Porque eu gosto de você? (Giyushino)

Realmente valeu apena?

Aquela cena perturbou a cabeça de Tomioka, ele respirou fundo e retirou de seu bolso uma seringa, se aproximou cuidadosamente do homem recém morto retirando um pouco do sangue, pegou um pequeno fraco de vidro colocando sangue dentro e guardando em seu bolso logo depois saiu da sala seguindo reto no corredor embusca de qualquer informação, avia outras sala no qual apenas tinha teste e estudos estranho, Tomioka olhou seu relógio vendo que a 8 se aproximava então ele entrou em uma última sala onde se arrependeu no exato momento, avia um cara de costa para ele abrindo uma pessoa deformada no meio com uma tesoura, a pessoa aparentemente estava acordada e tentava gritar porém o pano em sua boca não a permitia, Tomioka silenciosamente se retirou da sala e saiu correndo em direção a saída logo vendo Kokoshibo também, seus olhos demonstravam medo... os dois rapidamente subiram e fecharam o alçapão, uma tontura derrepente atingiu eles.

-Eu não quero retornar para aquele local...-Kokoshibo falou olhando para baixo.

-Como eles tem coragem?... São humanos porra!

Os dois se encaravam com certo receio, olhos assustados e angustiados até sentiram leves empurrões no ombro, Akaza, Shinobu e Kanae os olhavam confusos.

-Está tudo bem?-Kanae perguntou porém ao ver os olhos de medo de ambos ela rapidamente ficou desesperada.

-Eu não quero voltar... Não...-Tomioka começou a sussurrar

-Voltar para onde?-Shinobu perguntou com certo receio.

-Aquele lugar... É um inferno, eles não tem coração... São monstros!

Ambos pareciam confusos até que derrepente Tomioka desmaiou e logo depois Kokoshibo...

Uma Vazio...

Uma sala completamente escura.

Apenas conseguia ver seu próprio corpo.

Estranho.

Porém...

Era agonizante.

Falta de ar...

Seus pulmões pareciam não funcionar corretamente.

O ar era pesado.

Meu nariz não parecia funcionar corretamente.

"Uma luz?"

Derrepente tudo ficou claro, porém embaçado.

"Tão confuso..."

Olhos por todos lado.

"Eles me encaravam?"

Todos me olhavam.

Ambos com raiva ou me julgando.

"O que eu fiz?"

Porque sempre sou eu?

Sempre o foco sou seu.

Sempre quem erra sou eu.

"Sempre eu."

Porque me olham tanto?

Isso é tão estranho...

Sua visão ficava cadê vez mais borrada até que o lugar virou, uma rua.

Um beco sujo entre um colégio e um mercado.

Estava meio escuro porém dava para enchergar perfeitamente.

Tomioka olhou para trás e rapidamente se assustou, olhos arregalados.

Aquele lugar...

"não... Porque isso? De novo não..."

Derrepente a imagem de três adolescentes de aproximadamente 15 anos estavam encostados em uma parede com um garoto de 11 anos no meio deles.