TONY STARK ON
5 ANOS ATRÁSEstamos em lua de mel a um pouco mais que uma semana, passamos por Paris, Hawaii, e no caminho, eu resolvi que levaria minha garota à Grécia, e aqui estamos. Pra ser sincero, não quero ir embora daqui, provavelmente foi o lugar que mais gostamos de estar, e eu estou prestes a comprar essa porcaria de hotel.
Mas, mudando de assunto, Scott tinha razão, sexo na lua de mel é ainda melhor.
Além do sexo, não consigo descrever em palavras o que é estar com a minha esposa aqui, juntos, acordar todos os dias ao lado dela em um lugar tão bonito, é simplesmente surreal.
Nós transamos na área de lazer da pousada em que estamos hospedados a alguns minutos, então tomamos um banho juntos e eu sai do quarto vestindo apenas um calção de basquete preto e minha rotineira corrente, enquanto minha garota ainda se vestia e secava os próprios cabelos no quarto.
Eu amo a privacidade desse lugar, temos uma casa enorme apenas pra nós dois. A decoração daqui é esplêndida, tem quadros e é completamente minimalista, mas em especial, há um piano na sala principal, perto de uma parede de puro vidro transparente.
Desde que chegamos aqui, esse piano tem me chamado a atenção, mas até hoje não tive coragem de me sentar e olhar para ele de perto, mas hoje, hoje eu pareço estar sendo puxado por um ímã que me leva até ele.
- Droga - resmungo me aproximando no piano e encarando as teclas brancas e negras, automaticamente escrevendo um sorriso saudoso nos lábios, a tanto tempo não toco num desses, a tanto tempo eu não toco, na verdade - Você está me pedindo para fazer isso, não é? - pergunto numa retórica ainda encarando o instrumento.
Ok, não consigo evitar a nostalgia de ter um piano na minha frente depois de séculos sem tocar um desses, é indescritível, eu preciso tentar fazer isso de novo.
Isso mesmo, eu "sei" tocar piano, bom, não treino a bastante tempo, mas quando eu era adolescente, meu pai me obrigou a aprender isso, mas pra ser sincero, eu até gostei, embora não tenha trago isso comigo no decorrer dos anos.
Me sentei no banquinho preto específico em frente às teclas e respirei fundo ajeitando a posição de meus dedos acima das mesmas.
- Ok, vamos lá - abaixo suavemente meus dedos, formando o primeiro acorde - Antes de tudo, vamos ver se essas porcarias ainda são flexíveis - dou risada me referindo aos meus próprios dedos, e dessa vez, os movimento frequentemente formando a melodia da música que queria tocar - Porra, Stark, você não está tão enferrujado assim - sorrio orgulhoso ainda tocando.
Estou tocando o refrão da música "Home" do Edith Whiskers, eu sei que qualquer um que tenha o básico do saber sobre um teclado pode tocar isso, mas depois de tanto tempo, me sinto contente em ainda saber formar bons acordes e não sair do ritmo original da canção.
- I'll follow you into the park, through the jungle, through the dark... - canto um pouco baixo, e um sorriso bobo se forma em meus lábios, droga, todas as músicas, todas as canções, todas as melodias e sinfonias, todas me fazem pensar na minha pequena, parecem terem sido todas escritas pra ela.
Tradução: Eu te seguirei pelo parque, pela floresta e pela escuridão.
- Boy i never loved one like you - a voz de S/A completando a frase da música me faz olhar para ela assustado, ela não deveria estar me assistindo, deveria? Ela cantou, e sorriu, um sorriso tão apaixonante, como se estivesse cantando pra mim.
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Fiksi Penggemar→𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄: "- Eu não tenho história, sou só uma garota num bar! - E eu sou só um cara num bar! - ele completa e ambos riem." • 1° lugar por quatro dias consecutivos na #homemdeferro • 1° lugar por cinco dias consecutivos na #tonystark • 6° lug...