Capitulo 4: Girassol

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Toni Topaz point of view

-Tudo bem, temos um possível Serial Killer que gosta de Orquídeas. O que faremos? - Pergunto ao meu grupo de Policiais enquanto estavamos em uma reunião diária para discutir sobre o caso.

Orquídeas foram encontradas nas maiorias das vítimas, talvez fosse apenas uma grande coincidência, mas qual era a probabilidade daquilo acontecer? Pois eu não sei, sou de humanas. Mas imagino que seja bem baixa ou nula, então pedi para Kevin investigar cada floricultura dessa cidade para apenas ter certeza quem estava comprando Orquídeas e se essa pessoa irá morrer ou matar alguém.

-Por que todos eles estavam com Orquídeas antes de morrer? Isso não faz sentido - Betty falou confusa, bebendo seu grande copo de café -As próprias viúvas falaram que não receberam aquelas flores e a Paula é alérgica.

-Talvez fosse para a mãe ou tia...- Kevin sugeriu, levantando as sobrancelhas -Uma amante não pode ser descartada. Homens ricos adoram ter amantes. E as próprias esposas afirmaram que eles possuiam uma, no mínimo.

-Todas as amantes gostam das mesmas flores? - Perguntei, ajeitando meu corpo na cadeira desconfortável da sala de reunião.

-Vai ver está na moda agora - Kevin falou, fazendo eu e Betty discordamos da seu chute que não havia cabimento, o ignorando. Escutanos batidas na porta e logo jughead entra, mostrando a "viúva número 2", apelido para separar os casos.

-A senhora Davis está aqui, chegou para o interrogatório - O policial fala dando passagem para o viúva e então fechando a porta.

-Sente-se senhora Davis. Quer um café? - Cooper fala sorrindo de leve para a mulher abatida de luto que concordou, sentada a minha frente.

-Senhora Davis vamos apenas fazer perguntas que serão gravadas para ajudar a investigação, quero que esteja ciente que não obrigada a responder sem um advogado - Faço um aviso prévio, após ligar o gravador de voz e olhá-la atentamente -A senhora afirma que seu marido, senhor Davis, não te entregou um buquê de Orquídeas?

-Sim, ele nunca foi de me entregar flores ou fazer gestos românticos, principalmente sem motivos - Respondeu a senhora que possuia em volta de seus 40 anos, utilizando uma saia longa e uma blusa branca.

-Sabe para quem ele pode ter entregado um buquê? - Pergunto sem cortar contato visual.

-Não, temos uma filha mas ela está fora do país, nunca a vejo sempre ocupada, então não teria motivos para ser para ela - A viúva conta e eu apenas concordo, olhando em meu caderno a próxima pergunta que a faria enquanro Betty entregava o café sem açúcar.

-Seu marido possuia amantes? - Pergunto direta, tocando na ferida e então olhando para a ela que arregalou os olhos.

-Sempre desconfiei mas nunca vi nada, ele saia demais pra procurar diversão - Disse a corna, quer dizer, a viúva envergonhada.

-Entendo senhora, ele não citou nomes? Lugares onde as encontrava? - Perguntei a senhora que prontamente negou, afirmando novamente que não viu ou sabia de nada a mais -Certo, muito obrigada. Logo entraremos em contato.

Kevin se elvanta, ajudando a viúva a se retirar após ela fala tudo o que sabia. O agente a acampanhou até o elevador enquanto Betty me olhava triste, ao saber que não havia provas, não havia nada.

(...)

Meu celular tocou em minha bolsa e logo prontifiquei de pegá-lo, vendo o apelido de Veronica brilhar na tela, então atendi, parando o carro e ouvindo a voz da mulher soar no outro lado da linha.

-Baby, como você vai? - Pergunto para Verônica, levando o aparelho para o meu ouvido.

-Eu acordei agora e estou preparando o almoço mas você não tem muitas opçõesde comida - Ela disse com a voz abafada pela transmissão -O que fez hoje?

Sunrise Flowers - ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora