Capítulo 2

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Pensamentos em itálico.

Naruto pertence a Masahi Kishimoto, não a mim. Caso contrário não existiria essa fanfic, no entanto, Rayane e qualquer personagem original ou mudança de enredo são de minha total autoria.


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Pânico.
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Acordar teve um gosto amargo para Rayane, literalmente.

A sua consciência veio acompanhada de um som agudo e ritmado. As sua pálpebras pareciam pesar muito, já que não se moviam e a ideia de continuar dormindo parecia muito atraente.

O que a impediu, no entanto, foi a sensação incómoda que sentiu no corpo todo, semelhante a ter passado por uma longa semana de exercícios físicos.

Abriu os olhos, com dificuldade, e esperou seu olhar se focar no teto claro e rachado acima dela. Demorou vários segundos para perceber que aquele não era o quarto dela e quando percebeu, respirar tornou-se difícil. As memórias finalmente voltaram a ela.

O medo que ela sentiu ao andar sozinha na floresta, a fadiga resultante de andar no sol por horas a fio, a sensação do corpo dela a bater no tronco grosso da árvore, tudo voltou para de uma vez.

Hiperventilando, sentou-se  abruptamente com a mão direita sobre o lado esquerdo do abdômen, logo acima das costelas.

O zumbido agudo que tinha no ouvido direito não a impediu de analisar o pequeno cómodo com paredes pintadas de um verde musgo e cortinas brancas.

Estou no hospital, pensou, quando viu o suporte de soro ao lado da cama. Mesmo aliviada não pôde deixar de sentir que algo estava extremamente errado.

Tinha a cabeça a latejar e a dormência que sentia em no corpo era incómoda. Ao olhar a volta do cómodo simples, Rayane se perguntou onde estava.

A dormência que sentiu no seu interior se intensificou e, instintivamente, olhou para a porta que foi aberta por um homem alto, loiro e de meia idade.

Ele usava uma bata branca e segurava uma prancheta.

—Oh, vejo que finalmente acordou.— Ele pareceu aliviado.

—Como se sente?—  ele esticou o seu braço e aumentou a velocidade da intravenosa.

Rayane olhou para ele com apreensão. Eu dormi muito?pensou.

—A minha cabeça dói.—a voz dela quase não saiu e sentia a garganta estava seca.—e os meus ouvidos estão zumbindo.

—Bem, isso é resultado da concussão que você sofreu.-— o médico escreveu rapidamente na prancheta e voltou o olhar para a garota a frente dele. —Para além disso, sente mais algo?

Rayane negou, espantada com a velocidade do médico ao escrever na prancheta.

—Qual é o seu nome?— Rayane foca o seu olhar no do médico e responde, após alguns segundos.

—Rayane.—

—A quanto tempo estou aqui?— focou o olhar no do médico, que começou a se sentir desconfortável.

—Bem, você chegou aqui a dois dias.—ele pousou a prancheta e tocou na testa dela para medir a temperatura.— Sem febre, isso é bom.

—Dois?—a menina respirou fundo

Wrong Dimension¹Onde histórias criam vida. Descubra agora