Conhecendo uma a outra | Maralu

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P.O.V Luisa Sonza

Eu me desencontrei com Maraisa quando ela foi buscar bebida, vieram varias pessoas na minha frente então eu resolvi que iria ao banheiro depois me encontrava com ela. 

Após voltar para o lugar, tentando encontrar Maraisa, vi que ela estava acompanhada com outro cara, não pode nem piscar que ela já 'tá' dando o golpe.

Bom, mas eu não iria me deixar vencer tão fácil assim, no momento eu não sabia se estava louca mas eu via na expressão de Maraisa que ela não estava nem um pouco interessada naquele cara, mas também não recuava... Mandei o foda-se e resolvi chegar mais perto, sorrindo inocente para os dois que me olharam.

— Luísa?! — Maraisa pareceu assustada e surpresa. — Eu estava te procurando e não te achei...

— Ah sim, quem é o gato aí? — Perguntei com um pouco de deboche, mas eles não perceberiam isso.

— Prazer, Luís — ele respondeu, mas pouco me importei pro nome dele. — Eu vim fazer companhia para sua amiga enquanto você estava ocupada e deixou ela sozinha — percebi certo cinismo no tom de voz dele e eu o olhei incrédula, enrolei minha língua pra evitar responde-lo com grosseria.

— Eu só tinha ido ao banheiro... Aliás, vim chamar minha amiga — peguei no pulso de Maraisa, apertando com a força necessária, que não a machucasse. — Porque eu preciso de ajuda em uma coisa.

— Que coisa? — Nossa, aquele homem não se tocava nunca?

— Ah, você não entenderia... — Falei abaixando minha voz e sorrindo. — Sabe? Coisas de mulheres.

Após concluir minha fala puxei Maraisa, que estava visivelmente confusa, levei ela até um dos banheiros do local ele  ficava mais longe e tranquei a porta. Virei-me para a morena e sorri.

— Você... Menstruou? — Ela perguntou, seu tom de voz era sério. Me segurei muito para não rir.

— Por quê?

— Você disse que precisava de minha ajuda... E depois disse que era coisas de mulheres — Maraisa perguntou de forma inocente.

Eu a fitei por alguns segundos, sem desviar o olhar e depois me aproximei aos poucos, quando ela percebeu vi que começou a se recuar, até que chegou um momento que não tinha mais saída, pois havia chegado na parede. Eu olhava pra Maraisa com a uma expressão falsamente inocente.

— Sim... Eu preciso muito da sua ajuda — sussurrei perto de sua boca, fitando-a, depois voltei o olhar para seus olhos. — Mas é pra outra coisa.

— O-o qu-que? — Sorri quando ela gaguejou, minhas mãos foram para sua cintura e eu aproximei mais até nossas bocas ficarem quase coladas, agora ela respirava ofegante, e isso só me deixou com ainda mais vontade, estávamos tão próxima que eu conseguia sentir o cheiro de álcool pela sua boca. — Luísa... O que vo-você está...

Não deixei Maraisa terminar o que ia dizer, a puxei pela cintura, o que fez nossos lábios se encostarem, sem dar tempo para ela pensar em se afastar eu a beijei mais forte, passando a ponta da língua em seu lábio inferior, ela suspirou forte e aí que começou o beijo de verdade, pois a permissão veio quando ela abriu a boca e retribuiu meu beijo, com uma das mãos no meu braço esquerdo.

Eu me lembrei que Maraisa nunca havia beijado uma mulher, então lhe daria a melhor experiência possível, apertei sua cintura colando nossos corpos ainda mais e senti-me vitoriosa quando ela também introduziu sua língua, com isso o beijo ficou ainda mais intenso. A morena levou sua mão que estava em meu braço para minha nuca, cada ato nosso indicava que queríamos nossos corpos ainda mais colados, como se isso fosse possível.