?
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A Convenient Marriage | Snarry
FanfictionÀs vezes, um casamento de conveniência pode se tornar muito mais do que isso. Link: https://archiveofourown.org/works/3105758/chapters/6728852 [Esta é uma tradução de fã para fã. "A Convenient Marriage" do autor(a) dkwilliams. Também postada no meu...