Pensamentos em itálico.
Naruto pertence a Masahi Kishimoto, não a mim. Caso contrário não existiria essa fanfic, no entanto, Rayane e qualquer personagem original ou mudança de enredo são de minha total autoria.
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Pânico.
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Acordar teve um gosto amargo para Rayane, literalmente.
A sua consciência veio acompanhada de um som agudo e ritmado. As sua pálpebras pareciam pesar muito, já que não se moviam e a ideia de continuar dormindo parecia muito atraente.
O que a impediu, no entanto, foi a sensação incómoda que sentiu no corpo todo, semelhante a ter passado por uma longa semana de exercícios físicos.
Abriu os olhos, com dificuldade, e esperou seu olhar se focar no teto claro e rachado acima dela. Demorou vários segundos para perceber que aquele não era o quarto dela e quando percebeu, respirar tornou-se difícil. As memórias finalmente voltaram a ela.
O medo que ela sentiu ao andar sozinha na floresta, a fadiga resultante de andar no sol por horas a fio, a sensação do corpo dela a bater no tronco grosso da árvore, tudo voltou para de uma vez.
Hiperventilando, sentou-se abruptamente com a mão direita sobre o lado esquerdo do abdômen, logo acima das costelas.
O zumbido agudo que tinha no ouvido direito não a impediu de analisar o pequeno cómodo com paredes pintadas de um verde musgo e cortinas brancas.
Estou no hospital, pensou, quando viu o suporte de soro ao lado da cama. Mesmo aliviada não pôde deixar de sentir que algo estava extremamente errado.
Tinha a cabeça a latejar e a dormência que sentia em no corpo era incómoda. Ao olhar a volta do cómodo simples, Rayane se perguntou onde estava.
A dormência que sentiu no seu interior se intensificou e, instintivamente, olhou para a porta que foi aberta por um homem alto, loiro e de meia idade.
Ele usava uma bata branca e segurava uma prancheta.
—Oh, vejo que finalmente acordou.— Ele pareceu aliviado.
—Como se sente?— ele esticou o seu braço e aumentou a velocidade da intravenosa.
Rayane olhou para ele com apreensão. Eu dormi muito?pensou.
—A minha cabeça dói.—a voz dela quase não saiu e sentia a garganta estava seca.—e os meus ouvidos estão zumbindo.
—Bem, isso é resultado da concussão que você sofreu.-— o médico escreveu rapidamente na prancheta e voltou o olhar para a garota a frente dele. —Para além disso, sente mais algo?
Rayane negou, espantada com a velocidade do médico ao escrever na prancheta.
—Qual é o seu nome?— Rayane foca o seu olhar no do médico e responde, após alguns segundos.
—Rayane.—
—A quanto tempo estou aqui?— focou o olhar no do médico, que começou a se sentir desconfortável.
—Bem, você chegou aqui a dois dias.—ele pousou a prancheta e tocou na testa dela para medir a temperatura.— Sem febre, isso é bom.
—Dois?—a menina respirou fundo
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Wrong Dimension¹
FanfictionE se você se visse forçada a viver numa realidade em que correr em paredes, cuspir fogo e destruir o psicológico de alguém com uma ilusão fizesse parte da rotina? E se você descobrisse que a história não era fictícia? Foi o que aconteceu com Rayane...