chapter Twenty-six

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(Six x)

O primeiro mês das férias já acabou, só falta mais um mês e aí eu pergunto: Por que viver?

Eu não quero voltar para aquela escola, mas meu namorado quer e eu não tenho dúvidas do quanto Remus é nerd. Até aquele trabalho sobre o amor ele já fez, ele até pediu pra Lily para fazer tudo e fez o meu - eu quis negar, lógico, mas James falou que deveríamos deixar o Remus fazer, se não ia ter barraco.

As coisas ficaram estranhas e boas nesse mês.

Eu comecei a namorar, Remus me trata como um príncipe e eu tenho uma puta sorte, James e Lily se ajeitaram e a ômega não me contou como foi. Ela simplesmente chegou com um anel no dedo na semana passada e disse que estava namorando com o James, mas eu queria detalhes, eu quero detalhes, eu só trabalho com detalhes..., mas eu vou saber, vou sim.

Mais coisas boas; Andromeda foi adotada, mesmo que o abrigo não seja um orfanato uma das professoras novas da área de música gostou de Andromeda e deu um jeito de entrar em contato com assistentes sociais para ter a guarda dela, eu tive um pequeno ataque ao chegar no abrigo com Remus e não ver Andromeda ali. Até que uma das voluntárias me contar sobre a professora que agora é mãe da Andromeda, eu e Remus estamos felizes por ela, o sentimento não poderia ser outro.

As coisas estranhas são os meus pais, mais precisamente meu pai, ele tem me olhado estranho e quase não falado comigo, quando Remus está em casa ele vira as costas e não fala com ele. Minha mãe disse que isso pode ser cansaço da empresa e ele não deve estar sabendo lidar e está jogando em nós, mas eu acho que não.

Eu tenho ficado enjoado demais, marquei de ir ao médico hoje e Henry vai comigo porque Remus foi para a cidade onde ele morava resolver uns assuntos, e eu não estou feliz com isso.

— Quando ele chegar você vai gostar, ele é superlegal — Henry disse e eu ri dele — Sério, vocês vão se dar bem.

— Eu espero, até porque ele é s- — Corri para o banheiro para vomitar.

— Ainda bem que você vai ao médico, isso tem me preocupado pads, eu desconfio de algo, mas sei lá, pode ser só saudade do Remus e seu corpo está bem cansado — Henry disse e eu saí do banheiro depois de escovar os dentes.

— É, pode ser — Eu disse pegando meu celular e nada do Remus mandar mensagem — Eu tô meio mal sabe, eu não queria que ele fosse.

— Olha — Henry abriu a porta do quarto e eu saí sendo acompanhado do alfa — Se ele não fosse ele não ia conseguir o dinheiro para comprar o carro, mesmo depois das coisas que ele passou... Ele precisava ver os pais.

— Se ele souber que a Cissa te contou sobre isso, eles vão pra porrada — Eu disse indo em direção a porta de casa, abrindo e saindo com Henry ao meu lado, ele parecia um guarda costas esses dias. — Ainda não superei a briga dele com o Reg naquele dia.

— Aquilo foi excitante — Henry disse sorrindo e eu o olhei com nojo — Ah, Reg é gostoso demais e quem dera fosse ômega, e aquela briga foi super super legal, Remus apanhou.

— Ele não apanhou — Eu disse entrando no carro e Henry também — Reg jogou sujo, arranhou a cara do Remus.

— E deu um chute no meio das pernas dele, ah Six ele não está aqui, diga que ele perdeu e apanhou.

— Certo — Henry sorriu vitorioso — Ele perdeu e apanhou, e eu achei bem-feito porque ninguém mandou mexer com o Reg.

— Ele passou a mão na sua bunda, se o Remus já me mata pelo olhar só por falar com você imagine se eu pagasse na sua bunda do jeito que o Reg pegou. Aquilo foi desnecessário de ambas as partes.

— Ok, entendi, vamos logo preciso saber o porquê desses enjoos.

-Xx-

— Tudo isso pra fazer um exame de sangue? — Eu perguntei a Henry enquanto entravamos no shopping.

Tínhamos acabado de sair do consultório, eu falei rápido com o médico e ele me receitou umas vitaminas porque segundo ele eu estou parecendo um vivo-morto, ele fez um exame de sangue e o resultado pode ser visto daqui a uma hora no site do hospital. Mas não importa agora, eu só estou com fome, muita fome.

— Cala a boca — Henry riu — Você quase morreu ao ver aquela agulha minúscula.

— Minúscula? Você é doido, aquilo era A agulha.

— Sei — Ele olhou para mim — O que quer comer?

— Sushi, eu estou com muita vontade de comer sushi.

— Você me disse uma vez que não era fã de sushi — Henry disse e eu andei em direção ao restaurante.

— Ah, eu só estou com vontade — Eu respondi.

— Six... Se eu te falar uma coisa, você vai me odiar?

— Só se você falar que está me usando para algo ou que vai me estuprar.

— Nossa cara, pra quê isso? — Henry riu e eu sorri — Não é nada disso, é algo mais íntimo sobre você e Remus.

— Ok — Eu respondi me sentando, logo uma menina apareceu e eu pedi algumas coisas e Henry também — E então, fala.

— Quando você dormiu com o Remus, vocês usaram camisinha?

— Bem íntimo isso — Eu respondi rindo — Não, mas eu tomava remédio e você sabe o quanto é difícil ômegas engravidarem antes de um cio.

— É difícil, mas não impossível.

— O que você quer dizer com isso Henry?

— Posso ver o seu exame primeiro? — Ele tirou o celular do bolso — Eu sei seu nome completo então dá para ver do meu celular mesmo.

— É bem anemia, sei lá — Eu ri — Eu não estou grávido Henry, isso seria louco demais, eu só tenho 17 anos.

— É... — Henry falou olhando para o celular.

— É anemia, não é? Ou alguma doença nova, foda-se só me responde Henry — Eu falei, o rosto dele estava contorcido em uma careta e quando Henry fazia careta não era bom sinal, somos amigos a pouco tempo, mas eu já o conheço o suficiente.

— Se o nome do seu filho for anemia, então é sim.

I love you, nerd  [Wolfstar Version]Onde histórias criam vida. Descubra agora