ᴇᴘɪsᴏᴅɪᴏ ᴛʀɪɴᴛᴀ ᴇ ǫᴜᴀᴛʀᴏ

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AUTORA •

Quando Helena estava saindo da escola viu o carro de seu pai a esperando, a mesma estranhou mas correu em direção ao carro

- O que veio fazer aqui hoje ? - Helena pergunta entrando no carro

- Surpresa - Ele diz - Vamos almoçar em um lugar diferente hoje

- Você não deveria estar trabalhando?

- Eu consegui tirar um tempo livre, fique tranquila - o mesmo da a partida no carro

Logo eles chegam na lanchonete favorita de Helena desde que ela era uma criança, a mesma se anima ao ver o local, já fazia algum tempo que ela não comia lá, eles entraram e fizeram seus pedidos, Helena sempre pedia a mesma coisa e como ela vai desde pequena, o atendente não precisa de muito para saber qual o pedido.

Em seguida os lanches chegaram e logo começaram a atacar toda aquela comida enquanto conversavam e tiravam risadas um do outro.

- Filha - Ele a chama e é respondido por " hum?" - Não importa o que tenha acontecido entre você e ele, você deveria falar o que sente - Helena se engasga ao ouvir as palavras de seu pai

- Do que tá falando pai?

- Eu sei que metade disso é culpa minha, depois que sua mãe morreu você cresceu vendo seu pai sozinho e nunca se entregando para nenhum amor novo, se prendendo e escondendo do mundo e de relacionamentos, nunca amando ou demonstrando algum tipo de afeto, eu ensinei você e Hananda serem assim e eu não quero isso para vocês. Quero que vocês sejam livre em relação ao sentimento de vocês, quero que voem pelo mundo, quero que falem ao máximo e aproveitem.

- Mas pai..

- Eu quero que vocês sejam diferentes de mim relação a isso, alcontrario de mim, eu quero que vocês não tenham medo de corresponder um sentimento. Então filha, não tenha medo de viver isso, não tenha medo de magoar, de se jogar ou falhar, não importa o quanto você tente evitar, isso sempre vai acontecer, você sempre vai falhar, e o melhor tipo de falha é aquele em que você falha tentando, e não aquele que você falha se escondendo.

Helena absorvia cada palavra de seu pai, ela o admirava por sempre saber as palavras certas para usar não importa a situação, ela amava isso nele.

- Se você o ama, fale

- E se for tarde? - ele ri baixo

- Nunca é tarde para sentir o amor

- E se for tarde para ele sentir?

- Melhor falhar tentando...- ela o interrompe

- Do que falhar se escondendo - ela fala e ele sorri para ela - Obrigada pai, eu te amo muito

- Eu espero que ame mesmo - ele fala fazendo a menina rir

- Você não imagina o quanto - ela fala voltando a comer sua batata.

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- Filho? - A mãe de payton bate na porta de seu quarto, o mesmo estava deitando olhando para o teto

- Pode entrar - ele grita e a mulher entra no quarto

- Desde que você chegou do acampamento, não nos falamos muitos, me desculpe por isso

- Tudo bem mãe - Payton diz já acostumado, a mulher deita ao lado dele olhando para o teto assim como ele

- No que está pensando? - ela pergunta

- na vida

- Nela? - a mãe dele pergunta fazendo ele a olhar confuso - Tá pensando nela ?

- Nela quem mãe?

- Na Helena - Ela fala e payton volta a olhar para o teto

- Não, nela não

- Eu sei que está, você estava tão feliz me contando dela enquanto você estava no acampamento e desde que você voltou, nem sair de casa você sai, só fica aqui... pensando nela

- Eu não fico aqui pensando nela

- Filho, eu não sei o que aconteceu entre vocês, e nem peço para que me conte mas não vale a pena fingir que não aconteceu, tentar evitar é pior do que sentir, as vezes a maneira que nos curamos é sentindo a dor.

- Não sinto dor mãe.

- Eu sei que não, você sente falta - Ela fala dando um choque de realidade nele - Sente falta dela... Eu sei disso, quando eu fui para o acampamento e conheci seu pai, eu achei que nunca iria dar certo, quando fomos embora, a gente se distancio, ele morava longe de mim e por esse motivo a gente acabou brigando, falamos coisas que não deveríamos um para o outro, magoamos um ao outro, e se isso não tivesse acontecido talvez não estaríamos aqui hoje, porque foi essa briga, essa saudade que sentimos, essa culpa, que nós fez ver que nós amávamos, sei que hoje não somos o casal que éramos, somos distantes, e frios mas, vocês não são como nós. E se talvez, tivéssemos demostrado mais quando tínhamos a chance, não seria tudo tão difícil como hoje, então meu filho, se você tem a chance, não complique algo complicado.

- E se for tarde?

- Tentar evitar é pior..- ele a interrompe

- Do que sentir - ele termina fazendo a mulher sorrir - Obrigada mãe, eu te amo

- Eu também te amo meu filho - Os dois ficaram ali, olhando para o teto e não falando nada, apenas aproveitando da presença um do outro...

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E eu que vou ter que ir para escola NAS FÉRIAS, gente burra do caramba.

Endless NightMare ➪ 𝑝𝑎𝑦𝑡𝑜𝑛𝑚𝑜𝑜𝑟𝑚𝑒𝑖𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora