Sinopse: Depois da queda da estrela da esperança, os livros que descreviam uma profecia inevitável ficaram com suas páginas em branco, simbolizando um futuro de paz. No mesmo dia da queda da estrela, surge Soulyan, um homem desprovido de memórias e...
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No Reino da Harmonia, havia um poderoso homem que parecia ser de uma terra estrangeira, por conta de suas vestimentas e de sua forma de agir. No dia da coroação, os quinze herdeiros ao trono estavam presentes e aguardavam pela seleção do mais digno. Quem iria cuidar dessa escolha era o conselheiro e imediato do rei antigo, que recebeu o direito de escolher o próximo rei, sendo encarregado de cuidar do reino na ausência do mesmo. Mas alguém apareceu como uma brisa diferente e inesperada.
A coroação seria realizada no jardim das seis rosas eternas, localizado próximo ao castelo, sendo o lugar memorável de antigas coroações. A maioria dos herdeiros estava discutindo violentamente sobre a forma correta que deveria ser feita a seleção. Alguns deles diziam que uma batalha entre todos deveria ser realizada para escolher o mais forte, já outros preferiram que a escolha fosse feita pelo próprio rei.
O conselheiro reclamou sobre a atitude de todos e voltou a esclarecer que era o papel dele, o de selecionar o próximo rei, pois foi o papel a ele confiado.
— Ótimo! Vamos fazer uma batalha, se for esse o desejo de vocês... — Disse o homem estrangeiro, aparecendo de forma inesperada.
— Quem é você? Como ousa desafiar a família real? — Gritou um dos herdeiros.
— Saia daqui imediatamente, estrangeiro estúpido! — Gritou outro dos herdeiros.
— Não podemos aceitar essa atitude em um momento memorável como esse! Se retire! — Disse o conselheiro, com um olhar de desprezo.
Todas aquelas palavras penetrantes e violentas não surtiram efeito algum no estrangeiro. Ele estava disposto a contrabater, sabendo que estava preparado para enfrentá-los. O estrangeiro então, aproxima-se dos herdeiros e bate sua jaqueta preta, assim como também, amarra o seu longo cabelo com uma fita branca que tirou de seu bolso. Ele então aponta para o conselheiro, declarando um desafio de sacrifício.
— O que está dizendo?! Está louco?! — Gritou o conselheiro, espantado com o que ele disse.
— É notável a minha saúde mental e estou falando alto e claro, senhor conselheiro... Sabendo disso, estou declarando um desafio de sacrifício, o que quer dizer que estou disposto a retirar minha vida se eu perder! — Disse o estrangeiro com uma expressão calma.
O povo do reino se espantou com a coragem daquele homem. Todos começaram a chamá-lo de louco. Algumas pessoas até lançaram pedras no indivíduo. Os herdeiros o insultaram de várias formas e exigiram que os cavaleiros reais o tirassem dali imediatamente. Foi um grande tumulto, mas que levou o estrangeiro a sorrir, no lugar de ser atingido de forma negativa pela recusa de todos.
