Olá, tudo bem? Espero que esteja tudo bem por aí. Ou não, foda-se. Por aqui tá tudo ótimo por enquanto, caso você tenha se perguntado, o que eu duvido muito. Bom, pra iniciar essa caceta, vou começar me apresentando rapidamente para vocês me conhecerem melhor porque acho que assim vai ficar algo legal. Prepare-se para um discrição de um gay meio padrão que mora no interior e que gosta de mandiocas enormes. Só não se apaixone porque já sou um cara comprometido, beleza?
Meu nome é Thomas Harrison, ou apenas Tom para os amigos mais íntimos. Eu tenho 17 anos distribuídos em 1.75 e 76kg. Moro numa cidade pequena que tem cerca de 200 mil habitantes que se chama Parnaíba — vá no Google saber onde é exatamente — e que é bem preconceituosa. Minha casa fica na parte "nobre" da cidade e é relativamente grande, mas não significa que eu seja rico — não passo nem perto disso. Estudo no último ano do ensino médio numa escola de merda com inúmeros adolescentes idiotas — o que é, sem sombra de dúvidas, algo bem frustante. E, por último, pois no decorrer dos capítulos vocês saberão mais um pouco sobre mim, eu sou gay.
"Tá bem, pra que eu quero saber dessas coisas mesmo? Pensei que ia começar de cara com que foi prometido na sinopse! E mais: se for só pra ficar me xingando toda a hora, eu vou é embora daqui!", você diz, todo impaciente, igual um retardado de merda porque a única coisa que você quer na vida é rola no cu e não sabe pedir com jeito.
Primeiro, acalma esse buraco sujo de bosta. Segundo, se eu falo algo por aqui é porque é importante, mesmo que isso possa parecer irrelevante no momento. Sério, acham mesmo que eu vou ficar falando qualquer coisa por aqui à toa como se eu não quisesse algo em troca? Me poupe e se poupe, cabeça de rola! Meu tempo é curto e valioso, assim como o de vocês, eu imagino.
Antes de você revirar os olhos e continuar com o pensamento de cair fora e pensar algo do tipo "Por que eu ainda tô perdendo meu tempo nessa história idiota se tem outras mais melhores por aí? Aliás, morre num acidente de carro, seu gay de merda, por ser um grande filho da puta comigo!" (eu desejo o mesmo pra você, pode acreditar), vou te dizer o propósito desta parada que pode te fazer ficar por aqui. Ou não.
Bom, o que quero escrevendo essas palavras (palavras, palavras) é apenas narrar como foi que comecei a me relacionar com o meu vizinho gostosão (que é isso que você quer de verdade) e, ao mesmo tempo, contar algumas coisas que aconteceram comigo e dá dicas bem educativas no decorrer dos capítulos. Tipo Sex Education, pra ser mais claro, saca?
Cara, sim, eu já sei que quase ninguém vai querer ficar continuar lendo, pois essa história parece ser uma grande merda assim como você. Mas vai mesmo julgar sem ao menos ler essa porra por completo? Acho melhor ir até o fim para depois dizer o que acharam, hein?! Depois podem criticar o quanto quiserem que eu vou tá bem aqui pra escutar. E rebater, obviamente!
Falando sério agora: mesmo que ninguém queira continuar lendo ou até mesmo não curta meus conteúdos, vou escrever até o final. Não só pra me entreter, mas para tentar a sorte nos concursos da vida e, claro, para deixar meu legado como escritor meia boca que sou.
Pra finalizar saporra: quem continuar a ler, eu vou comer o cu qualquer dia desses. Quem não, vai se lascar *-*
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O Vizinho
HumorThomas sempre observou com atenção Pedro, o amigo gostosão do seu irmão. Foram meses encarando-o sem saber que o mesmo percebia tudo e estava só esperando uma oportunidade para os dois poderem conversar com calma.