Sinopse: Depois da queda da estrela da esperança, os livros que descreviam uma profecia inevitável ficaram com suas páginas em branco, simbolizando um futuro de paz. No mesmo dia da queda da estrela, surge Soulyan, um homem desprovido de memórias e...
Música: Todos os direitos reservados para o artista. Não ganho nada com o uso das músicas. Essa música é como uma opening, que você pode ouvir no início da leitura. Lembrando que é apenas uma sugestão de abertura, logo não é nada oficial.
Letra da Música: https://letrasanime.com/anime/quan-zhi-gao-shou/xin-yang-letra
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🌠Livro 1: Estrela Cadente.
Em uma noite sem luar, caiu uma estrela do céu, tão brilhante e rápida que não deu tempo de admirá-la o suficiente. Naquela noite, todos saíram de suas casas á procura de saber onde ela havia caído. Naquela região com poucos vilarejos e quase deficiente de recursos, nunca se ouviu dizer sobre uma queda de uma estrela. O "Reino Independente", como era conhecido toda aquela região, não tinha líderes e nem era importante em comparação aos outros reinos. Depois da queda da estrela, todos começaram a ter interesse por aquele lugar.
Em meio aos fardos de um armazém antigo, localizado em um vilarejo bem pobre, um homem havia acabado de despertar. Ele verificou suas vestes, seu rosto, o ambiente onde se encontrava, mas não conseguiu compreender o motivo para estar ali. Para o seu azar, o responsável pelo local o abordou, mostrando o pior olhar possível.
— O que está fazendo no meu armazém?! — vociferou o senhor com um olhar de fúria. Ele avançou com cautela até o homem misterioso.
— Senhor, eu não sei como vim parar aqui... Também não sei quem eu sou — o homem misterioso se sentia atordoado, enquanto coçava o seu cabelo preto curto com mechas rosas nas pontas, sendo espetado para cima.
— Eu não irei cair nesse papo de perda de memória! Veja só o teto quebrado, você veio por cima do telhado para invadir! — o senhor o observava com firmeza, cruzando os braços em seguida. Sua testa franzida e pulsante constatava a sua impaciência e estresse.
O homem misterioso não entendia como conseguia se comunicar com os outros. Parecia que ele entendia a linguagem daquele lugar, mesmo não sabendo sobre a língua, muito menos onde aprendeu.
— Eu não sei como vim parar aqui, senhor. Deixe-me provar com atitudes! — insistiu o homem, enquanto levantava-se. Suas vestes estavam bastante desgastadas.
— Atitudes?! O que pretende fazer? Não acha que já fez o bastante? — gritou o senhor com um olhar de dúvida, enquanto coçava a sua barba branca. O seu cabelo cinzento estava amarrado em um coque alto.
— Permita-me consertar seu telhado, pois assim o senhor irá acreditar que não sou um ladrão. Depois disso, eu irei embora — o homem sem memórias tentou negociar, mesmo que a pessoa a sua frente demonstrasse zero confiança.
Ele batia sua camisa vermelha e sua calça comprida preta, sendo um conjunto semelhante a uma roupa de lutador. Seu físico ficava bastante evidente, graças a roupa justa, quase que colada em seu corpo. Tinha um excelente porte físico.